Olá, meu caro empreendor. Conforme eu prometi semana passada, vou trazer mudanças para esse bate papo, onde vou comentar sobre curiosidades e análises do universo do design, mesmo que este assunto em questão já seja mais antigo, eu acho que é relevante trazer essa discussão. Então, sem mais delongas, você viu o rebranding da Jaguar?
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Eu quis trazer esse assunto por dois motivos: primeiro, vamos discutir o que é o rebranding, para que ele serve, quando fazer, etc. Segundo, por que realmente não sei se gostei do resultado final. Claro, o resultado final, final, final, é saber se deu resultado financeiro para a marca. Afinal, nenhuma renovaçào de marca é feita sem um onjetivo, só por que era terca-feira, estava sol, e a marca resolveu mudar. Não! Essas coisas são caras, e sempre tem uma razão por trás. Vamos lá então?
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O Que é Rebranding e Para Que Serve?
O termo rebranding se refere ao processo de transformação da identidade visual e da estratégia de uma marca. Isso pode incluir mudanças no nome, logotipo, cores, tipografia, mensagens de marketing, além de outros aspectos que envolvem a percepção que o público tem da marca. O objetivo de um rebranding é reposicionar a marca no mercado, muitas vezes para atrair um novo público ou alinhar a marca com mudanças internas, como uma nova linha de produtos ou um novo foco de negócios.
Por que uma marca faria isso? Bem, o rebranding serve a várias finalidades. Pode ser uma resposta à necessidade de adaptação ao mercado, ao reposicionamento estratégico ou até mesmo ao desejo de se distanciar de uma imagem negativa. Quando feito de maneira estratégica, o rebranding pode revigorar a marca, trazendo-lhe mais relevância e conexão com os consumidores. Ele também é uma poderosa ferramenta para reinvenção e inovação, especialmente em momentos de grandes mudanças, como a transição de um modelo de negócios tradicional para um mais moderno.
O Rebranding da Jaguar: Inovação ou Perda de Essência?
A Jaguar, conhecida mundialmente por seus carros de luxo e alto desempenho, realizou uma repaginada significativa na sua marca no final do ano passado. Esse movimento gerou uma discussão …polêmica. Por um lado, há quem aplauda a marca por se modernizar e se reposicionar como uma empresa que abraça o futuro, especialmente com a introdução de modelos elétricos. Por outro lado, há uma parte do público que questiona se essa mudança não teria ido longe demais, sobretudo com o vídeo bastante…woke, lacrador em português, por falta de termo melhor, rompendo com a essência que tornou a marca tão icônica ao longo das décadas.
A minha opinião, caro empreendedor, é que o rebranding da Jaguar foi uma tentativa de modernizar a marca, mas que acabou, NO MEU PONTO DE VISTA, comprometendo sua identidade original. Eles tomaram uma decisão ousada de simplificar ao extremo seu logotipo e a comunicação visual da marca. A ideia era transmitir uma imagem mais clean, mais minimalista, em linha com a ideia de uma empresa futurista e inovadora. No entanto, para muitos, essa simplificação não foi apenas uma questão de design, mas uma perda da tradição e da história que estavam profundamente enraizadas na marca Jaguar.
A decisão de modificar radicalmente o logotipo, por exemplo, não pode ser vista isoladamente. A Jaguar foi uma marca que, ao longo de sua história, construiu uma identidade visual sofisticada, elegante e imponente. Isso era refletido em seu logo, que fazia referência à figura do jaguar, o animal selvagem e poderoso que simbolizava a força e a agilidade dos seus carros. Esse logotipo não apenas era um ícone visual, mas também um reflexo da experiência de dirigir um Jaguar: luxo, performance e uma sensação de exclusividade.
Agora, ao simplificar o logotipo de forma tão radical, a marca perdeu uma boa parte dessa força simbólica. O novo logo, mais minimalista, pode até ser esteticamente interessante para alguns (não para mim), mas ele não tem o mesmo impacto e a mesma associação com a tradição de alto desempenho e de sofisticação que o logo antigo transmitia. Como se isso não fosse o suficiente, a comunicação visual em torno da nova identidade também tem gerado controvérsias. A marca parece estar se afastando das suas raízes de prestígio e distanciamento, para adotar uma abordagem mais acessível e inclusiva. Embora os preços dos carros provavelmente não serão nada acessíveis.
