5 Filmes clássicos de gelar a espinha ( o último é surpreendente)


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Quando o assunto é filmes clássicos, muita gente já torce o nariz. Especialmente o jovem, que passa o dia no TikTok, mas acha ruim gastar 2 horas para assistir um bom filme, é o primeiro a achar que o filme clássico é velho, em preto-e-branco, e automaticamente, chato. Não poderia estar mais errado.

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Pra começar, nem todo filme velho é clássico. Só se torna um clássico aqueles filmes que foram, à sua maneira, marcantes o suficiente para sobreviver ao teste do tempo. Mesmo filmes que, em seus lançamentos foram grandes sucessos de bilheteria, podem ser esquecidos com o passar do tempo, enquanto filmes que não fizeram tanto barulho na época, hoje são até cultuados. Acho que deu pra pegar a ideia.

Para se livrar dessa ideia embolorada de que filmes clássicos são chatos, e para celebrar o dia das bruxas, vamos trazer cinco clássicos do cinema que definitivamente vão te deixar acordados a noite. 

Qual o critério?

Eu preparei uma lista de seis filmes de terror aterrorizantes, que vão te fazer mudar de ideia e abrir a sua cabeça para filmes mais velhos. Todos os filmes deveriam ser especificamente de terror, ou seja, Psicose, O Bebê de Rosemary, ou A Profecia, que são clássicos absolutos do Suspense com toques sobrenaturais, não entraram na lista. Fica pra uma próxima. 

Todos os filmes têm, necessariamente, mais de 30 anos. Para você ver que se faz filmes legais há muito tempo e deixar de ser besta e dar uma chance para filmes verdadeiramente interessantes. Afinal, os filmes de hoje sequer chegam perto da qualidade desses abaixo.

E por último, esse não é um ranking de qualidade, apenas dicas para você começar a assistir filmes mais antigos sem ter medo de ficar entediado.

Vamos lá?

O Iluminado (1980)

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Existem filmes tão complexos, tão cheios de detalhes, mistérios e histórias de bastidores, que se torna difícil selecionar alguns momentos dele como melhores, sem ser injusto com outros grandes momentos. Esse é o caso de O Iluminado, dirigido magistralmente pelo grande Stanley Kubrick, talvez seja o caso mais emblemático desse tipo de filme. 

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Jack Nicholson lentamente descendo à loucura

Completamente ambientado dentro de um hotel, nas montanhas, isolado pela neve, o filme acompanha os infortúnios da família Torrance, em especial a esposa Wendy e o filho Danny, que tem que sobreviver quando o pai da família, Jack Torrance, vivido de forma muito estranha, mas brilhante, por Jack Nicholson, enlouquece. 

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Momentos assustadores

O filme é uma montanha russa de emoções, variando sempre entre o mistério, o clima muito estranho do hotel em si, que parece sempre estar consciente, como uma entidade viva que tortura seus ocupantes, e a personalidade de Jack, que pouco a pouco, vai se perdendo na própria loucura. Enquanto personagem, não há exposições acerca do passado de Jack, a não ser quando ouvimos, brevemente, que Jack já agrediu o filho. Mas as relações entre os personagens fica bastante evidente com os diálogos, atitudes e gestos que os atores fazem entre si. Note como Jack parece sempre frustrado, ou mesmo envergonhado com a postura simples de Wendy ao conhecer o suntuoso hotel. Se prestarmos atenção, fica claro que Jack não quer estar com aquelas pessoas. É o tipo de sujeito que acha que tem o direito a uma vida melhor, mas é sempre impedido por pessoas como Wendy. Essa, por sua vez, é notoriamente submissa ao marido, quase que concordando com ele. Isso é: até o momento em que precisa se erguer para sobreviver.

