Um domingo diferente…

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domingoVocê já fez turismo no seu bairro? Ou no bairro mais próximo? Que tal começar a conhecer as redondezas? De vem em quando vou mostrar aqui para vocês como é gostoso passear e aproveitar as maravilhas que existem ao lado de casa e nem percebemos, ou apenas pelo fato de estar tão próximo deixamos sempre para depois. E somos muitos privilegiados por morar numa cidade linda e cheia de encantos. domingo

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Passar um domingo em Santos nos proporciona muitas aventuras, nos dá possibilidades incríveis de passar um dia que pode ir do mar ao centro histórico, de um simples passeio de bike pela Orla da praia, a um almoço no shopping, ou em um restaurante de chef renomado, o que você tiver vontade dá para fazer perfeitamente, e aliás pode começar com um delicioso café da manhã em uma das incríveis padarias com o nosso querido pão de cará…

E como gosto de fazer tudo antes de indicar o passeio, fui num domingo a tarde e em apenas um bairro me diverti muito e terminei o dia com um belíssimo vinho apreciando um pôr do sol incrível.

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A primeira parte do passeio foi no Orquidário: Um Parque zoobotânico que reproduz a Mata Atlântica, o Orquidário Municipal conta com cerca de 3.500 orquídeas de 120 espécies, a grande maioria afixada nas árvores. Inaugurado em 1945, era, à época, o maior parque do gênero, ao ar livre, do mundo e mantém-se como o segundo equipamento público em visitação na cidade, atrás apenas do Aquário.

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Um pouco de história

O Orquidário Municipal foi inaugurado em 11 de novembro de 1945 com o objetivo de expor as orquídeas cultivadas por Júlio Conceição, o primeiro orquidófilo do Brasil, falecido sete anos antes. Ele morava em uma grande chácara no Boqueirão, chamada Parque Indígena, onde cultivava cerca de 90 mil orquídeas em árvores e ripados, no início do século passado.
Aberto em 1932, o Parque Indígena foi o primeiro estabelecimento de visitação pública de Santos e verdadeira referência turística da cidade, funcionando até o início dos anos 1940, mesmo após a morte de seu fundador, em 1938.Maior orquidário ao ar livre do mundo à época, o Parque Indígena abrigava também pavilhão para exposição de flores, pomares, jardins e cabines de banho, tanques de peixes, reservatório com peixe-elétrico do Amazonas, pombal e curiosos bancos formados por ossos de baleia. Com a morte de Júlio Conceição, a área foi loteada em 1944 e seu patrimônio biológico, vendido por valor simbólico à Prefeitura para formar o Orquidário.

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Mas a história do parque começou, na verdade, em 1903, quando o engenheiro Saturnino de Brito iniciou seu inédito plano para saneamento de Santos. Seu projeto previa também a desapropriação de terrenos para facilitar o acesso à Usina de Tratamento, inaugurada em 1907, e para a construção de um parque público em frente a esse complexo.
O terreno foi desapropriado em 1909 e doado pelo Estado à Prefeitura em 1914. Mas a ideia de construção do parque seria resgatada somente 24 anos depois.

Atrações:

Passeio imperdível para todas as idades, possui quase 500 animais de 70 espécies, muitos dos quais vivem soltos, a exemplo de cutias, cágados, jabutis, saracuras e pavões. Para completar, atrações como Trilha do Mel, Jardim Sensorial e Viveiro de Visitação Interna, onde as aves chegam a pousar bem perto das pessoas. O Setor de Zoologia do Orquidário é referência no atendimento a animais silvestres e realiza até procedimentos cirúrgicos e hospitalares.

Mata tropical urbana: Além da espécie que dá o nome ao parque, o Orquidário também possui cerca de 1.500 árvores e arbustos. É uma verdadeira Mata Tropical Urbana, formada por exemplares de diversos países do mundo. São árvores frutíferas e medicinais, além de nativas como o pau-brasil, embaúba, ipê-roxo e pau-ferro, totalizando 137 espécies arbóreas de 36 famílias. Com mais de 30 metros de altura, um exemplar de pau-rei é a árvore mais alta do parque e pode ser apreciada logo à entrada.

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História do Brasil: Pés de cacau, urucum, pau-Brasil, mandioca, café e de banana, formam o espaço das “Plantas que contam a história do Brasil”.

