La Casa de Papel: Coréia, tudo o que é bom pode estragar

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La Casa de Papel: Money Heist é um remake coreano da Netflix da famosa serie espanhola.

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Divulgação | Netflix

La Casa de Papel: Coréia entrou na plataforma de streaming Netflix no último dia 24 com apenas seis episódios, mas qual a sua relação com a série espanhola que conquistou o Brasil, e o mundo, finalizada em 2021 totalizando cinco temporadas?

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A nova versão coreana não é uma sequência ou um derivado da série original, mas sim um remake com a mesma narrativa e personagens, mas ambientado na cultura e universo coreano.

A história se passa em 2025, quando é anunciado a unificação das Coreias do Norte e do Sul, trazendo vantagens e também vários problemas políticos e sociais para o povo, com uma severa crítica ao capitalismo. Nesta nova ordem a zona desmilitarizada vira uma Área de Economia Conjunta, junto com a Casa da Moeda da Coreia Unificada.

Ao som de “DNA”, do BTS, a Tóquio, Jeon Jong-seo, dança na escadaria de uma universidade na Coreia do Norte contextualizando o novo mundo, em um breve respiro antes de sermos introduzidos no crime que entrará para a história. Nessa breve apresentação temos a impressão de estar assistindo a algo novo e impressionante, digno de um K-Drama sul-coreano.

Para aqueles que esperavam uma certa originalidade já aviso que o remake coreano se mostrou uma adaptação fiel até demais. Sem ambição e novidades, a produção repete momentos-chave da série original, diálogos e codinomes.

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A Coréia reunificada cria algumas tensões entre personagens de lados diferentes da fronteira. A história tenta escancarar os problemas econômicos e raciais, mas de forma tão superficial que acaba sendo monótono, sem um impacto real no telespectador, já que o showrunner Ryu Yong-jae não consegue manter esses temas pelo tempo necessário, pois ele se vê obrigado a refazer as reviravoltas e recriar o clima necessário da versão espanhola.

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Divulgação | Netflix

Percebemos alguns mínimos detalhes mudados, é claro, mas La Casa de Papel: Coreia receia com fidelidade o plot espanhol. Podemos notar na forma como a relação do professor com a inspetora Seon Woojin (Yunjin Kim, de Lost) progride, de forma bem parecida com a que vemos na série original, as tentativas de fuga dos reféns, lideradas pelo diretor da Casa da Moeda (Park Myeong-hoon, de Parasita) e pela filha de um embaixador americano (Lee Si-woo, de O Mito de Sísifo). Os atores não conseguiram manter o mesmo ritmo e tensão que os seus colegas, como a narração em off de Tóquio que parece genérica e sonolenta em grande parte da temporada.

A série acabou se perdendo na tentativa se justificar a sua criação, mas sem desapontar os fãs da versão original. Esse conteúdo só serve para aqueles que não assistiram La Casa de Papel, se contenta com pouco entretenimento para “matar o tempo” ou está na onda de doramas pela moda. Uma coisa nós temos certeza, a Netflix ainda não aprendeu a fazer doramas originais.

A máscara

Na série espanhola os ladrões escondiam suas identidades atrás da máscara de Salvador Dalí, um pintor espanhol surrealista, conhecido pelo luxo, personalidade forte e realizações extravagantes afim de chamar a atenção.

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Divulgação | Netflix

Na versão coreana, a máscara de Dali foi substituída pela Hahoe, refletindo sua condição cultural, elas passaram a serem usadas no século XII em cerimônias de dança e teatro.

Existem alguns tipos de máscaras Hahoe para diferentes riposte classes sociais. A máscara utilizada pelos assaltantes é a “Yangban”, que representa um nobre ou a elite coreana da época, figura que era ridicularizada nas apresentações tradicionais.

As máscaras são bem conhecidas na Coréia do Sul, representando uma parte importante da cultura do país, sendo até nomeada como tesouro nacional.

Personagens

Os personagens são os mesmos da versão espanhola, com poucas diferenças nas personalidades, mas que demonstram o mesmo comportamento.

Professor

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Divulgação | nETFLIX

O líder do grupo e idealizador do elaborado plano de assalto na Casa da Moeda das Coreias Unificadas, o professor é interpretado pelo ator Yoo Ji-tae, que também utiliza um óculos, com os mesmos tiques nervosos. Nessa versão ele não arquiteta os planos utilizando histórias de um pai moribundo.

Tóquio

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Divulgação | Netflix

Interpretada pela atriz Jeon Jong-seo, essa Tóquio também é a narradora da história. Ela é uma fã de BTS que cresceu na Coréia do Norte e possui um intenso treinamento militar e acaba sendo procurada por cometer assaltos e assassinatos de agiotas, que extorquiam desertores norte-coreanos. Ela é mais séria e sem graça que a versão espanhola, seguindo fielmente as ordens do Professor e se tornando o seu braço direito.

Berlim

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Divulgação | Netflix

No original Berlim é meio-irmão do Professor, mas aqui os dois não possuem parentesco nenhum. Ele é um ex-prisioneiro norte-coreano, que passou 25 anos em um campo e concentração e acabou se tornando um homem violento e arrogante que usa o medo para controlar os reféns. Berlim é interpretado por Park Hae-soo, que também pode ser visto em Round 6 como o jogador 218.

Nairóbi

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Divulgação | Netflix

Nairóbi é interpretada pela atriz e modelo Jang Yoon-ju, e assim como a versão original, ela é uma golpista especialista em falsificação de dinheiro. A versão coreana também traz uma personagem mais leve e divertida, que está sempre fazendo piada, mas nada marcante.

Moscou

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Divulgação | Netflix

Um ex-presidiário, com experiência em mineração, que criou seu filho Denver sozinho, depois que sua esposa o deixou. Nessa versão ele é interpretado por Lee Won-jong.

Denver

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Divulgação | Netflix

Denver é o filho de Moscou, interpretado pela galã de comédia românticas coreanas Kim Ji-hoon. Ele gosta de lutar e possui uma personalidade carismática. O apto tentou incorporar a risada da versão espanhola, mas acabou ficando chata. Ele também se apaixona por uma das reféns.

Rio

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Divulgação | Netflix

Representando o nosso Rio de Janeiro temos o ator e cantor Lee Hyun-woo, que faz o integrante mais jovem do grupo e também o especialista em tecnologia e um habilidoso hacker. Ele é filho de uma família rica que abandonou a faculdade de medicina. O personagem também revela interesse por Tóquio.

Helsinki e Oslo

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Divulgação | Netflix

Os irmãos Helsinki e Oslo formam um dupla de grandalhões interessante, mas infelizmente atuam por enquanto apenas como coadjuvantes da trama, sem grandes desenvolvimentos na história. Os atores Lee Kyu-ho e Kim Ji-hun dão vida à dupla.

Diretor da Casa da Moeda

O detestável Arturito também ganhou uma versão coreana, interpretado por Park Myung-hoon, que esteve no filme Parasita como o personagem Geun Se. Seu nome aqui é Jo Youngmin, sendo ele o diretor da Casa da Moeda, e assim como no original, ele possui um caso extraconjugal com a sua secretária e só se preocupa com a sua própria segurança e desconsidera o bem-estar dos outros.

Inspetora

A inspetora coreana chamada Seon Woo-jin, será a responsável pela negociação com o grupo de assaltantes, além de lidar com dilemas pessoais com a mãe, a filha e o ex-marido. Ela é interpretada pela atriz Kim Yoon-jin.

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