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Momentos assustadores

Kubrick dirige com maestria esse confronto entre os personagens, inserindo, aqui e ali, momentos mais assustadores, como as gêmeas, ou a cena dentro do quarto 237, que, sem a gente perceber, vai nos deixando cada vez menos confortável com aquele ambiente, cada vez mais paranóicos com o que estamos vendo, e cada vez mais desconfiados de tudo e de todos. 

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Kubrick dirigindo O Iluminado

Kubrick ainda tem a coragem de fazer o oposto daquilo que se espera de um bom diretor, fazendo movimentos de câmera e até mesmo investindo em cenários que apenas servem para nos desorientar. Nunca, enquanto estamos dentro do Hotel Overlook, nós realmente sabemos onde estamos e como sair de seis ambientes. À medida que o filme avança, estamos tão perdidos na mise-en-scene, que é como se Jack Torrance,ou o próprio hotel perseguisse a nós também. Certamente um grande filme. Não apenas para o dia das bruxas, mas para a vida. Obrigatório.

O Exorcista (1973)

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Não existe lista no gênero terror que não tenha O Exorcista nela. Depois de O Iluminado, que é angustiante, chegamos a esse clássico, o filme mais assustador de todos os tempos (na minha humilde opinião). Enquanto Kubrick nos leva num labirinto estranho e disfuncional, o diretor William Friedkin nos leva ao subúrbio, onde as pessoas vivem tranquilamente suas vidas. E isso é O assustador nesse filme. Nada de mansões assombradas, nem monstros.

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Foco nos personagens é um dos diferenciais do filme

Aqui, nós acompanhamos um grupo de pessoas normal (assim, até que ponto uma atriz de Hollywood, que é a personagem da Ellen Burstyn pode ser considerada normal. Eu deixo para vocês decidirem) que, em determinado ponto de suas vidas, tem que lidar com a presença do sobrenatural em suas vidas. Apesar das cenas de exorcismo, brilhantemente dirigidas, terem ficado famosas, o que me assusta mesmo nesse filme sai os pequenos momentos: quando o relógio pára, subitamente, na presença do Padre Merrin. Quando o tabuleiro ouija se mexe sozinho. Ou ainda, quando o detetive Kinderman descobre peças que pertencem a Regan no lado de fora da casa, o que indica que, enquanto possuída pelo demônio, a menina anda livremente pela casa, visita cômodos enquanto os outros dormem e anda pela rua. Tudo isso possuída pelo demônio. Ou seja, aquelas pessoas estão totalmente vulneráveis diante daquela entidade.

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Linda Blair

O que é ainda mais reforçado pela direção realista de Friedkin. Em nenhum momento somos levados a aceitar que aquele ambiente se trata de mais um filme de horror, mas sim, um drama família, de uma mãe que tenta encontrar uma solução para o problema da filha. Em paralelo, também acompanhamos o drama do Padre Karras (Jason Miller), que enfrenta uma crise de fé depois da perda da mãe. 

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Padre Karras e sua mãe

Esse cenário de drama familiar e intimista, quando misturado com elementos de terror, funciona muito bem, justamente pelo fato de você se importar com os personagens e seus problemas. 

O Exorcista, assim como O Iluminado, entra na categoria de filmes obrigatórios. Assista, ou reassista, o quanto antes. 

Halloween (1978)

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Jamie Lee Curtis

De todos os slashers que dominaram a tela nos anos 1970 até meados de 1990, Halloween é o único que me deixa sempre com uma sensação de desconforto. John Carpenter arrebenta na direção, criando um clima quase de paranóia, com seus planos longos, lentos e que nos coloca, por vezes no ponto de vista do assassino Michael Myers, ou por vezes, acompanhando as futuras vítimas, sempre tomando seu tempo, nos deixando na ponta da cadeira, esperando de onde virá o ataque. 

