Só ao cruzar o pipoqueiro, na entrada do parque, faltando quinze para as abafadas nove, me dei conta "como podia alguém com mais de trinta, tendo vivido em Santos desde que veio ao mundo, nunca ter pisado no Orquidário?"
Categoria: Diego Brígido
A vacina que eu – também – quero é todo mundo com mão na teta da vaca
Se a gente sair perguntando por aí qual o maior desejo de cada um para este 2021, que, por sinal, já está flertando com a Páscoa, oito em dez devem dizer: vacina.
Quarenta, quaresma – sem confete!
Esta quaresma interminável que insiste em se estender justo no ano em que eu quarento.
E o que você fez?
Nunca fez tanto sentido aquele trecho do hino simoniano do Natal brasileiro que diz “… e o que você fez, o ano termina e nasce outra vez”
Aquele dragão na minha janela
Outra noite, da minha janela, dava pra ver o sol no Japão. Ele brilhava em tons de laranja e banhava de paz toda a gente.
O maníaco do abraço
A pandemia não tem sido fácil, né minha gente? Há alguns dias resolvi começar um treino rigoroso pra mandar às favas essa carência de abraço.
A vizinha Gabi
A vizinha da janela da frente é daquelas cantantes. Mas daquelas que cantam de tudo, o que inclui Padre Marcelo. Ontem foi Mamonas Assassinas, o álbum todo.
Datas comemorativas
Eu não sou bom de datas comemorativas, nunca fui, que o digam meus afilhados, compadres e melhores amigos. Já nem sei quantos aniversários e dias das crianças deixei passar em branco, seja porque não lembro o dia ou porque não lembro no dia.
É que o mundo é muito injusto lá fora
O mundo não era justo lá fora. O mundo era ainda menos justo para aqueles que não se encaixavam nos padrões que sabe-se lá quem definiu. Ele era um desses que não se encaixavam nos padrões que sabe-se lá quem definiu.
Dramas da quarentena aos quarenta
Isso da quarentena estar prestes a acabar quando os quarenta estão a poucos meses de chegar é uma covardia das brabas. Voltar a socializar, após sete meses de isolamento, não está sendo tarefa fácil, sobretudo pra quem começa a sentir o peso da meia idade, que de meia, convenhamos, não tem nada.