Uma coisa que me incomoda muito é o silencio dos elevadores que não dão nenhum espaço para um bom dia ou até logo.
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Ser curto e direto pode ser mais eficiente e profissional, mas passar os nossos dias no piloto automático nos impede de compartilhar emoções que nos unem e nos sustentam como seres que vivemos em sociedade.
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Um estudo que incentivou pessoas nos trens de subúrbio de Chicago a puxarem conversa com desconhecidos sobre qualquer tema, constatou que aqueles que se atreviam a puxa conversa com desconhecidos relatavam uma experiência muito positiva na viagem de metrô.
Os pesquisadores descobriram que o silencio e a invisibilidade do outro não era por um sentimento de desvalorizar qualquer contato, mas principalmente por temerem o constrangimento de puxar conversa e ser rechaçados.
Não foi o caso e a maioria de desconhecidos aceitou de bom grado conversar.
Quando fazemos o esforço de nos conectarmos com quem está a nossa volta, criamos oportunidades de gratidão em vez de definhar no anonimato ou na invisibilidade.
Pensem em quantas oportunidades o nosso dia a dia nos dá de interação, e quando ocorrem, esses pequenos feitos preenchem nossa vida e o prazer que eles podem nos trazer depende de nós, dependente especificamente de quanta bondade nós colocamos nessas interações e de quanta gratidão sentimos por elas.
Nesses tempos que tanto se fala em solidão experimente visualizar, uma pequena gentileza que fez ou recebeu; algo que ouviu ou viu que tornou seu dia melhor, feliz ou surpreendente.
Depois dessa visualização reconheça quais pequenas coisas estão acontecendo com você, sem ignorar ou considerar normais.
Isso além de turbinar a autoestima serve também que esse reflexo nos conduza a sensação de desejar retribuir com amor, respeito, sorriso e alegria.
Bom novo ano com novos desafios e descobertas.
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