Mas o mais polêmico de tudo, caro empreendedor, foi o vídeo de lançamento da nova identidade, que gerou uma onda de discussões. Muita gente diz que a Jaguar, ao adotar um tom mais woke, em sua comunicação, acabou abraçando uma causa que não condizia com a sua história. O vídeo de lançamento, que claramente mirava um público mais jovem e engajado com qualquer questão, foi interpretado por muitos como um movimento para agradar a um público que talvez nunca tenha sido o principal consumidor da marca.
Aqui é onde entra a polêmica: muitos acreditam que a Jaguar, ao tentar se alinhar com tendências atuais e com um público mais…diferente, pode ter afastado o seu público tradicional. Afinal, o que os consumidores fiéis da marca – aqueles que valorizam o luxo, a performance e a exclusividade – pensarão ao ver a marca enfiada em assuntos que não lhe dizem respeito? Será que isso irá realmente ressoar com eles, ou apenas os fará se sentir desconectados da nova direção da marca?
A meu ver, a estratégia de gerar polêmica foi uma jogada interessante, no sentido de despertar atenção e gerar conversa. Não há publicidade negativa, afinal, se as pessoas estão falando da marca, ela está em evidência. Porém, quando isso se faz às custas da própria história e identidade de uma marca, a linha entre inovação e alienação pode se tornar tênue. A Jaguar, ao meu ver, foi longe demais nessa tentativa de provocar.
Como você bem sabe, caro empreendedor, um dos maiores ativos de uma marca é sua essência. Essa essência é aquilo que a torna única, que a conecta emocionalmente com seus consumidores e que a diferencia das demais. E, no caso da Jaguar, a essência estava atrelada à ideia de luxo, desempenho e exclusividade. A simplificação extrema de sua identidade visual e a tentativa de abraçar uma comunicação mais woke (de novo, por falta de termo melhor) podem ser vistas como um risco que compromete essa essência. Mas teremos que esperar e ver como serão os resultados da marca, e principalmente, se vão voltar atrás.
Não se pode ignorar que os carros da Jaguar, com a nova linha de veículos elétricos, têm um potencial enorme para capturar a atenção de um novo público mais engajado com questões ambientais e com a inovação. No entanto, a forma como a marca comunicou essa mudança – com um rebranding tão drástico – pode ter sido um tiro no pé. Afinal, a mudança de identidade não deve ser apenas uma questão de adaptação ao presente, mas também de respeito à trajetória e aos valores fundamentais da marca. Mas para não ser injusto com os profissionais que pensaram nessa nova marca, eu gostei muito do vídeo, do ponto de vista estético, isolado da marca. Vou colocar aqui embaixo para vocês assistirem.
E agora, aquele momento gostoso, o jabá: Se você também está pensando em fazer um rebranding e quer evitar os erros que a Jaguar cometeu, a IAP Propaganda, minha agância, está aqui para ajudar! Nós entendemos que a identidade de uma marca vai muito além de um logo bonito – ela é a essência que conecta você ao seu público. Na nossa agência, criamos designs que respeitam a história da sua marca, mas com a visão de futuro que você precisa para se destacar. Seja para modernizar ou para repaginar do zero, nós garantimos que sua marca evolua sem perder sua alma. Vamos conversar e transformar sua marca no próximo grande sucesso?
Enfim, o rebranding da Jaguar pode ser visto como uma tentativa legítima de se reposicionar no mercado e abraçar um futuro mais moderno e inovador. Como empreendedores, precisamos aprender a equilibrar inovação e tradição. Sim, a modernização é importante, especialmente quando o mercado está em constante evolução. Porém, nunca devemos esquecer o valor da autenticidade e da conexão com o público que nos torna quem somos. O rebranding da Jaguar, embora inovador, talvez tenha ultrapassado a linha do que seria uma evolução saudável e respeitosa com sua história e com seu público fiel.
Gostaria de saber o que você pensa sobre esse rebranding. Você acha que a Jaguar tomou a decisão certa? Ou você acredita que a marca perdeu algo importante ao abraçar a polêmica? Deixe sua opinião nos comentários e, se gostou do artigo, curta-o. Isso ajuda muito ao colunista!
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