Duas pessoas ligadas diretamente ao esporte foram bastante infelizes quando abriram a boca ultimamente. Verdade que já são conhecidas pelo estilo verborrágico, mas desta vez exageraram. Refiro-me a Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico-PR, e Nelson Piquet, tricampeão mundial de Fórmula 1. palpites infelizes
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O mais atingido nas declarações de Petraglia foi o Santos, embora tenha sido extensiva para outros clubes grandes de São Paulo, Rio e Rio Grande do Sul, por exemplo.
O dirigente do clube paranaense ficou irritado com uma pergunta a respeito da preferência de Fernandinho, que deixou o Manchester City e assinou com o Athletico.
A questão versava sobre os motivos que levaram o atleta a preferir o Furacão em vez de clubes grandes do Brasil que fizeram proposta, caso do Santos. Petraglia ficou irritado porque, com a questão, considerou que o jornalista não estava incluindo o Athletico nesse rol.
O dirigente, então, desfilou uma série de informações ressentidas, embora verdadeiras, a respeito das problemáticas situações econômicas e de gestão vividas há tempos por esses clubes, ao contrário da situação do Athletico.
Apesar disso, nem Santos, Corinthians, São Paulo, Grêmio, os clubes do Rio e outros tantos não podem deixar de ser grandes porque Mario Celso Petraglia assim deseja. Há toda uma história de conquistas e torcida que não pode ser apagada. Uma coisa é gestão e outra é tradição. Rimam foneticamente, mas são aspectos distintos. O Athletico deve ser respeitado pelos passos que galga e construir sua trajetória sem desrespeitar ninguém com palavras.
Já Nelson Piquet, de mau humor proporcional a sua habilidade nas pistas, teve resgatada uma entrevista concedida em novembro em que chama de “neguinho” o inglês Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1.
O detalhe, além do termo, é que todos os outros pilotos são chamados por Piquet pelo nome, denotando claramente o racismo e o desprezo por Hamilton.
Parafraseando Noel Rosa na música Palpite Infeliz, quem são vocês que não sabem o que dizem?
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