Por Fabiana Honorato
Os dias andam loucos demais por aqui e a rotina não tem sido generosa comigo. Ou com todo mundo… Mas, quando sobra um tempinho eu me jogo na cama, pego o iPad e vou ver algum filme ou série que ficou em aberto. No caso, que eu não consegui ver porque meus olhos não ficaram abertos!
Minha lista recente é muito eclética, assim como serão as indicações deste texto. E pra começar vamos com uma sugestão que é a cara de Santos (SP), totalmente 013 com brisa de maresia. Falo do documentário Chorão: Marginal Alado, que conta a história de Alexandre Magno Abrão, vocalista da banda Charlie Brown Jr.
Toda a intensidade deste artista é retratada em entrevistas com familiares, amigos, músicos, e produtores que traçam várias nuances do perfil de Chorão. É uma volta ao passado, pra quem curte o som do Charlie Brown Jr, com direito a relembrar a trajetória incansável de Chorão pra levar a banda ao sucesso.
Não há grandes revelações, mas a linha do tempo traçada no documentário acaba humanizando a figura do vocalista, por vezes explosivo e até briguento. Inúmeras imagens de Santos, shows lendários e, também, todo o drama que ele viveu pela dependência das drogas – que resultou em sua morte.

Da música eu pulei para o tema saúde, devorando a primeira temporada da série Diagnóstico, protagonizada pela médica Lisa Sanders, colunista do The New York Times Magazine e consultora da série House. Ela escreve sobre pacientes com sintomas misteriosos e como são diagnosticados.
A série aborda justamente casos desafiadores, de pessoas que não têm um diagnóstico e sofrem grande impacto em sua vida por isso. Para esse projeto, a médica analisou o histórico de saúde desses pacientes, conversou com eles e contou o caso em sua coluna, convocando a galera, ou seja, os internautas, a participar do processo.

É muito legal ver as ideias de diagnósticos que são enviadas para o paciente do caso, que vão desde curiosos até especialistas mesmo. E toda essa construção de relatos e experiência sinaliza para as possíveis respostas, levando uma esperança aos pacientes em busca de respostas.
Eu virei fã da doutora Lisa, ela é médica com M maiúsculo, totalmente dedicada a resolver o problema dos pacientes. Vale demais!

Agora vem o filme que me fez perder 2 horas e 2 minutos da minha vida: Mãe! Um elenco com Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Ed Harris e Michelle Pfeiffer me fez clicar sem pensar duas vezes. Antes tivesse lido mais sobre o título.

Até que começa legal, meio misterioso com ar de suspense, mas depois a coisa vai ficando louca num nível… tipo sem pé nem cabeça, ou, sendo mais literal, sem teto e parede. É cheio de simbologias e basicamente aborda a relação de um escritor com a sua casa. Preciso ser sincera, então, se você quiser ver, saiba que tem grandes chances de terminar com essa sensação de: o que foi isso?
Prometo vir com mais dicas interessantes nas próximas colunas!
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