Nos primeiros tempos de TV a cabo aqui em casa, lá por 1995, 1996, eu ficava surpreso com um fato: a quantidade de partidas de futebol disponíveis num mesmo dia, somando-se a TV aberta. Em algumas vezes, coloquei no papel o número de jogos e a data. Dava oito, nove, o que era uma coisa enlouquecedora para um adolescente louco por bola.
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Tinha Espanhol, Italiano, Mexicano (sim!, tenho um pé asteca), Alemão, Português, além, é claro, do Brasileirão numa era ainda sem pay-per-view. Eu não conseguia ver todos, evidentemente. Mas a sensação de poder escolher entre uma quantidade gigante de jogos era algo empoderador para um torcedor de sofá.
Corta para 2023. As TVs a cabo tentam continuar relevantes, os jogos em TV aberta viraram comuns aos domingos e os streamings multiplicaram essas opções por 10, 20.
Em um deles, particularmente, dá para se deparar com os campeonatos do Uruguai e do Equador. Fora eliminatórias da Euro, final da UEFA Nations Legaue, amistosos de seleções… e o Brasileirão Feminino na maior TV do País. Flamengo x Santos, São Paulo x Palmeiras, Internacional x Ferroviária, com transmissões divididas entre os estados. Ao mesmo tempo, no horário nobre do futebol, às 16 horas. É para marcar época. Se fosse fazer a listinha de jogos na TV agora, essas partidas estariam com um asterisco ao lado: como partidas especiais, daquelas que realimentam a paixão do adolescente de 44 anos.
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