Muitas pessoas ainda não encontraram um parceiro ou uma parceira para viver um relacionamento afetivo com amor saudável e ficam tristes e frustradas com isso porque, muitas vezes, acreditam que nele(a) está a verdadeira felicidade. Importante entender que antes de ser feliz com uma pessoa é muito importante ser feliz sozinho(a).
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Essa necessidade de encontrar essa pessoa para preencher esse vazio afetivo normalmente vem da necessidade de preencher o vazio deixado pela mãe e/ou pelo pai, que pode(m) ter sido ausente(s), pouco carinhoso(a), rígido(a), exigente demais e/ou pouco afetuoso(a) na infância.
Se uma pessoa sente esse vazio materno ou paterno provavelmente não encontrará uma pessoa que a complete, pois por mais que um(a) parceiro(a) dê para seu(sua) companheiro(a) amor, carinho, atenção, nunca será suficiente, pois o vazio é muito mais profundo do que se imagina. Projetar no(a) outro(a) esse objetivo é estar fadado ao verdadeiro sentimento de solidão, pois nunca se sentirá acompanhado(a) e amado(a) plenamente.
Não estou aqui para julgar o comportamento desses pais que foram ausentes e/ou negligentes com seus filhos(as), pois eles fizeram o que sabiam de acordo com a consciência que tinham no momento que agiram. Provavelmente também sentiram e ainda sentem o vazio deixado pelo seu sistema familiar (pais, avós, bisavós…) e repetiram esse padrão de maneira inconsciente.
Se você sente esse vazio, incluir esses pais e dar um bom lugar a eles no seu coração, aceitá-los do jeito que são sem julgamento, com todas as suas carências, limitações e dificuldades, é uma das maneiras para iniciar o preenchimento desse vazio que começou na sua infância. Assim você vai começar a deixar de pedir e esperar do outro (companheiro ou companheira) aquilo que eles não puderam nem podem lhe dar, pois eles também vivenciaram e vivenciam seus vazios afetivos oriundos do sistema familiar deles.
As outras maneiras são: você, como adulto(a), cuidar e resgatar a criança interior que existe dentro de você, pois ela está com medo e se sente triste, magoada, rejeitada e abandonada e, principalmente, ter a autorresponsabilidade sobre sua vida para buscar com comprometimento e dedicação aquilo que não recebeu dos seus pais… Isso já é assunto para o texto da próxima semana…
E agora eu pergunto para você que ainda sente esse vazio afetivo:
Já que você tem esse novo entendimento e essa nova consciência com relação aos comportamentos inconscientes dos seus pais, o que precisa acontecer na sua vida para que você comece a aceitá-los do jeito que eles são para começar a vivenciar um relacionamento afetivo com um(a) companheiro(a) de maneira mais saudável?
Desejo sabedoria nesta reflexão e conte comigo sempre que precisar!
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