Ser treinador de futebol brasileiro é algo a ser analisado. Talvez pela NASA, ou qualquer outro espaço de pesquisas avançadas. Porque a ética, que deveria permear todo tipo de relações humanas e de trabalho, ganha um toque especial em nossas terras. É bem seletiva – e dos dois lados do balcão.
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Onde mais um treinador deixaria um clube com apenas três jogos disputados? Lisca, o “doido” (com aspas, mesmo) deixou o pernambucano Sport para atender a um chamado do Santos. Tentou dissimular no último jogo pelo Leão, fingindo que não era nada. Mas a torcida rubro-negra não o perdoou. Se vai dar certo na Vila Belmiro é outra história. Mas ficou feio para todos os envolvidos.
O presidente do Sport estrilou. Chiou, clamou pela ética. Mas qual dirigente de clube, de fato, a aplica no dia a dia? O “dinamismo” do futebol, digamos assim, é a carta branca para mudanças tão repentinas quanto absurdas.
Ou como explicar um clube na vice-liderança do Brasileirão, classificado para as quartas de final da Libertadores e acabar demitido? Turco Mohamed deixou o Atlético-MG. Para seu lugar, Cuca, aquele que chega e vai embora quando bem entende – e deixa viúvos por onde passa. Parece coisa de “contatinhos” adolescentes, daqueles acionados quando necessário.
Enquanto isso, já se especula sobre quem ocupará o lugar de Tite ao final da Copa do Catar, quando ele deixará a Seleção. Cuca era um nome cotado – agora, já não se sabe. Ou tudo pode mudar, se o convite da CBF efetivamente vier. Os mineiros que se cuidem. A ética? Pode subir a placa, porque pediu substituição…
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