Pau-Rei: Com 30m, o exemplar de Pau-Rei é a árvore mais alta do parque zoobotânico. Encontra-se logo na entrada, à esquerda do pergolado, e pode ser identificada até mesmo longe do Orquidário.
Outro destaque é o pau d’alho. De casca rugosa e flores brancas, possui glândulas produtoras de essência com aroma semelhante ao do alho. Já o angico branco, de grande porte e flores brancas, libera uma resina usada na fabricação de goma-de-mascar.
O guapuruvu, árvore-símbolo do Vale do Paraíba, outras árvores de grande porte, também pode ser apreciada no parque. Ela chega a crescer 3m por ano e a alcançar 30m, e sua casca é rica em tanino.

Trilha do Mel: Ladeada por seis colmeias de Iraí, jataí, mandaçaia, mandaruim e mirim, de abelhas silvestres sem ferrão. Já no Jardim Sensorial, o caminho é formado por vários tipos de solo, como brita, areia e paralelepípedo.

Aves Migratórias: Poucas pessoas sabem que o Orquidário também atrai aves migratórias, entre elas os irerês, que passam o dia no equipamento e retorna à noite para os manguezais da região. Já as Garças Brancas, que encantam adultos e crianças em vários pontos da cidade principalmente no Mercado de Peixes na Ponta da Praia, chegam ao final da tarde e se abrigam nas arvores do lago para pernoitar.

Serviços:

Orquidário (Praça Washington s/n°, José Menino) abre de quinta a segunda, das 9h às 18h. A bilheteria funciona até às 17h e os ingressos custam R$ 8,00. Menores de 8 anos e maiores de 65 anos têm entrada gratuita. Crianças entre 8 e 12 anos, estudantes e professores pagam meia entrada com apresentação de documento.

Agora, o ingresso para entrar no Orquidário Municipal poderá ser comprado com cartão bancário, de qualquer bandeira, na função débito.

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A Segunda parte do passeio escolhemos o parque Roberto Mario Santini ou como costumamos chamar por aqui: Quebra Mar, com exatos 42.766 m², o Parque Roberto Mário Santini ocupa a plataforma do emissário submarino e avança 400m mar adentro. É um espaço privilegiado de observação do mar e da orla, local perfeito para apreciar o pôr do sol.

Com inúmeras atividades como o Espaço Criança, pista de skate profissional com 1.100m², mesas ao ar livre para jogos, gibiteca, arquibancada para 600 pessoas junto ao quebra-mar, torre de observação para jurados em competições de surf, e áreas de convivência e de contemplação e ainda pistas para cooper e caminhadas, ciclovia e quadra de malha.

O projeto do arquiteto Ruy Ohtake, inaugurado em 2009, atende às normas de acessibilidade para pessoas com deficiência. É um verdadeiro cartão postal e pode ser vista de todos os pontos da orla. Marca as comemorações dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil e foi inaugurada em 2008 pelo imperador japonês Nahurito. Com 80 toneladas, 20 metros de comprimento, 15 de altura e dois de largura, e toda em aço, é uma delícia ficar pertinho e ouvir os barulhos das ondas. Verdadeira sensação de paz e sossego.

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Como o parque não tem grades e faz parte do Jardim da Orla da Cidade se Santos e, portanto, funciona ininterruptamente. para relaxar, ver o pôr do sol tomando um belo vinho ou suco, cerveja, é muito bom, esticamos nosso lençol, nos sentamos na grama, abrimos nosso vinho e fizemos um belo piquenique e claro que o tempo colaborou e dia estava lindo com um pôr do sol deslumbrante, o melhor de tudo é que o parque está sendo todo reformado (ainda faltam algumas partes a serem concluídas) e já está lindo imaginem como ficará quando tudo ficar pronto. O melhor de tudo dá para escolher entre a vista de santos ou a de são Vicente.

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domingoA minha intenção é realmente apresentar novas opções de passeios e descobrir cantinhos incríveis e que muitas vezes não custa quase nada e dá para se divertir muito. Basta estar com a mente aberta e prestar atenção aos detalhes que nos cercam.

 

 

 

 

 

 

Convido todos a conhecerem os cantinhos do seu bairro e olhar para os bairros próximos. Garanto que terão muitas surpresas interessantes!

Uma ótima semana a todos 😊

Grande abraço!

Selma Cabral

 
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Selma Cabral

Conheça a Coluna de Selma Cabral
Olá, sou Selma O S Cabral, turismóloga por paixão e, dentre os vários trabalhos que realizei no Turismo, fui, durante 08 anos, Diretora na empresa Estação do turismo em Santos/SP, onde desenvolvi diversos cursos de Capacitação de mão-de-obra voltados para o Turismo. Também criei vários Eventos em parceria com a Incubadora de Empresas de Santos Atualmente sou Diretora da empresa Turismo & Ideias.

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