Aceitar significa estar de acordo, conformar-se com; consentir em receber o que é dado ou oferecido. Algumas pessoas foram ensinadas a querer sempre mais, a buscar seus objetivos, a alcançar a perfeição, seja lá o que for isso. Mas quando se trata de nosso corpo, das nossas curvas, cicatrizes, das nossas características naturais ou adquiridas, isso precisa ser repensado.
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Existe um movimento, que não é tão recente assim, mas que ganhou força nos últimos anos nas redes sociais, que é o Body Positive ou Body Positivity que significa, ao pé da letra, “corpo positivo”. Esse movimento estimula que nós aceitemos o nosso corpo sem a necessidade de seguir um padrão. Seja gordo, com barriga, magro, com “tanquinho”, com celulite, sem celulite, forte, musculoso, com cicatriz ou quaisquer características naturais ou não, é aprender a amar o que temos.
Isso não quer dizer, claro, que se estamos acima do peso (e isso pode ter consequências sérias) devemos nos manter assim. Mas significa que não devemos nos comparar a outras pessoas e tentarmos alcançar aquele padrão estético que não é nosso. E, também, não é para simplesmente nos conformarmos e convivermos insatisfeitos com o próprio corpo. E, sim, encontrarmos nas nossas próprias características o diferencial, o que faz de cada pessoa um indivíduo único (redundante, mas o óbvio precisa ser dito!).
A não aceitação do corpo como nos foi dado pode levar a problemas mais difíceis de serem tratados. Existem pessoas que desenvolvem distúrbios de imagem corporal, ou seja, não se vêem como realmente são. Algumas se percebem mais gordas do que estão realmente, levando a distúrbios alimentares difíceis de serem tratados. Há também quem desenvolva o distúrbio de imagem ao contrário, se percebendo mais magro do que está, ignorando uma situação real que precisa de atenção e providências em relação à saúde.
Então, o que cada um deve fazer para melhorar a aceitação do próprio corpo?
Primeiro: parar de se comparar a outras pessoas, uma vez que a comparação acaba por limitar a beleza, evitando que algumas pessoas enxerguem suas características únicas, como belas.
Segundo: realizar uma autoanálise sobre suas próprias qualidades (físicas), tente se projetar por uns instantes como se você fosse outra pessoa, valorize tudo aquilo que encontrar de bom em seu corpo!
Terceiro: nas redes sociais, deixe de seguir perfis de indivíduos que projetam padrões de beleza inalcançáveis, procure quem estimula o que é diferente, diverso e real.
E quando algo ainda não fizer sentido, lembre-se: “o essencial é invisível aos olhos” (Antoine de Saint-Exupéry)!
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Arrasou Marina 👏👏👏