O meu Ulrico Mursa

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Ulrico Mursa
Agência Briosa

A situação era convidativa: baile de Carnaval na Associação Atlética Portuguesa. Era pertinho de casa, certeza de diversão. E era mesmo, mas não no salão. Confetes e serpentinas perdiam feio em interesse para uma bola e o gramado do Estádio Ulrico Mursa devidamente à disposição dos pequenos candidatos a jogadores de bola. Pouco importava se havia formigueiros no campo – e haviam mesmo. 

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A “Burrinha” merecia um carinho especial. Mas, na infância do pequeno torcedor, pouco ou nada ouvia dos jogos daquela equipe rubro-verde. Foi na adolescência que acompanhei a escalada da Briosa rumo à elite do futebol de São Paulo. Era um time de primeira. E o Estádio de Pinheiro Machado, o seu templo. Não estive no jogo do acesso, em 1996, mas me lembro de cada detalhe passado pelo rádio. Cabeceei junto com Otacílio na hora do gol inesquecível. 

Éramos de primeira. Trazia (nem sempre, é verdade) Corinthians, São Paulo, Palmeiras para aquele campo dos sonhos do menino folião. As surpresas eram reservadas para o Santos. Como a vitória diante do campeão brasileiro de Robinho e companhia, numa certa noite chuvosa. Time de elite, osso duro de roer. 

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Vieram as quedas sucessivas de divisão. O purgatório na Segundona e nova escalada – no momento, na Série A-2. O menino virou jornalista, mas ainda é torcedor. Sempre é tempo de cumprimentar Walter Dias em sua cabine de som, pedir uma paçoca pro Zé do Amendoim, dar um alô pra Cachopinha, reencontrar amigos, lembrar com saudade do seo Serrinha. Também me deleitava com as apresentações de gala das Sereias da Vila

Veio a pandemia. Portões fechados. Veio o leilão da União. Futuro incerto. Um grupo peralta arrematou boa parte do terreno que circunda o campo dos sonhos. O que vai fazer ali? Não se sabe ainda. E o futuro do velho Ulrico Mursa, aquele da primeira arquibancada de cimento do Brasil? Resta torcer. Amor não se vende. E nem memória. Ainda bem.

 
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Anderson Firmino é jornalista formado em 2001 pela Universidade Católica de Santos (UniSantos). Trabalhou no jornal A Tribuna entre 2006 e 2018, onde foi repórter, editor-assistente e subeditor do portal de A Tribuna). Atualmente, é repórter da Revista e portal Mais Santos. Também é apresentador do programa 3 em Pauta, da Rádio Ômega Web, e atua na Agência Só Esportes.

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