Se tem uma coisa que ninguém resiste é uma boa praia!

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praia
Daniel Vianna/Mtur

No Brasil temos muitas opções de praias incríveis e lindas em locais poucos conhecidos e que a maioria só são descobertas quando algum famoso vai até lá e começa a falar, aí todo mundo que ir conhecer e num instante o local se torna o point da galera.

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Então essa semana resolvi falar sobre uma praia lindíssima conhecida como Caribe Catarinense.

A combinação entre o verde da Mata Atlântica intocada, o azul-transparente das águas e as areias finas e claras renderam à Ilha do Campeche o apelido de Caribe Catarinense ou Caribe de Floripa. …

Essa mistura de natureza e história faz da Ilha do Campeche um passeio imperdível para moradores e turistas. E é daqueles lugares lindos, que não dá para esquecer de conhecer em Floripa!

A ilha tem uma praia de águas cristalinas, tranquilas, ideais para relaxar. Além de ser conhecida por sua beleza, é também um patrimônio arqueológico, já que possui inscrições rupestres de grande valor.

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Para conhecer a ilha, é preciso ir até a Praia da Armação ou Praia do Campeche, onde se pega uma pequena embarcação que faz a travessia até o local. É um passeio lindo, com duração total de praticamente 5-6 horas. Para quem procura tranquilidade, sugerimos ir em um dia útil, quando a ilha recebe menos visitantes!

A pequena Ilha do Campeche faz parte de uma unidade de preservação, com número de visitantes diários limitados. Para a maioria das pessoas, a maior atração do local é a sua praia, que, com areia clara e águas límpidas, oferece um cenário realmente exuberante e um refrescante mergulho.

Outra atividade que muita gente desconhece, mas é oferecida no local, são as caminhadas ecológicas pelo lado leste da ilha, que são feitas apenas na companhia de guias. Essas caminhadas não têm muita dificuldade e levam a conhecer áreas da Ilha do Campeche menos exploradas, onde ficam inscrições rupestres e oficinas líticas de milhares de anos. O passeio é interessantíssimo, rico em informações, tem paisagens incríveis e permite conhecer uma parte da história de Santa Catarina que outros locais não mostram. São dois tipos de caminhadas guiadas disponíveis.

praia
Caio Vilela/MTur

A estrutura na Ilha do Campeche é boa, tem lanchonete, um restaurante e locais em que é possível alugar guarda-sol e cadeira de praia. Todo o lixo produzido na ilha é levado ao continente por barcos, então é importante ficar atento ao fato de que o lixo que você produzir deve ser coletado.

Como chegar à Ilha do Campeche:

O trajeto até a Ilha do Campeche pode ser feito a partir de duas praias: a forma mais tradicional é partir da Praia da Armação, onde fica uma associação de barqueiros. São cerca de 20 pessoas em cada embarcação e o trajeto leva em torno de 40 minutos.

A permanência na ilha dura em torno de quatro horas e pode ser combinada com a pessoa que fará seu transporte de retorno. As saídas da Praia da Armação ocorrem entre 9h e 12h30.

Vale lembrar que o número de visitantes na Ilha do Campeche é limitado por dia, então, caso visite o local em período de grande procura, a quantidade máxima de visitantes para o dia pode ser atingida rapidamente. Se possível, compre seu trajeto com um dia de antecedência ou faça reserva para o transporte da Praia da Armação.

A segunda opção, e ainda pouco popular e mais cara, é partir da Praia do Campeche em uma lancha. O trajeto é mais curto, já que a Praia do Campeche fica mais próxima da Ilha do Campeche.

Sítios Arqueológicos:

Com mais de 100 petróglifos distribuídos em 10 sítios arqueológicos, nove estações líticas, monumentos rochosos e sítios de ocupação, a Ilha do Campeche foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan no ano de 2000 como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional.

Segundo pesquisas arqueológicas, o local possui sozinho mais inscrições rupestres que a Ilha de Santa Catarina, a Ilha do Arvoredo e a Ilha das Aranhas, todas juntas. Entre os sinais deixados pelos povos antigos estão símbolos geométricos, flechas, zoomorfos, antropomorfos e as máscaras, também encontradas nos costões da Praia do Santinho.

Vegetação Nativa

A mata atlântica abundante na Ilha começou a ser modificada já com os primeiros colonizadores europeus. O principal foco era o pau-Campeche, que dá nome ao local e que, a exemplo do pau-brasil, era largamente utilizado para tingir tecidos. Além do extrativismo, a vegetação deu lugar a plantações de mandioca que alimentavam os pescadores estabelecidos na Ilha. Com o tombamento da Ilha, tanto a degradação por extração quanto o cultivo de plantas exóticas deram novamente espaço à floresta ombrófila densa, que hoje ocupa uma área de 52 hectares.

