Oi, Beth, tudo bom com você? Aposto que sim. Afinal, não é todo dia que a gente conquista uma medalha de ouro paraolímpica. Nem falo de recorde mundial, porque você enfileira marcas mundiais há anos. Ser reconhecido como melhor do mundo em uma atividade específica deve representar uma sensação maravilhosa! Mas, e as suas batalhas até chegar a este estágio?
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Muitos dos que te aplaudem hoje, querida amiga, não fazem ideia da sua trajetória. Dos desafios vencidos pela guarda municipal que descobriu a esclerose múltipla e não se intimidou. Pelo contrário. Virou exemplo de perseverança. A ”sua amiga”, como você descreve, nunca te venceu.
Paralimpíada não era novidade para você. Lembro que esteve em Pequim, mas no basquete em cadeira de rodas. E também que não pôde ir aos Jogos do Rio por um problema de reclassificação funcional. Uma questão fora dos campos te impediu de comemorar em casa, em 2016.
Mas, onde fica sua casa, mesmo? Na Cidade que te recebeu de braços abertos. Que acordou cedo para acompanhar seus arremessos. Esperou todas as suas concorrentes tentarem – sem sucesso – te superar. Quando chegou sua vez, logo de cara, veio o ouro. Você não quis parar. Arremessou outras vezes e, numa delas, mais uma marca mundial. Seu choro incontido tinha lágrimas nossas também.
Esta semana, te reencontrei. Estava feliz, com a desejada medalha. Falava, a todo momento, de gratidão. Quem é agradecido a você sou eu, Beth Gomes. Por ser exemplo, pelo carinho de sempre, por mostrar que o esporte é exemplo.
Ah, e a bandeira do Brasil fica linda em você!
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