O dia 16 de julho será sempre o dia da Lara, minha filha, que há 11 anos completa o time da nossa família. Então, hoje, não tem dica de filme, documentário e nada do tipo, pois o Dia da Lara me leva a falar de alegria, desafio, riso solto, impulsividade e amor.

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Já falei aqui sobre alguns filmes que retratam a maternidade sob vários aspectos. Mas nada se compara à vida real, à maternidade sem filtro. E, no meu caso, ela é em dobro, ainda tem o Lucas, primogênito.

Mas, como o aniversário é da Lara, é dela que falarei. Ela que chegou quando bem quis, assim sem avisar, tirando tudo do lugar na nossa vida. Estreou no mundo berrando muito, como se estivesse avisando pra todos: nasci!

Lara foi uma atração na maternidade. E não só pela beleza. Mas porque ela não deixava ficar com as mãos cobertas, e mesmo com poucas horas de vida, dava um jeitinho de soltar os braços, para espanto das enfermeiras.

Para mamar, Lara me ensinou como queria ser alimentada, não o contrário. E foi assim até desmamar, como, quando e quanto ela queria. Não o contrário.

E pra mamãe de segunda viagem, tudo parecia que seria mais fácil. Só que não. Tivemos muitas e muitas noites em claro, eu e ela, e muitas tardes de choros, meu e dela. Ela de cólica, eu por exaustão. Sobrevivemos, crescemos e nos transformamos também.

Ela sempre querendo estar um passo à frente de tudo, eu querendo estar na retaguarda para ajudá-la. Nesse movimento, chegamos à pré-adolescência. E, de novo, estou aprendendo a ser mãe da Lara, nesta nova e desafiadora fase.

Não há receita, nem regra e a pandemia trouxe mais dificuldades para a relação pais e filhos. A gente vai derrubando barreira por barreira, tentando ficar por dentro das músicas, das séries, dos tiktokers todos!

E nesse décimo primeiro 16 de julho com a Lara em minha vida, eu quero cada vez mais entender e estar dentro desse mundo dela, entre makes e colares, gargalhadas e choros, mas sempre junto com ela e esse amor que preenche tudo.