O termo inovação vem sendo cada dia mais difundido nas mídias e pela sociedade, mas atualmente este termo parece estar bastante relacionado com as novas tecnologias e com as empresas que as criam, as startups.
Gosto de pensar em inovação como algo que todos podem desenvolver em diversos aspectos da vida, pois o fato de incrementarmos uma diferenciação ao senso comum, com o objetivo de obter alguma percepção de melhoria, por si só já é um processo inovador, seja em que campo for.
A inovação pode ser definida como uma novidade ou melhoria que gera valor para indivíduos e organizações. Diferente do que muitos pensam, não depende diretamente da tecnologia.
Mas como nossa coluna está relacionada à tecnologia, vamos tratar de inovação tecnológica e seus impactos neste momento de pandemia.
A inovação é um fenômeno da economia a partir do qual a humanidade tem transformado sua relação com a realidade. Consideremos, por exemplo, a nossa condição atual.
Podemos acompanhar um concerto em Tóquio sem sair da cama, participar de reuniões disponibilizando documentos simultaneamente com múltiplos amigos ou companheiros de trabalho a distância, fazer compras em um supermercado e receber atendimento médico sem sair de casa.
Também conseguimos fazer uma viagem turística ou um intercâmbio para aprender inglês a partir de um dispositivo de realidade virtual, além de disponibilizar acesso à eletricidade e Wi-Fi a comunidades remotas. São alguns exemplos de inovações que se intensificaram neste ano.
Vamos ficar apenas nestes exemplos e refletir sobre alguns impactos (sem juízo de valor) que resultaram e ainda resultarão.
Maior interação com seus ídolos musicais e economia com ingressos; redução de deslocamentos, que consequentemente reduzem o trânsito nas cidades e melhoram o aproveitamento do tempo; ampliação das possibilidades de trabalho fora do ambiente das empresas; extinção de algumas ocupações de trabalho e surgimento de novas profissões; desenvolvimento de novas habilidades para um grande contingente de pessoas; redução dos riscos de acidentes na rua; redução de filas e de contaminação em ambientes médicos; aumento de conhecimento cultural; facilidade de possibilidades de acesso a lugares distantes ou fora do alcance financeiro; rapidez no aprendizado de idiomas com custo reduzido e integração de cerca de 50% da população a rede mundial de computadores.
Esses são apenas alguns impactos imediatos que redundarão a outros infinitos impactos.
Uma das consequências de tudo isso é o enorme crescimento do valor das empresas que disponibilizam as ferramentas de videoconferência e o acirramento da disputa pela liderança entre elas.
Apenas durante a pandemia, as ações da Zoom Video Communications dispararam 136%, se destacando como um serviço líder, ao lado da Microsoft e Cisco.
Diante desse panorama, a companhia de Mark Zuckerberg (que inclui Facebook e WhatsApp) liberou um recurso que permite que o aplicativo Messenger realize chamadas em vídeo com até 50 participantes, e que já atinge mais de 700 milhões de contas por dia realizando videochamadas.
Nesse ambiente de rápida inovação digital é que estamos inseridos e nos cabe, independentemente da posição social, intelectual, profissional ou etária, estarmos atentos aos impactos que ocorrerão em nossas vidas.
- Inovações tecnológicas nas relações de consumo - 29 de março de 2021
- Mudanças no mercado de trabalho relacionadas às inovações essenciais - 1 de março de 2021
- Inovações recentes no setor da educação antes e durante a pandemia - 15 de fevereiro de 2021
Muito Bom João! Parabéns pelo texto! Esta pandemia está possibilitando que as pessoas usem sua criatividade para inovar cada vez mais! O mais interessante é que muitas invenções ficarão, mesmo após a pandemia.