Neste mês de outubro, completo mais um ano de profissão na podologia! E lá se vão 36 anos dentro dessa atividade que tanto amo. Então, aproveitando esse marco, vou contar como me tornei podólogo, de maneira bem resumida.
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Para começar, vamos conhecer a definição da palavra podólogo, de acordo com o dicionário: indivíduo que se especializou em podologia; especialidade da ortopedia que se dedica ao estudo, diagnóstico, tratamento etc., das patologias do pé.
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Eu, literalmente, cresci no meio de profissionais podólogos, pois ainda na minha infância, minha mãe trabalhava como gerente do Dr. Scholl’s, clínica de podologia e calçados ortopédicos muito conceituada em Santos.
Todas as tardes, após a escola, eu ia direto para a loja, no Gonzaga, esperar a minha mãe encerrar os trabalhos na esperança de darmos uma passadinha na famosa doceria Viena, (os mais experientes com certeza conheceram), que ficava praticamente ao lado. Nem sempre eu conseguia, mas como eu era um garoto incansável, às vezes minha mãe cedia aos meus apelos e eu me dava bem.
Dessa forma, eu sempre estive no meio dos podólogos e conversava muito com eles, sempre perguntando “por que isso”, “pra que serve isso?” ou “como você fez aquilo?”. Enfim, esse ambiente sempre foi natural e muito interessante para mim.
Como sempre tive habilidades manuais, foi uma questão de tempo para os meus olhares se voltarem para esse ofício que, na verdade, se chamava pedicuro calista, só depois que os profissionais passaram a se chamar podólogos.
Em mais de três décadas de atuação na podologia, muita coisa mudou, muitos procedimentos modernos e muitas técnicas novas fazem parte da rotina de quem cuida da saúde dos pés dos seus clientes, melhorando ainda mais a execução do nosso trabalho.
Mas, apesar de todas as inovações disponíveis para o trabalho do podólogo, é a qualidade do material humano que se sobressai diante de todas as técnicas e tecnologias, assim como em qualquer outra profissão.
É, eu sei, sou meio que um dinossauro na podologia, porém ela continua me entusiasmando e me apresenta desafios todos os dias, o que me motiva a buscar sempre melhorar ainda mais. Afinal, a gente pode ser 99,99% excelente no que fazemos, mas será que 0,01% que vai nos impulsionar ao aperfeiçoamento contínuo.
Todos nós devemos procurar profissionais com essas características e que, independentemente do tempo de experiência dentro de suas áreas, se sintam entusiasmados e amem suas profissões, pois o resto vem com o tempo…
Grande abraço!
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