Os primeiros acordes já conectam a canção ao imaginário dos torcedores. A bola na trave que não altera o placar, a bola na área sem ninguém para cabecear, a bola na rede para fazer um gol. A banda mais boleira da história da música brasileira fechou neste domingo (26) uma carreira intimamente ligada ao futebol. Dia de último show do Skank.
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Samuel Rosa, Lelo Zanetti, Henrique Portugal e Haroldo Ferreti foram a cara da música pop brasileira das últimas três décadas. Emplacaram hits e mais hits, dos mais agiotados às baladas de amor inabaláveis com o tempo. Mas, era no gramado, na arquibancada, ou mesmo usando uma camisa da italiana Sampdoria que o quarteto mostrava seu amor ao futebol.
Regravaram “Cadê o pênalti?, de Jorge Benjor. Em diversas letras, estavam lá o “Baião da rampa do Cruzeiro”, de Jack Tequila, assim como “o Morumbi, o Mário Filho e o Mineirão” de Pacato Cidadão. Cruzeiro e Atlético-MG dividiam o grupo, mas “É uma partida de futebol” tratava de integrá-los ao espírito de quem ama o futebol. O clipe é antológico, eternizando a parceira de Samuel e Nando Reis.
Um jogo de artistas abriu aquele domingo no Mineirão. Jorge Benjor, Evandro Mesquita e Gabriel o Pensador corriam atrás da bola junto com Éder Aleixo e Reinaldo. Era como um MTV Rock Gol superlativo. Na partida de fundo, um clássico das Alterosas; nas arquibancadas, show das torcidas. No placar, um providencial empate em 1 a 1.
O último show não poderia ser em outro lugar: o Mineirão. Entradas esgotadas, uma celebração à trajetória de um fenômeno de vendas e repercussão. Obrigado, Skank. Eu não sonhei em ser um jogador de futebol, mas ainda sonho encontrá-los, mesmo separados. Afinal, a regra é “deixar a vida me levar para onde ela quiser”.
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