Como preencher aquele vazio afetivo que parece que nunca será preenchido?


vazio afetivo

Muitas pessoas ainda não encontraram um parceiro ou uma parceira para viver um relacionamento afetivo com amor saudável e ficam tristes e frustradas com isso porque, muitas vezes, acreditam que nele(a) está a verdadeira felicidade. Importante entender que antes de ser feliz com uma pessoa é muito importante ser feliz sozinho(a).

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Essa necessidade de encontrar essa pessoa para preencher esse vazio afetivo normalmente vem da necessidade de preencher o vazio deixado pela mãe e/ou pelo pai, que pode(m) ter sido ausente(s), pouco carinhoso(a), rígido(a), exigente demais e/ou pouco afetuoso(a) na infância. 

Se uma pessoa sente esse vazio materno ou paterno provavelmente não encontrará uma pessoa que a complete, pois por mais que um(a) parceiro(a) dê para seu(sua) companheiro(a) amor, carinho, atenção, nunca será suficiente, pois o vazio é muito mais profundo do que se imagina. Projetar no(a) outro(a) esse objetivo é estar fadado ao verdadeiro sentimento de solidão, pois nunca se sentirá acompanhado(a) e amado(a) plenamente.

Não estou aqui para julgar o comportamento desses pais que foram ausentes e/ou negligentes com seus filhos(as), pois eles fizeram o que sabiam de acordo com a consciência que tinham no momento que agiram. Provavelmente também sentiram e ainda sentem o vazio deixado pelo seu sistema familiar (pais, avós, bisavós…) e repetiram esse padrão de maneira inconsciente. 

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Se você sente esse vazio, incluir esses pais e dar um bom lugar a eles no seu coração, aceitá-los do jeito que são sem julgamento, com todas as suas carências, limitações e dificuldades, é uma das maneiras para iniciar o preenchimento desse vazio que começou na sua infância. Assim você vai começar a deixar de pedir e esperar do outro (companheiro ou companheira) aquilo que eles não puderam nem podem lhe dar, pois eles também vivenciaram e vivenciam seus vazios afetivos oriundos do sistema familiar deles.

As outras maneiras são: você, como adulto(a), cuidar e resgatar a criança interior que existe dentro de você, pois ela está com medo e se sente triste, magoada, rejeitada e abandonada e, principalmente, ter a autorresponsabilidade sobre sua vida para buscar com comprometimento e dedicação aquilo que não recebeu dos seus pais… Isso já é assunto para o texto da próxima semana…

E agora eu pergunto para você que ainda sente esse vazio afetivo:

 Já que você tem esse novo entendimento e essa nova consciência com relação aos comportamentos inconscientes dos seus pais, o que precisa acontecer na sua vida para que você comece a aceitá-los do jeito que eles são para começar a vivenciar um relacionamento afetivo com um(a) companheiro(a) de maneira mais saudável?

Desejo sabedoria nesta reflexão e conte comigo sempre que precisar!

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Elis Borsoi

Terapeuta Sistêmica, Consteladora Sistêmica Familiar com bonecos, Treinadora de Pessoas, Palestrante, Coach e Master Coach em Programação Neurolinguística.

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