O botão da memória

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Em junho de 2011, cobri para A Tribuna e Expresso Popular as finais da Libertadores entre Santos e Peñarol. Ao meu lado, Marcelo Hazan, atualmente no site Goal.com. A primeira partida foi no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai.

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Rodolfo Rodríguez

A preocupação com a erupção de um vulcão no Chile, responsável por atrapalhar muitos voos, colaborou para que chegássemos no sábado, quatro dias antes da partida, que aconteceu no dia 15 daquele mês, e já com a primeira entrevista marcada, por telefone e ainda no Brasil, com o ex-goleiro Rodolfo Rodriguez. Ele foi ídolo do Santos nos anos 1980 e do Nacional, do Uruguai, grande rival do Peñarol.

Rodolfo nos recebeu na casa dele, em Montevidéu, na noite daquele mesmo sábado. Ficamos lá mais de uma hora para a matéria, publicada na segunda-feira, 13 de junho de 2011. Pelo carinho ao Alvinegro, gosta sempre de conceder entrevistas em português. E assim foi, falando de sua carreira e sobre o adversário santista na decisão.

 

Um momento, porém, marcou-me. E não está na matéria, até porque não era relevante para o texto. Comentei com ele que, quando criança, sempre o relacionava ao goleiro do time de futebol de botão do Santos, o primeiro dos mais de 20 e tantos que tenho até hoje. Ganhei o jogo em 1985, quando tinha 6 anos, como lembrança de uma festa de aniversário que fui. É exatamente esse da foto, já amarelado pelo tempo.

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Embora não acompanhasse futebol com tanta atenção naquela época de criança, como vim a fazer a partir de alguns anos depois, ouvia muito a respeito de Rodolfo Rodriguez. E sempre achei o goleiro, retratado em diagonal e com o número 1 às costas em destaque, parecido com ele, embora não tivesse rosto. Era o arqueiro da época e, por isso, inevitável a ligação.

No momento em que comentei, a reação dele não foi muito intensa. Talvez até menos do que eu esperava. Provavelmente porque eu disse isso já no fim do bate-papo. Ou porque ele não tenha relacionado o que eu falei à imagem que tenho. Ou as duas coisas. Mas não poderia deixar de acionar esse botão da memória naquele instante para que eu fosse embora feliz.

 
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Eu nasci em Santos no dia 23 de fevereiro de 1979. Trabalhei de 2003 a 2018 nos jornais A Tribuna e Expresso Popular. Fui repórter setorista do Peixe por mais de quatro anos, viajei para vários países em função do time e, mesmo fora da cobertura diária do clube, continuei colaborando bastante na cobertura. Entre 22 de janeiro de 2019 e 31 de julho de 2020, fui um dos subeditores do Santaportal, integrante do Sistema Santa Cecília de Comunicação. Desde 4 de maio de 2021, integro a equipe do Portal e Revistas Mais Santos. Tenho um acervo de vídeos (em diversos suportes), revistas, jornais e muitos itens de memorabilia, tudo ligado à memória do esporte (futebol, em especial) e da TV, que você pode conferir no www.youtube.com/user/Arquivos1000. Também mantenho o www.youtube.com/c/S%C3%B3EsportesOficial, em parceria com o amigo e também colunista do 40eMais, Anderson Firmino.

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