Segundo o Fórum Econômico Mundial, uma das 10 habilidades comportamentais mais importantes para os profissionais do futuro é a Inteligência Emocional, que é um conceito descrito pelo psicólogo Daniel Goleman como sendo a capacidade de identificar e fazer a gestão das próprias emoções.
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Quando penso em Consciência Emocional percebo algo mais profundo que a Inteligência Emocional, pois a Consciência Emocional envolve transferir pensamentos e emoções inconscientes para o consciente, ou seja, ressignificar aquilo que fazemos de maneira automática. Imagine uma pessoa que sente uma raiva inconsciente dos pais devido um sentimento de rejeição na infância. Esta pessoa pode, inconscientemente, transferir essa raiva para o marido, para um filho ou para um chefe, sem entender o motivo disso. Uma vez que ela internaliza isso e entende que essa raiva está sendo projetada em uma pessoa que não faz parte dessa situação, ela começa a ter consciência das emoções que sente. Logo, de maneira consciente, percebe e sente que não faz mais sentido ter esse tipo de sentimento pelo marido, pelo filho ou pelo chefe.
Importante ressaltar que esta rejeição provocada pelos pais pode ter sido uma maneira, também inconsciente, desses pais em repetir um comportamento inconsciente dos seus próprios pais, ou seja, uma repetição de um padrão de comportamento na família de um deles ou de ambos.
A Inteligência Emocional e a Consciência Emocional são habilidades comportamentais complementares para que uma pessoa se sinta bem na vida pessoal e profissional, já que ambas envolvem autoconhecimento e autogestão das emoções.
Quando conseguimos praticar essas duas habilidades, nos sentimos mais autênticos e leves, pois percebemos que temos emoções herdadas e que podem agora ser ressignificadas para termos nossas próprias emoções de maneira mais saudável.
Assim há uma probabilidade maior de sermos pessoas mais assertivas naquilo que nos propusemos a fazer no ambiente de trabalho e na vida pessoal, pois nos sentimos mais confiantes no momento de agir.
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