Fauna em Desequilíbrio

Com a ocupação da Ilha pela Associação Couto de Magalhães, alguns animais exóticos foram inseridos no local para que exterminassem escorpiões e para que servissem de caça aos pescadores que porventura ficassem isolados por conta do mau tempo. Com isso, macacos, quatis, galinhas e patos passaram a fazer parte do ecossistema, provocando desequilíbrio ecológico.

praia
Caio Vilela/MTur

Com a mudança de objetivo da Associação de Caça e Pesca Couto de Magalhães para Preservação da Ilha do Campeche, os macacos e patos foram eliminados da Ilha. No entanto, os quatis ainda permanecem no local se alimentando, não apenas de minhocas, frutas e insetos, mas também de ovos de pássaros como o tiê-sangue, que está ameaçado de extinção e de alimentos fornecidos pelos turistas, como batata frita, salgadinhos, arroz, peixe frito.  Portanto, pede-se que não alimentem os animais, pois eles passam a deixar seus habitats para irem em busca de guloseimas. Assim, quando não encontram alimento, vasculham as lixeiras, mordem as pessoas e trazem riscos de doenças, como a raiva. Isso pode causar um impacto ambiental. Ao se alimentarem de frutos, por exemplo, eles cumprem o ciclo e um papel ecológico para o meio ambiente. Algumas sementes germinam depois que passam pelo intestino e estômago desses animais.

Os barcos que chegam à Ilha atracam diretamente na Praia da Enseada. Com cerca de 400 metros, esse é o único ponto da ilha em que os visitantes podem ficar.

Trilhas Monitoradas

Para conhecer as trilhas, costões, sítios arqueológicos e os monumentos rochosos é necessário contratar os serviços de monitores credenciados pelo IPHAN. Existe uma taxa para realizar as trilhas, onde a verba é destinada ao pagamento da equipe de monitores, manutenção da ilha e o restante vai para o fundo de manejo e conservação da Ilha do Campeche. O passeio com trajeto mais longo só pode ser realizado com agendamento prévio e por visitantes com uma boa condição física e portando calçados apropriados (tênis).

O passeio com mergulho em trilha subaquática dura aproximadamente 1h30 minutos, junto com valor (se informar sobre valores) está incluso o aluguel de roupa de neoprene, máscara, snorkel, nadadeiras, o acompanhamento de um monitor exclusivo para cada grupo de 04 pessoas e transporte até a trilha em embarcação de pesca artesanal.

É expressamente proibido percorrer as trilhas sem o acompanhamento de monitores credenciados (camiseta azul), portar alimentos e bebidas em latas ou garrafas, principalmente alcoólicas, exceto água e isotônicos. Também é proibido acampar, fazer fogueiras, levar ou coletar animais, conchas e plantas e subir nas pedras e costões nas extremidades norte e sul da praia.

Durante a temporada de verão há salva-vidas monitorando os banhistas na praia, e a remoção de pessoas, em casos de emergência, é feita somente por barco ou helicóptero.

Na ilha não há recipientes para o descarte de lixo de qualquer tipo, logo, é imprescindível levar sacos plásticos para armazenar todos os resíduos produzidos e trazê-los de volta com você no barco.

A visitação a Ilha do Campeche está condicionada às condições climáticas, podendo ser fechada a qualquer momento, por motivos de segurança dos visitantes e de conservação do patrimônio. Para que a preservação deste frágil ecossistema seja efetiva, são permitidos no máximo 800 visitantes por dia no local.

O ideal é se informar sobre horários de visitação com antecedência. Como tudo né minha gente. Tem lugares que não dá ir chegando do nada. Então, o bom é informação correta e de qualidade. E obedecer às regras é sempre melhor para não transformar seu passeio num pesadelo.

Uma ótima semana a todos e até a próxima 😊

Selma Cabral

Fonte: https://guiafloripa.com.br/turismo/ilhas-florianopolis/ilha-do-campeche

 
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Selma Cabral

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Olá, sou Selma O S Cabral, turismóloga por paixão e, dentre os vários trabalhos que realizei no Turismo, fui, durante 08 anos, Diretora na empresa Estação do turismo em Santos/SP, onde desenvolvi diversos cursos de Capacitação de mão-de-obra voltados para o Turismo. Também criei vários Eventos em parceria com a Incubadora de Empresas de Santos Atualmente sou Diretora da empresa Turismo & Ideias.

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