Aquele em que eu espero pra ver Friends: The Reunion


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Olá, tudo bem? Tem um minuto para ouvir a palavra de Friends? Sim, minha paixão por essa série é nesse grau, fanatismo mesmo, algo sagrado que foi devidamente seguido pelo marido e pelos meus dois filhos. Podem me julgar, mas eles assistem e também amam!

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E, como todos os friendsmaníacos, eu estava na expectativa do especial Friends: The Reunion, que já foi exibido nos Estados Unidos e, pra minha frustração, só vai chegar no Brasil em 29 de junho. É, eu também gritei pausadamente e com a voz anasalada da Janice: OH MY GOOD!

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Entre um spoiler e outro, assimilei a ideia de que não se trata de um novo episódio de Friends, mas, sim, de um encontro dos atores comentando essa experiência, os bastidores, curiosidades e afins. E com convidados especiais.

Já li que foi arrastado, superficial, perdido… Também li que foi pura diversão e fez disparar a busca por músicas e playlists da série no Spotify. Antes de escrever uma crítica sobre Friends é preciso entender Friends, se sentir parte do grupo, ainda que nunca tenha encontrado nenhum deles! 

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Afinal, a série nos levou para dentro de dois apartamentos vizinhos, um outro apê fora do prédio e a charmosa cafeteria Central Perk. Lembro de ter visto a primeira vez e pensado: mas é só isso, conversas num apê? No episódio seguinte eu já ria, suspirava e gritava junto com a Mônica: I KNOW!

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Quando foi lançada essa sitcom, em 22 de setembro de 1994, eu nem na faculdade de jornalismo estava. E nem tevê a cabo tínhamos em casa. Só em 1997, quando estagiei na então Multicanal, que hoje é a NET, tive acesso a esse mundo e assinei, com os descontos que os funcionários se valiam. 

Descobri Friends, gostei, mas não parava na frente da TV: ia do trabalho pra faculdade e da faculdade pra casa – muito tarde para ver a série. No dia seguinte repetia tudo. 

Veio o namoro, a formatura, uma viagem com a turma da faculdade, meu noivado, trabalho fixo, o casamento da melhor amiga, Vanessa Machado, minha Rachel, e, depois, casei. Reencontrei Friends quando passei a ter vida de gente grande, em 2002, no meu apê com o marido e nossos boletos todos. Foi um outro impacto, me identifiquei com tantas situações, tantos pequenos dramas e também imprevistos. 

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Assim como a Rachel em sua primeira ida à lavanderia, também me atrapalhei com a máquina de lavar. Mas, no meu caso, coloquei uma toalha branca com roupas de cor… Sim, estou até hoje tirando os fiapos das camisetas escuras do marido!.

O impasse sobre o formato do casamento de Chandler e Monica, a paranoia dela por limpeza e organização, as piadas sem graça e o desespero dele quando ela desaprova algo. Ah, se eu não sou como a Mônica e o Luciano, meu marido, não é o Chandler, não sei mais nada!

Minha paixão crescia e, de repente, leio algo sobre a última temporada. Nem dei bola, parecia inimaginável, eles estavam no auge.

Até que num belo dia, em 2004, enquanto me arrumava pra ir trabalhar e espiava o episódio – que sempre via mais tarde, na reapresentação – entendi que estava mesmo chegando o fim de uma era, como Rachel fala à Monica quando precisa deixar o apê para Chandler morar com a namorada.

Não superei o dia que vi, pela primeira vez, o episódio final. As chaves sendo colocadas na bancada, Courteney Cox visivelmente grávida, todos muito emocionados de verdade. A música, a moldura no olho mágico da porta roxa e o Stage 24 da Warner Bros vazio depois de quase 10 anos sendo, de fato, a casa de Friends.

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Ao contrário de Chandler, que, segundo Monica, tinha dificuldade pra chorar, eu desabei ali na frente da minha moderna TV tela plana, mas de tubo. Não era possível, aquele era mesmo o The Last One!

Mas quem ama Friends não se dá por vencido. A série acabou, mas continua viva. Nunca assisti tanto Friends como depois do seu fim, principalmente quando meus filhos eram pequenos. Agora, eu sei até as falas de cor, em inglês, off course!

Ainda vi a série solo de Matt LeBlanc, o Joey, de mesmo nome, mas não deu liga. Ele fazia o mesmo personagem, mas vivendo sozinho em Los Angeles para tentar consolidar sua carreira como ator. 

Também vi os seis atores na telona e confesso que gosto de tudo que a Jennifer Aniston e a Lisa Kudrow, a Phoebe Buffay, fazem.

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Estou ansiosa pra conferir o Friends: The Reunion, quero curtir as descobertas e tiradas como se fosse uma surpresa. Mas eu me sinto tão da turma que parece que já vi tudo!

Tá certo que tomamos um golpe pesado com a retirada da série da Netflix. Mas a gente não deixa de amar e ver Friends por isso.

Que todo mundo tenha, na vida, uma turma que seja assim, mais que amigos, Friends!

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Fabiana Honorato

Jornalista formada há 23 anos. Vou compartilhar a minha paixão por séries, filmes, documentários, programas culturais e outras dicas para você curtir na tela ou fora dela.

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