Escrevo este texto minutos depois do término de Equador 2 x 0 Catar, partida de abertura da Copa do Mundo de 2022. Do jogo, não tem muito a falar. A não ser Enner Valencia, o cara do jogo, com dois gols – e um anulado por impedimento. Foi a primeira de 64 partidas pelas quais esperamos por 4 anos e meio. Pois a Copa chegou – e muito bem, obrigado!
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Seria perfeito se esquecêssemos por 29 dias as mortes dos trabalhadores nas obras dos estádios, o desrespeito à diversidade, a birra com a comunidade LGBTQIA+, a falta de cerveja por uma canetada da família real. Na real, não dá. A Copa não deveria ser no Catar. Quem já viu “Esquemas da Fifa”, série da Netflix, vai entender. Mas é lá – e, apesar disso tudo, vai ser legal…
A começar pela cerimônia de abertura, que ninguém costuma dar muita bola em Mundiais. Dessa vez, mexeu com a memória emocional dos fãs de futebol, trazendo mascotes de outrora, além de um medley de temas oficiais. A máquina do tempo tratou de nos lembrar porque esperamos tanto por um torneio de futebol. Mas teve ainda Morgan Freeman sendo Deus com seu discurso de diversidade, além do k-pop do BTS.
A maratona de jogos só começou – vão chegar a quatro por dia já esta semana. Perfeito para quem está de folga, de férias ou pode dar uma espiadinha no celular durante o expediente. Para melhorar, o Brasil é favoritíssimo. Acho que o caminho do Hexa não vai ser mole, mas é muito viável. Agora, é torcer e aproveitar esse presente de Natal antecipado para os fãs de maior espetáculo esportivo do mundo.
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