O empreendedorismo no Brasil vem crescendo a cada ano, mas as altas taxas de desistência em menos de 2 anos de empresa continuam. Existe uma infinidade de fatores que levam a este quadro, mas é inevitável falar que já passamos do tempo de levar questões e debates sobre o empreender para a nossa educação, desde muito cedo. Aproveite descontos exclusivos em cursos, mentorias, eventos, festas e muito mais assinando o Clube 40EMAIS agora! Além disso, ganhe descontos em lojas, restaurantes e serviços selecionados. Não perca tempo, junte-se ao nosso clube!
A educação é a base de qualquer sociedade, nós sabemos, e a educação empreendedora vem como um dos principais vetores de transformação.
A Educação Empreendedora tem como principal objetivo a mudança do modelo mental vigente na comunidade escolar, trazendo conceitos e ferramentas para o desenvolvimento de uma postura empreendedora por parte das crianças e adolescentes, visando uma melhor compreensão do mercado de trabalho e do papel e responsabilidade de cada um de nós na sociedade.[sam_pro id=0_41 codes=”true”]
Ela desenvolve competências e habilidades técnicas e socioemocionais importantes, como o desenvolvimento: da autonomia, da autoconfiança, resiliência, autocontrole, da comunicação, da empatia, do autoconhecimento (consciência dos pontos fortes e limitações), senso de liderança, da educação financeira, autorresponsabilidade, da criatividade, do trabalho em equipe, do estímulo à criação e inovação; além de promover análises de questões-problemas através de um olhar crítico, na busca de soluções.
Esses são apenas alguns exemplos de habilidades desenvolvidas e que estimulam mudanças de comportamento dos educandos e são fundamentais para lidar com os desafios do mercado de trabalho e alcançar um sucesso profissional.
E por que ensinar empreendedorismo nas escolas é tão importante?
Além de proporcionar o desenvolvimento das habilidades já citadas, o empreendedorismo é um dos alicerces da economia de um país. De acordo com um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), a principal pesquisadora de empreendedorismo do mundo, em 2019 eram 52 milhões de empreendedores no Brasil. Destes, mais de 9 milhões são microempreendedores individuais (MEIs), um aumento de 16,7% em relação ao ano anterior. Este mesmo estudo mostrou que o país atingiu 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, que representam os negócios com até 3,5 anos de existência, a maior marca registrada até então. As micro e pequenas empresas (MPEs) geram mais de 13 milhões de empregos e representam 98,9% dos estabelecimentos formais. A força dos pequenos negócios move a economia brasileira. Isso significa que, há 3 anos, as MPEs brasileiras representavam 27% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19, o número de novas MEIs cresceu 8,4% em relação ao ano anterior, com mais de 2,5 milhões de novos registros.
E vale ressaltar aqui que empreender vai muito além de abrir o próprio negócio; é ser capaz de identificar um problema, não se deixar paralisar pelas limitações impostas, transformar ideias em oportunidades e desenvolver soluções, gerando valor para a sociedade.
Assim, investir na Educação Empreendedora nas escolas é proporcionar às crianças e adolescentes o desenvolvimento de competências individuais e coletivas necessárias para enfrentar os novos desafios do século XXI e a inserção em um mercado de trabalho que requer profissionais com múltiplas competências, rápida adaptação e que sejam capazes de promover transformações.
Se queremos mudar o rumo do empreendedorismo no Brasil e reduzir os números de portas fechadas em pouco tempo, temos que pensar em investir também na base, na educação escolar de uma sociedade sob um perfil empreendedor.
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