Janelas do paraíso 

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paraíso

O conceito de paraíso pode variar bastante, mas uma coisa não muda: todo mundo  tá sempre atrás de um atalho pra chegar em algum lugar dele. O que a gente demora a entender é que o paraíso nem sempre é um lugar – e que o inferno, normalmente, são os outros.

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Essa busca incessante pelo punhado de vida no paraíso, como se ele estivesse sempre lá na frente, inalcançável, nos cega para os oásis que surgem no caminho. E você pode dizer – ah, mas oásis não são reais. Ora, e paraísos são?

A grande verdade é que os melhores paraísos do mundo não são lugares e nem estão lá adiante esperando que os exploremos. Os paraísos de verdade são momentos, as vezes, pessoas (as que não são o inferno, obviamente). E eles aparecem, assim, num supetão. Num almoço despretensioso numa sexta de verão. 

E como todo paraíso que se preze vão deixando, sorrateiramente, o dia mais claro, a vida mais leve, mas não sem emoção. Aliás, taí uma forma de descobrir se a gente encontrou o tal oásis no meio da aridez do deserto: o coração tem que estar em paz, com doses moderadas de emoção. Não, definitivamente, os paraísos não são turbulentos. 

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O desafio é treinar o olhar pra não passar batido pelo Éden, porque, como eu disse, ele pode estar mais próximo do que a gente imagina. Ali, à vista da Varanda, do feed, da fresta. E a gente insistindo naquele inferno vicioso que, bem, não fode e não sai de cima. 

Paraísos são inspiradores. E também são inspirações. Paraísos cantam, dançam, dedicam, gargalham. Paraísos te elevam, te fazem flutuar como livros com asas, tomados de humor, amor e poesia. Naquela tarde boemia de sábado, naquela mesa que samba, com caipirinha e sexo na cabeça. No parque, na vila e na terceira garrafa de vinho.

Paraísos são inesperados. A gente sabe que encontrou, porque não quer mais ir embora. A gente sabe que encontrou porque a aridez deu lugar ao frescor. A gente sabe que encontrou justamente porque já nem procurávamos mais.

A regra é simples. Não há porta para acessar o paraíso, mas há muitas janelas, nem sempre escancaradas, mas com frestinhas por onde se é possível sentir a brisa quando ela bate. 

Quando a vontade de ficar é infinitamente maior que o medo de errar, pode apostar que estamos em algum lugar do paraíso.

O resto… o resto é o mesmo inferno de sempre.

 
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Diego Brigido

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Jornalista e bacharel em turismo, com especialização em marketing estratégico e gestão de turismo e hospitalidade, com dezoito anos de experiência na Baixada Santista É editor-chefe da Revista Nove e do Guia Comer & Beber e colunista de Turismo e Gastronomia da Revista Mais Santos. Aquariano e inquieto, se aventura nas crônicas e poemas e está às vésperas dos 40.

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