Olá meus leitores quarentões (vou ter que mudar o jeito de chamar vocês em breve). Vocês sabem bem que estamos entrando naquela época do ano (que pessoalmente eu não gosto muito) em que o cheiro de panetone mistura-se com o som onipresente de “Jingle Bells” nos shoppings. E como manda a tradição, chega também o inevitável: mais um artigo com uma lista de filmes de Natal.
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Antes que vocês revirem os olhos e pensem “Ah não, Ricardo! Outro post de lista?”, quero deixar claro que sim, outro post de lista. Mas eu compilei para vocês a melhor lista de clássicos de Natal para vocês ficarem em casa nesse ano. Convido vocês a viajarem comigo por uma seleção de clássicos que envelheceram como aquele bom vinho escondido na adega da vó. Vamos la!
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A Felicidade Não Se Compra – 1946
Imagine passar o Natal sem este filme. Seria como uma árvore sem pisca-pisca: tecnicamente funciona, mas falta magia. Sob a direção do mestre Frank Capra, “It’s a Wonderful Life” é aquele tipo de história que te agarra pelo coração e só solta depois de exprimir uma lágrima ou duas. George Bailey, interpretado pelo incrível James Stewart, é o homem comum que descobre o quanto sua vida impactou sua comunidade.
O filme tem uma mensagem poderosa: a vida é um presente, mesmo com os tropeços e as contas atrasadas. Além disso, não podemos esquecer do anjo Clarence, que prova que o Natal é também uma época de redenção. Prepare os lenços; você vai precisar.
White Christmas (Natal Branco) – 1954
Se você não tem um “White Christmas” na sua lista de Natal, podemos questionar suas prioridades. Bing Crosby e Danny Kaye levam esta comédia musical com um charme que hoje em dia é quase uma arte perdida. O filme mistura romance, comédia e, claro, a música-título que é praticamente um hino natalino.
O enredo segue dois ex-soldados que decidem ajudar um general aposentado a salvar seu hotel. E o que é melhor do que salvar o dia com música e amor? Nada. Absolutamente nada. Além disso, as coreografias são um deleite visual, mesmo para aqueles que acham que não gostam de musicais.
De Ilusão Também Se Vive – 1947
Este é o tipo de filme que faz até o mais cínico dos adultos acreditar no Papai Noel. Literalmente. Quando Kris Kringle é levado ao tribunal para provar que é o verdadeiro Papai Noel, temos uma história que mistura fantasia, drama e um toque de comédia. Edmund Gwenn, como Kringle, traz uma autenticidade que é difícil de resistir.
Você pode até argumentar que é apenas uma fábula, mas a mensagem de “Miracle on 34th Street” é clara: não precisamos de provas concretas para acreditar em coisas que aquecem nossos corações.
Contos de Natal (ou Scrooge) (1951)
Quando se fala em “A Christmas Carol” de Charles Dickens, há diversas adaptações. Mas esta de 1951 é, sem dúvida, uma das melhores. Alastair Sim interpreta Ebenezer Scrooge com uma intensidade que te faz odiá-lo no início e torcer por ele no final.
Os fantasmas do Natal passado, presente e futuro são apresentados com um tom fantasmagórico, mas nunca excessivamente sombrio. No fim, o que fica é uma lição: nunca é tarde demais para mudar e ser mais generoso, especialmente na época natalina.
Duas semanas de Prazer (1942)
Não confunda “Holiday Inn” com “White Christmas”, embora compartilhem a canção título e o talento de Bing Crosby. Este filme é um musical encantador que segue um grupo de artistas que transforma um hotel em um espaço aberto apenas durante feriados.
O destaque aqui vai para as canções de Irving Berlin, que são verdadeiras obras-primas. É um filme que captura a efervescência da década de 1940 e serve como um lembrete de que o Natal também é um momento para celebrar a arte e a música.
Um Anjo Caiu do Céu – 1947
Este é o tipo de filme que, aos poucos, te conquista. Cary Grant interpreta um anjo enviado para ajudar um bispo (David Niven) em crise, mas acaba trazendo sua própria magia para a vida da esposa do bispo (Loretta Young).
É uma história cheia de charme e pequenos momentos de sabedoria. A maneira como o anjo transforma as vidas ao seu redor é sutil, mas impactante. E Cary Grant como um anjo? Difícil imaginar algo mais perfeito.
Babes in Toyland (1934)
Por fim, temos um conto de fadas que mistura a inocência infantil com o espírito natalino. Conhecido também como “March of the Wooden Soldiers”, este filme segue os habitantes da Toyland enfrentando o vilão Barnaby.
É puro escapismo e fantasia, com momentos que parecem tirados diretamente de um livro de histórias infantis. Se você tem crianças em casa, esta é uma escolha perfeita para compartilhar um pouco da magia do passado.
Então, meus futuros conteúdistas (vocês vão entender), aqui está sua lista para um Natal com aroma de memória. Estes filmes não são apenas entretenimento; são um lembrete de que o espírito natalino transcende o tempo e nos convida a refletir sobre o que realmente importa.
Se ficou alguma dúvida ou se você tem seu próprio clássico preferido para recomendar, deixe nos comentários! Ah, e não esqueça de curtir este texto. Ajuda muito o colunista a continuar trazendo boas histórias para vocês. Feliz Natal e bons filmes! Até 2025.
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