Olá, Galera! Eu gosto de pensar que esse espaço serve não apenas para dar dicas de moda, mas também podemos passar por diversos históricos, como cultura, história e muito mais. Afinal, eu sempre digo que moda não é frescura, mas um reflexo das nossas relações sociais. Então, como já fiz nesse texto, hoje vou falar de mais uma curiosidade histórica relacionada à moda: a maquiagem masculina do século 17.
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Naquele século, uma época de elegância, extravagância e poder, a maquiagem era um elemento essencial da vida cotidiana, não apenas para as mulheres, mas também para os homens. Na Europa, em particular, os homens da nobreza e da corte abraçavam a maquiagem como parte integrante de sua rotina de beleza e como um meio de demonstrar seu status social.
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No contexto do século 17, vários expoentes foram fundamentais para popularizar e legitimar o uso de maquiagem masculina, especialmente entre a nobreza e a corte europeias. Aqui estão alguns exemplos notáveis:
- Luís XIV da França (1638-1715): Também conhecido como o “Rei Sol“, Luís XIV é frequentemente lembrado por sua extravagância e amor pelo luxo. Ele era um defensor ávido da moda e da beleza, e seu interesse pela maquiagem masculina influenciou a corte francesa e além. Luís XIV usava maquiagem para realçar sua aparência e projetar uma imagem de poder e elegância.
- Carlos II da Inglaterra (1630-1685): Carlos II, conhecido por sua vida hedonista e seu amor pela moda, também era um adepto da maquiagem masculina. Ele foi influenciado pela moda e pelas tendências da corte francesa, e seu uso de maquiagem ajudou a popularizar essa prática entre a aristocracia inglesa.
- Antonio Pérez (1583-1661): Conhecido como um dos principais escritores e poetas espanhóis do século 17, Antonio Pérez foi um dos defensores do preciosismo, uma estética marcada pelo amor à beleza e à perfeição. Sua obra literária refletia os ideais do preciosismo, e seu estilo de vida extravagante e sua atenção à moda podem ter incluído o uso de maquiagem. Continua após a publicidade
- Jean-Baptiste Poquelin, conhecido como Molière (1622-1673): O renomado dramaturgo francês Molière era um dos principais expoentes do teatro do século 17. Seu trabalho frequentemente satirizava os costumes e as normas sociais da época, incluindo a moda e a vaidade. Embora não haja evidências definitivas de que Molière tenha usado maquiagem pessoalmente, sua representação de personagens masculinos vaidosos e afetados pode ter contribuído para a aceitação e normalização da maquiagem masculina na cultura popular.
O Contexto Histórico
No século 17, a Europa estava imersa em uma atmosfera de opulência e extravagância, especialmente entre as classes mais altas da sociedade. A nobreza e a corte eram os epicentros da moda e da cultura, e a maquiagem desempenhava um papel significativo nesse cenário. Homens e mulheres da elite social abraçavam a maquiagem como uma forma de expressar sua riqueza, status e sofisticação.
Para os homens, a maquiagem no século 17 era mais do que apenas uma questão de vaidade; era uma parte essencial de sua identidade e posição na sociedade. Homens da nobreza e da corte frequentemente recorriam a uma variedade de produtos de maquiagem para aprimorar sua aparência. Isso incluía o uso de pós faciais para suavizar a pele, maquiagem para cobrir imperfeições e até mesmo blush e batom para realçar as características faciais.
O uso de maquiagem pelos homens no século 17 tinha várias motivações. Em primeiro lugar, era uma forma de demonstrar status social e poder. A capacidade de acessar e utilizar produtos de maquiagem era reservada apenas para aqueles que podiam pagar por eles, o que significava que o uso de maquiagem era muitas vezes um indicador de riqueza e privilégio. Além disso, a maquiagem era vista como uma maneira de esconder imperfeições na pele e realçar a beleza natural, tornando-se uma ferramenta indispensável na busca pela perfeição estética.
Apesar de sua popularidade no século 17, o uso de maquiagem pelos homens eventualmente diminuiu à medida que as normas de gênero e as ideias sobre masculinidade mudaram ao longo do tempo. No entanto, a influência da maquiagem masculina do século 17 ainda é evidente em certas subculturas e contextos sociais hoje em dia, demonstrando o impacto duradouro que essa prática teve na história da moda e da beleza.
A maquiagem masculina no século 17 foi muito mais do que uma simples questão de estética; era uma poderosa forma de expressão social, um símbolo de status e uma ferramenta para realçar a beleza natural. Embora as práticas de maquiagem tenham mudado ao longo dos séculos, o legado da maquiagem masculina do século 17 continua a inspirar e influenciar a moda e a cultura contemporâneas. É uma lembrança vívida de uma época em que a beleza e o poder se fundiam em uma única expressão de estilo e elegância.
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