Frequentemente uma pessoa adoece, de maneira física ou emocional, quando entra em contato com sua criança interior que está se sentindo triste, ferida e abandonada devido a traumas na fase intrauterina e/ou na infância.
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Outra dinâmica possível é a descrita abaixo no texto de Bert Hellinger com relação às doenças graves, como o câncer (Livro: Desatando os laços do destino):
“Se olhamos principalmente para o ambiente, o ambiente familiar, observamos que a criança se liga à sua família com um amor muito profundo, com um amor arcaico. Esse amor é tão grande que a leva a querer partilhar o destino de seus pais e irmãos, simplesmente pela vontade de pertencer à família. Assim, acontece de alguém ficar doente para seguir uma pessoa que adoeceu antes, para partilhar o seu destino. A doença surge nesse caso como uma consequência dessa ligação.”
A quebra das Leis Sistêmicas (Leis Naturais da Vida ou Ordens do Amor): Pertencimento, Hierarquia e Equilíbrio de Troca entre o Dar e o Tomar de Bert Hellinger (criador das Constelações Familiares) é um fator importante para que uma pessoa adoeça.
Uma pessoa que, inconscientemente, ama de maneira cega um pai e/ou uma mãe e quer segui-los na morte está praticando a lei do pertencimento de maneira doentia. O saudável é ela olhar para esses pais e falar: “Por amor e homenagem a vocês, eu desfruto a vida que chegou até mim através de vocês com criatividade, sabedoria e amor saudável”.
Quando uma pessoa não fica no seu lugar de filho(a) e quer “salvar” os pais dos seus sofrimentos e angústias herdados dos antepassados deles (pais, avós, bisavós…), ela fica fora de ordem, ou seja, quebra a lei da Hierarquia se comportando como maiores que os pais. Segundo essa lei, os pais são maiores e os filhos são menores, os pais dão e os filhos, quando criança, recebem, não havendo necessidade que esses filhos devolvam aos pais o que receberam deles.
Quando não há o Equilíbrio de Troca entre o Dar e o Tomar em um relacionamento, uma pessoa adulta pode ficar no papel de salvadora, se doando além do que deveria, ou ficar numa posição infantil, em que apenas recebe para preencher o vazio interior criado na infância. Falei sobre as Ordens da Ajuda de Bert Hellinger no texto da semana passada.
Quando adoecemos, temos a oportunidade de olhar para isso de maneira mais consciente e refletirmos sobre como podemos mudar esses comportamentos inconscientes.
A prática da Constelação Familiar proporciona: a ampliação da consciência para que uma pessoa enxergue as possíveis dinâmicas familiares que não conseguia enxergar, a prática do amor consciente com menos dor e sofrimento.
Desta maneira, a pessoa constelada começa a entender a(s) mensagem(ens) que sua(s) doença(s) quer(em) lhe dizer e conhece os comportamentos mais saudáveis para começar a agir de acordo com as Leis Sistêmicas citadas acima.
E agora eu pergunto a você:
Quais comportamentos você tem praticado e repetido ao longo da sua vida que podem ter criado algumas doenças físicas e emocionais em você?
Qual(is) mensagem(ens) essa(s) doença(s) quer(em) informar a você?
O que você pode fazer a partir de agora para começar a mudar isso?
Desejo uma ótima ampliação da consciência! Até a próxima semana!
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