Formar a coluna durante o ano foi uma delícia de construir e igualmente desafiador em ritmo e sequência de temas. Alguns textos saíram de cara, outros pesquisei mais de uma semana e teve vezes que foi no sufoco mesmo. Agora vendo cada publicação, noto como trouxe minhas curiosidades e meus passos por entre a musicalidade que enobrece a alma e revitaliza o corpo. Retrospectiva
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Desde o primeiro lançamento em 19 de janeiro, me lancei numa tarefa pessoal de buscar revolver esse caldeirão chamado Música Contemporânea – que é essa capacidade de expressão plural e criada a partir da prática experimental e uso de tecnologias, instrumentos e técnicas inovadoras. Levantei assuntos focados em estilos e maneiras de perceber a musicalidade distribuída em nossos cotidianos. Depois deste ano, me vejo mais íntimo da coluna, mais solto na escolha sobre as temáticas de cada semana.
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Nessa revisão anual da coluna, olhei no balaio e indico aqui os dez conteúdos mais acessados durante o ano:
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- Apresentação da Coluna Balaio do Leollo – 19.janeiro.2024
- Diferenças de escutar música por streaming e os meios físicos – 05.abril.2024
- Aprendendo sobre o gênero musical Lo-Fi e o estilo Hi-Fi de ouvir música – 16.fevereiro.2024
- Tendência de “desacelerar” e a música – 12.abril.2024
- Mudança e transformação – a música como bússola durante o caos – 26.abril.2024
- Madonna – Nem todo mundo vai vir para o futuro – 03.maio.2024
- Liniker lança CAJU – “Seu nome não é Caju à toa” – 30.agosto.2024
- Inteligência Musical – a música nos convida ao movimento e a relação interpessoal – 19.abril.2024
- Balearic Beat: A jornada musical das Ilhas Baleares – 19.julho.2024
- DJs brasileiros: Entre a arte e a regulamentação – 21.junho.2024
Aponto aqui também, dois dos conteúdos não tão acessados, mas que acredito que talvez não tiveram visibilidade na época e trago agora em repescagem; uma segunda chance para você mergulhar nessas temáticas importantes e de grande valor na formação e no futuro da música mundial:
- A presença da mulher na música: celebração de talentos e contribuições – 08.março.2024
- A revolução da Inteligência Artificial na produção musical – 29.novembro.2024
O Balaio do Leollo teve muito foco na abordagem sobre estilos e gêneros musicais. Mostrou caminhos através da indicação de playlists, dicas de álbuns e perfis do streaming. Mas essa caminhada também contém minha taxa de experimentação com as imagens que foram publicadas a cada semana. Foi um tipo de gatilho que tive à partir do quarto texto publicado, com as imagens que produzi para o conteúdo sobre Afro House Brasileiro (09.Fev). Achei que ali naquele momento, tive um belo resultado de cara e ganhei empatia com a ferramenta.
Passei a interagir melhor com elas (com as I. A.s) e formei certas condutas na criação de imagens que pudessem complementar as ideias de cada textual. Testei caminhos nessa relação com a tecnologia e venho ampliando minhas ideias musicais, transformando palavras em novas maneiras de expressar um visual para a coluna.
Recentemente, tenho utilizado a postura de primeiro escrever todo o texto. Depois peço uma análise da I. A. e que resulte numa expressão imagética para compor a publicação na coluna. À partir das minhas descrições de cada tema, vejo que os resultados em imagens tem me orientado visualmente (logo eu que sou tão sonoro). Ou seja, avanço a cada texto, sob inúmeros aspectos e isso me fortalece para o próximo conteúdo.
E a caminhada até os 51 textos aqui publicados (já contando com esse que você lê), comemoro baixinho para o ego não vir tomar meu lugar. E hoje quero agradecer muito a cada um que, de alguma maneira, veio até cada texto e criou conexão com essa nossa paixão musical. Quero distribuir musicalidade para fazer do mundo algo mais palatável, mesmo que os cenários da humanidade sejam contraditórios.
Ano que vem tem mais conteúdo dessa eterna busca por sonoridades que me invade a mente dia a pós dia: “… enquanto estou aqui, conversando com você, a música está aqui na minha mente; ela não me deixa um único segundo”.
Boas festas, com muuuita sonoridade boa (pro corpo dançar) e em bons tons (pro ouvido também aproveitar feliz) – “… aí nada machuca e nem cansa”.
Vida longa ao som bom (em um bom som).
Até a próxima.
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