Por que os homens deixaram de usar chapéu?


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Olá, galera! Hoje vamos conversar sobre um item icônico da moda masculina que já foi um símbolo de status, estilo e utilidade, mas que, com o passar do tempo, acabou sendo relegado ao papel de acessório de nicho: o chapéu.

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Durante séculos, o chapéu foi indispensável no guarda-roupa masculino, um verdadeiro marco de elegância e funcionalidade. Mas por que os homens deixaram de usá-lo? Quais eram os estilos mais comuns? E será que ele ainda tem espaço na moda contemporânea?

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Como os Chapéus Dominavam o Visual Masculino

Por séculos, o chapéu foi mais do que um simples acessório; era um símbolo de quem você era e do seu lugar na sociedade. No século XIX e início do século XX, sair de casa sem chapéu era praticamente inconcebível, principalmente em áreas urbanas. Ele oferecia proteção contra o sol, a chuva e até a poluição urbana, mas também era um marcador social. A cartola, por exemplo, era uma clara demonstração de status.

Chapéu

Imagine um homem elegante caminhando por Londres ou Paris em meados de 1850, usando uma cartola impecável, combinada com um terno bem cortado. Não era só uma questão de funcionalidade — o chapéu era a “cereja do bolo”, o que conferia distinção ao visual.

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Essa prática não se restringia às elites. Chapéus como o derby (ou bowler) ganharam popularidade entre as classes médias e os trabalhadores. O chapéu coco, por exemplo, oferecia um equilíbrio entre formalidade e praticidade, enquanto o Panama, leve e ventilado, dominava os climas tropicais, sendo associado à sofisticação mesmo em contextos casuais.

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Mudanças de Estilo e o Declínio do Chapéu

Mas então, o que aconteceu? Por que um acessório tão fundamental caiu em desuso?

1. A Urbanização e o Automóvel

Com o avanço da urbanização no século XX, os homens passaram a passar menos tempo ao ar livre. Ao mesmo tempo, a popularização do automóvel substituiu os longos deslocamentos a pé ou em carruagens. Dentro de um carro, o chapéu se tornou um incômodo. Ele não apenas atrapalhava, mas também deixava de ser necessário para proteger contra as intempéries.

2. Mudanças na Moda Masculina

Nos anos 1960, o mundo viu uma explosão da cultura jovem, marcada por movimentos contraculturais e pela rejeição de normas tradicionais. Essa mudança trouxe consigo um estilo mais casual e despojado, no qual o chapéu parecia deslocado. Além disso, os novos cortes de cabelo masculinos, mais elaborados, incentivaram os homens a exibir suas madeixas em vez de escondê-las sob um chapéu.

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3. Influências Culturais e Figuras Públicas

Não podemos ignorar o impacto das figuras públicas. O presidente americano John F. Kennedy, por exemplo, raramente usava chapéus em suas aparições públicas. Isso marcou uma ruptura simbólica com as gerações anteriores, e muitos homens passaram a vê-lo como desnecessário. Hollywood também desempenhou um papel significativo: se, no início do século XX, os chapéus eram um item indispensável nos filmes de gangster e detetive, como os famosos fedoras usados por Humphrey Bogart, nos anos 1960 e 1970, eles desapareceram das telas junto com o visual mais formal.

4. Praticidade Acima de Tudo

À medida que a moda se tornou mais orientada para o conforto e a funcionalidade, acessórios que eram vistos como “supérfluos” começaram a desaparecer. O chapéu, que exigia manutenção e cuidados, foi deixado de lado em prol de peças mais práticas e versáteis.

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Os Chapéus Mais Populares do Passado: Um Retorno ao Clássico

É impossível falar de chapéus masculinos sem mencionar alguns modelos icônicos que marcaram época. Cada um deles tinha um propósito e um charme único:

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Chapéu
Michael Ensign em Titanic (1997)

Cartola: Símbolo da elite do século XIX, a cartola era essencial em eventos formais. Com sua altura imponente, ela não passava despercebida. Hoje, ainda aparece em ocasiões específicas, como casamentos formais e eventos culturais.

Fedora: Talvez o mais versátil de todos, o fedora dominou as décadas de 1920 a 1950. Com sua aba larga e copa elegante, era usado por homens de negócios e também por estrelas do cinema noir.

Panama: Este chapéu de palha leve e estiloso é perfeito para climas quentes. Embora tenha perdido popularidade com o passar dos anos, ele ainda é associado a uma elegância tropical.

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Boina: Popularizada por artistas e intelectuais, a boina tem um charme único. Com seu estilo boêmio, ela foi um símbolo de resistência política e criatividade durante o século XX.

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O Chapéu na Moda Contemporânea: Ele Pode Voltar?

Embora os chapéus tenham perdido sua onipresença, eles nunca desapareceram completamente. Hoje, o chapéu é visto como uma peça de estilo, usada para compor um visual específico ou transmitir personalidade. Alguns modelos, como o fedora e a boina, continuam a aparecer em coleções de moda e nos guarda-roupas de homens que buscam um estilo retrô ou sofisticado.

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Além disso, o resgate da moda vintage nas últimas décadas tem trazido os chapéus de volta à conversa. Eles são usados por quem quer se destacar da multidão, adicionando um toque de nostalgia e elegância ao visual contemporâneo.

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A funcionalidade também permanece relevante. Chapéus como o Panama e os modelos de palha são perfeitos para dias ensolarados, enquanto gorros e chapéus de inverno continuam a ser indispensáveis em climas mais frios.

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Apesar de ter sido deixado de lado por várias razões ao longo do século XX, acredito que o chapéu merece uma nova chance no guarda-roupa masculino. Ele não é apenas um item funcional; é uma peça que eleva qualquer visual, adicionando um toque de sofisticação e personalidade que poucos acessórios conseguem.

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E você, o que acha? Será que o chapéu ainda tem espaço na moda masculina contemporânea? Deixe sua opinião nos comentários! Não esqueça de curtir o texto — isso ajuda muito quem escreve. Até a próxima!

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Carlos Miranda

E aí, galera! Sou o Carlos Miranda, especialista em moda masculina. Venha comigo se aventurar pelo universo do estilo e da moda masculina!

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