11 de setembro: pra ver, refletir e lamentar 

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11 de setembro

Na redação do jornal A Tribuna usando a copiadora. Era esse o lugar em que eu estava no momento em que o primeiro avião atingiu a torre do World Trade Center, em Nova York, naquele fatídico 11 de setembro de 2001. Jamais esquecerei a cena, a redação silenciosa, os olhares incrédulos para a TV que ficava num suporte, no alto. 

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Os telefones começaram a tocar insistentemente e os poucos que estavam no jornal aquela hora (a equipe da manhã estava na rua, apurando matérias) ainda tentavam processar o que viam. Nas ligações, pessoas em busca de notícias sobre parentes e amigos que estavam no local do ataque terrorista. Aliás, nos locais, além de Nova York, Washington e Pensilvânia também foram alvos dos aviões tomados pelos terroristas da Al-Qaeda.

Parecia ficção, mas era real e estava ao vivo, para o mundo todo. Eu ainda não era repórter ali, mas vivia sassaricando pela redação, queria fazer parte da equipe, ir pra rua, fazer entrevistas e ver meus textos publicados. Mas, me contentava com a função de auxiliar do Programa Jornal-Escola, desenvolvido pelo jornal.

Os acontecimentos daquela manhã mudariam a história do mundo, mas eu não fazia ideia daquilo. Estava preocupada com outro acontecimento, esse, sim, agendado para aquele 11 de setembro. Era a assinatura da documentação do apartamento dos meus pais e que, ironicamente, virou um pesadelo para a família. 

Meu pai teve seu 11 de setembro pessoal, pois soube, horas depois de finalizar a papelada no banco, que havia um problema e não fora possível colocar o ponto final após quase duas décadas pagando um financiamento.

Nos dias que se seguiram, acompanhei os desdobramentos dos ataques terroristas nos Estados Unidos, principalmente a cobertura feita pela Folha de S. Paulo, além do noticiário da TV, claro. As cenas eram indigestas e a cada dia, mais uma imagem do pânico nos mostrava inúmeras falhas no sistema de inteligência e segurança da potência do Tio Sam.

11 de setembro

20 anos depois, a geopolítica volta a ter o Afeganistão como assunto, com a recente tomada de poder pelo Talibã e a retirada das últimas tropas norte-americanas. Enquanto o mundo teme que o país volte a registrar situações de violações dos direitos humanos, o 11 de setembro leva à reflexão e consternação pelas 2.996 vítimas do maior ataque terrorista em solo americano.

11 de setembro

Filmes e documentários abordam o antes, durante e o depois daquele dia. Deixo aqui algumas dicas pra você fazer a sua própria leitura deste triste episódio.

Ponto de Virada: 11/9 e a Guerra contra o Terror

11 de setembro
Ponto de Virada: 11/9 e a Guerra ao Terror – Temporada 1 | Copyright Netflix

Documentário em formato de série, com a primeira temporada composta por cinco episódios. Traz depoimentos, entrevistas e cenas impactantes, com o ponto de vista dos sobreviventes. Para entender todo o contexto.

Quanto vale?

11 de setembro
Copyright Netflix

Esse filme aborda a brigada judicial para a criação de um fundo de compensação pelas vidas perdidas no 11 de setembro. É baseado em uma história real e tem o peso do drama que é mensurar a falta de um ente querido. Com Michael Keaton e Stanley Tucci, dois indicados ao Oscar, em atuações sensacionais.

As Torres Gêmeas

11 de setembro
Copyright D.R.

Traz o 11 de setembro sob o ponto de vista dos homens do Departamento da Polícia Portuária, que foram convocados para o local do ataque em Nova York. Faz uma reverência às equipes que entraram nas torres já atingidas e às suas famílias. Com Nicolas Cage.

Voo United 93

11 de setembro
Copyright D.R.

Te coloca no voo da United Airlines sequestrado por terroristas no 11 de setembro e mostra desde o desespero da tripulação e passageiros até o início da reação de todos para tentar recuperar o controle da aeronave. Com cenas tocantes, como os passageiros deixando mensagens no celular para seus familiares, e outras que dão uma ideia da determinação do grupo pra enfrentar os terroristas. Forte.

 
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Fabiana Honorato

Conheça a Coluna de Fabiana Honorato
Jornalista formada há 23 anos, casada com um jornalista também, Luciano, mãe do Lucas e da Lara e em constante transformação para exercer a profissão. Já trabalhei em uma doceria, mas meu salário ficava quase todo lá! Fui estagiária de uma escola de idiomas sabendo falar só o clássico the book is on the table. Como sempre gostei de escrever, de cartas, receitas a esboço de livros, a Comunicação foi meu caminho natural. De lá pra cá, fui de estagiária a editora no Jornal A Tribuna e, desde 2015, vivo as delícias e os perrengues de ser freelancer. Assessoria de comunicação, criação de conteúdo, roteiros, produção de eventos… faço de tudo um pouco e, agora, vou compartilhar a minha paixão por séries, filmes, documentários, programas culturais e outras dicas para você curtir na tela ou fora dela. Espero que você goste do que aparecer aqui no Balaio da Fabi!

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