A vacina que eu – também – quero é todo mundo com mão na teta da vaca

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vacina

Se a gente sair perguntando por aí qual o maior desejo de cada um para este 2021, que, por sinal, já está flertando com a Páscoa, oito em dez devem dizer: vacina. 

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Espero não ter sido otimista ao extremo na proporção, pois prefiro acreditar que qualquer pessoa de bom senso e o mínimo de empatia deseja que todos – TODOS – estejam protegidos, cada qual com a prioridade que lhe cabe. 

Fato é que nunca se desejou tanto uma boa picada como ultimamente. Mas não é da coronavac ou da astrazeneca que quero falar, quero propor uma reflexão sobre outra vacina. 

Em tempos de polarização, apologia à violência, desgoverno, desrespeito e falta de amparo à população talvez sem precedentes na história atual – e desgoverno, e desgoverno, [e desgoverno], precisamos mesmo nos vacinar.

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vacina
Edward Jenner

A palavra vacina vem do latim vaccinus, que significa ‘derivado da vaca’ e tem relação com a descoberta do médico inglês Edward Jenner, inventor da vacina contra a varíola. Jenner se deu conta de que muitas pessoas que ordenhavam vacas não contraíam a doença, pois já tinham adquirido a varíola bovina. Ele, então, extraiu material de uma ordenhadora contaminada e o inoculou em um menino, que manifestou a doença de forma leve e passageira. 

É isso. Precisamos ordenhar mais vacas, oras! Precisamos de anticorpos contra o mal que nos acomete, contra o ódio inoculado nas vísceras da sociedade, dividida em lado de lá e lado de cá, esquerda e direita. 

Por mais horas ordenhando vaca e menos tempo destilando veneno nas redes sociais. 

Mais antídoto, menos veneno! 

Mais ordenha, menos desordem. Tanto tempo tivemos para refletir no último ano, tanto tempo para ordenhar e o que mais fizemos foi odiar. 

Uma dose dessa vacina – podemos chamar de ‘vacina da mão na teta da vaca’ – uma dose apenas, nos traria de volta um bocado da humanidade perdida, da mão estendida, da boa acolhida, das alegrias da vida. 

vacina

Enquanto a Covid infectou – até agora – mais de 10 milhões no Brasil, a doença da intolerância, do ódio e da indiferença multiplica-se em doses cavalares. Já enterramos 250 mil pessoas contaminadas pelo coronavírus; outras centenas de milhares são infectadas emocionalmente porque não se vacinaram, porque não botaram a mão na teta da vaca. E essa vacina, ela não precisa ser armazenada abaixo de zero, ao contrário, pra que ela nos cure, quanto mais calor, melhor. Mais calor, mais amor. 

No final disso tudo, os números não refletirão a verdade, porque quem propaga o ódio ou morre dele, quem espalha mentira ou é vítima dela, quem cultiva o descaso ou nem vem ao caso não vira estatística.

Então, meu povo, vamos à ordenha. Vacina já! E é todo mundo com a mão na teta da vaca.

 
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Diego Brigido

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Jornalista e bacharel em turismo, com especialização em marketing estratégico e gestão de turismo e hospitalidade, com dezoito anos de experiência na Baixada Santista É editor-chefe da Revista Nove e do Guia Comer & Beber e colunista de Turismo e Gastronomia da Revista Mais Santos. Aquariano e inquieto, se aventura nas crônicas e poemas e está às vésperas dos 40.

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