Economia Criativa: Aposte nessa ideia!

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economia criativaSemana passada Santos foi Capital Mundial da Economia Criativa. O Evento foi organizado pela Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). E teve como tema ‘Criatividade Caminho para a Igualdade’ e pela primeira vez foi realizado na América Latina. Com destaque no segmento cinema, área onde Santos está e com mais de 70 grupos e festivais ligados ao audiovisual.

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A conferência teve foco no papel da cultura e da criatividade na redução das desigualdades sociais e econômicas e na revitalização dos espaços urbanos, promovendo o intercâmbio e a reflexão sobre as atividades da rede de cidades criativas em linha com as prioridades globais da Unesco. Pelo menos 300 pessoas, sendo 50 prefeitos de cidades do Japão, Equador, Arábia Saudita, Peru e Turquia, estarão presentes. Além de atividades técnicas, voltadas ao público convidado, o evento terá uma exposição aberta à população em geral. 

Tudo foi concentrado no Centro de Convenções, da Ponta da Praia. Mas teve muitas outras intervenções pela cidade principalmente no Centro Histórico que foi palco de shows, feiras e atividades ligadas à economia criativa, com ênfase na gastronomia, cinema, música e outras tendências do segmento. Passeios monitorados também serão realizados. E foi incrível, quem pode participar contou também com muito conteúdo através de todas as palestras realizadas. Uma verdadeira troca de experiências.

Mas todos sabem o que é exatamente Economia Criativa e como aproveitar todo seu potencial?

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A economia criativa é o conjunto de ações e atividades relacionadas à cultura, tecnologia e criatividade que geram receita e impacto na economia.

Dentro do setor econômico, é possível dizer que está relacionada à produção, distribuição e criação de bens e serviços criativos.

Entende-se por economia criativa desde a composição de uma música, à criação de um aplicativo que resolva problemas do cotidiano, passando pela produção da sua série favorita.

Aquela canção que tocou no rádio quando você estava indo trabalhar ou a janta que pediu pelo IFood dias atrás, tudo isso é fruto da economia criativa.

Entendeu como essa área faz parte de nossa vida todos os dias, sem que a gente perceba?

Tudo que faz parte dessa cadeia gera muita receita. De acordo com dados revelados pelo SEBRAE, atividades enquadradas como economia criativa representam quase 3% do PIB nacional.

Para se ter ideia, a geração de receita deste segmento no Brasil é superior a países de primeiro mundo, como Itália e Espanha, por exemplo.

Ainda estamos atrás de França, Reino Unido e Estados Unidos, que são superpotências também neste quesito, mas a verdade é que o Brasil está entre os principais produtores de economia criativa no mundo.

Diferente de setores tradicionais da economia, como agricultura, comércio e indústria, que produzem riquezas a partir de bens palpáveis, a economia criativa está muito associada a produtos cujo foco está no conhecimento artístico, cultural e tecnológico, com geração de receita a partir das experiências, lazer e facilidades geradas.

Enquadram-se dentro desse ramo atividades como arquitetura, publicidade, design, jornalismo, rádio, televisão, cinema e até mesmo artesanato.

E as oportunidades não param de crescer, especialmente para profissionais criativos, com a mente aberta, que estão conectados com as tendências e pensam no futuro.

Como funciona a economia criativa no Brasil?

Já reparou a quantidade de festivais de música, espetáculos teatrais, feiras ao ar livre e filmes que são produzidos no Brasil todos os anos? Isso sem falar em campanhas publicitárias que consumimos diariamente na TV, rádio, jornais e redes sociais.

Esse volume de atividades culturais gera mais de 850 mil empregos formais no país, isso sem falar de quem trabalha como freelancer ou prestador de serviço para o segmento.

As áreas que mais empregam dentro da economia criativa no Brasil são arquitetura, engenharia, design, moda e publicidade.

Mas ainda se enquadram dentro desse contexto cinema, música, comunicação, games, artes visuais e televisão.

Os segmentos dentro da economia criativa podem ser separados em 4 grupos, no Brasil:

  • Consumo (design, arquitetura, moda e publicidade)
    • Mídias (editorial e audiovisual)
    • Cultura (patrimônio e artes, música, artes cênicas e expressões culturais)
    • Tecnologia (P&D, biotecnologia e TIC)

    Em 2011, foi criada a Secretaria da Economia Criativa (SEC), que tem por objetivo planejar, promover, implementar e coordenar ações que possam fortalecer a economia derivada das atividades culturais no Brasil.

Espero que não tenha ficado nenhuma dúvida sobre economia criativa, e para quem teve oportunidade de acompanhar essa última semana, e quer se aprofundar mais, basta ir em uma Vila Criativa de Santos, temos várias em vários bairros e a estrutura é excelente. Além de uma variedade imensa de cursos. Fica a dica!

Uma ótima semana a todos 😊

Grande abraço

Selma Cabral

 
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Pois é olha eu aqui de novo. O que era para ser um quebra galho, foi ficando e fui me empolgando e compartilhando dicas, sugestões de negócios, planejamento e principalmente mudanças. Pensei muito em um nome bacana para essa nova coluna, demorei, mas o nome já estava na minha mente e assim surgiu o Segundo Tempo, mas não de jogo nada disso. É um segundo tempo de virada de vida, de recomeço, novos objetivos, novos desafios e minha humilde contribuição para encorajá-los a se desafiarem. Sim porque a vida é um eterno desafio, ajustes, recomeços....... Como todo mundo eu também precisei me recolher, reavaliar e recomeçar, com novas ideias e projetos talvez mais bem organizados ou não, isso só o tempo dirá, porque o bom é exatamente isso: MUDAR, ajustar o que não nos serve mais seja na vida pessoal, no trabalho, pensar em novos projetos, ou melhorar o antigo. O importante é nos darmos um segundo tempo para mudar tudo. Sempre gostei muito de duas frases: Seja a Mudança e Toda ação importa – Para mim são como um mantra, não adianta criticar se não faço nada para mudar e não importa o que vou fazer, mas qualquer coisa por menor que seja importa! Espero que gostem desse meu novo espaço de compartilhamento de ideias e muitos já me conhecem da coluna Turismo & Ideias e das Mentorias que faço por aqui também. Grande abraço!!

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