É só uma fase, passa. Passa como passou o rosto cheio de espinhas na adolescência. Passa como passou a dor do primeiro pé na bunda. Passa como passou a ressaca de ontem e como passou o arrependimento daquela trepada no primeiro encontro.
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O que é a vida se não um emaranhado de coisas que, enfim, passam? Agora dói, dilacera, tira o sono, a fome e a vontade de ser. Agora dói, rasga por dentro, dá fome, dá muita fome e sono. E vontade de morrer. Mas, acredite, passa.
Passa porque na passagem que a vida é tudo é passageiro. Tudo é transitório. A vida é cíclica e é de ciclo em ciclo que ela se re-cicla. Sabe aquela lagarta horrenda? Ela vai virar uma linda borboleta. E sabe a linda borboleta? Ela morre no final.
Porque se as borboletas fossem eternas o que seria do mundo que não poderia contemplar novas borboletas? Se os ciclos fossem eternos, o que faríamos com todo o aprendizado? As más fases precisam chegar para que valorizemos as fases boas. E elas passam. As fases ruins e as boas.
Mas as ruins, ah, essas teimam em se arrastar. Elas se agarram em nós como a tal lagarta no galho do maracujá. E vão nos rasgando por dentro, como faz a tal lagarta na folha do maracujá. E no final, a lagarta vira borboleta. E voa. E no final, o maracujá dá frutos. Alguns azedos, outros docinhos.
Um e outro vão virar suco, doce ou caipirinha. E o ciclo vai continuar. A lagarta, a borboleta, o maracujá, a caipirinha, o porre, a ressaca. E no final, passa!
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