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Michael Myers à espreita

Carpenter já demonstra, com esse filme, porque será um dos diretores mais brilhantes do horror e suspense. Rodado com muito pouco dinheiro, Halloween é um filme que sabe usar a criatividade na hora de filmar, a iluminação, com cenas muito escuras, que guiam o olhar do espectador para pontos específicos selecionados pelo diretor, e como já disse, seus planos são lentos e cuidadosos. As cenas em que Myers observa, ao longe, sem ser visto, as pessoas, são tão arrepiantes até hoje, justamente por que nós causa a impressão de que estamos sendo vistos sem perceber. São muitos momentos do filme em que podemos ver o assassino ao fundo, olhando para alguém que não o percebe. Assustador! 

Halloween (o original. Evite os remakes e continuações) vale a pena ser visto muitas vezes. Deixe nos comentários quantas vezes você olhou para a janela para ver se não estava sendo observado.

A noite dos mortos-vivos (1968)

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A noite dos mortos-vivos

Existem filmes tão simples, mas tão simples, que dá vontade de pegar uma câmera e fazer os nossos próprios filmes. Mas a simplicidade, seja técnica, de roteiro ou, principalmente, orçamentária, não pode servir de desculpa para a mediocridade. Afinal, eu sempre disse: o roteiro é a única parte de se fazer um filme, que custa muito pouco. E é a mais importante. 

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Ben e Barbra

E esse é o caso de A Noite dos Mortos-Vivos. Primeiro filme do gigante George Romero, a noite dos mortos-vivos conta com uma premissa muito simples. Um grupo de pessoas, de diferentes origens, fica preso dentro de uma casa, no meio do nada, enquanto os mortos voltam a andar sobre a terra. 

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Barbra | A Noite dos Mortos-Vivos

Mas, por mais que pareça simples, essa trama esconde pequenas pérolas de realização cinematográfica, discussões sociais, e momentos inacreditáveis de terror e suspense. Ao colocar um grupo de pessoas bastante heterogêneo, o filme aproveita para discutir questões como racismo. O personagem principal, Ben, que é negro, tem a sua liderança questionada o tempo topo por Harry, e, embora não seja óbvio, nós sabemos de onde vem esse questionamento. Isso sem falar do final do filme, que não vou colocar aqui (assistam ao filme!!). Além disso, percebam alguns planos do filme que envolvem animais empalhados nas paredes, e como o enquadramento faz com que a personagem Barbra pareça estar sendo engolida por eles, numa referência ao estado emocional abalado dela durante quase todo o filme. 

A Noite dos Mortos-Vivos é uma pérola que merece um pouquinho da sua atenção nesse dia das bruxas. 

O Exorcista 3 (1991)

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George C. Scott | Divulgação

Por essa ninguém esperava! Depois de fazer a plateia inteira passar mal, decidiram transformar O Exorcista em uma franquia. E que ideia de m….

O fato é que tem filmes que não servem como franquias, e que, ao ter a mitologia esmiuçada, não apenas geram filmes que não são grandes coisas, como ainda podem prejudicar o original. No caso de O Exorcista, nenhuma das continuações faz jus ao original, e o segundo filme é, com certeza, uma das piores aberrações já colocadas na tela. Mas eis que o terceiro filme, que revi recentemente, não é de todo ruim. 

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George C. Scott. e Bard Dourif | Divulgação

Dirigido pelo autor do livro original, William Peter Blatty, e baseado em outro de seus livros ( Legião, que não li), o terceiro capítulo da franquia se diferencia por seguir um caminho (quase) totalmente diferente do original. Ao invés de copiar a fórmula do primeiro, o filme acompanha o tenente Kinderman (George C. Scott) seguindo a trilha de um serial killer conhecido como Zodíaco, mas que, detalhe, já estaria morto faz algum tempo. O filme também segue o misterioso paciente X, um interno de um hospital psiquiátrico que ninguém sabe de onde veio. 

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Cena ridícula do filme. | Divulgação

O filme não é desprovido de erros. Aliás, a cena em que o protagonista sonha estar no céu é tão cafona que chega a dar pena, mas as inserções sobrenaturais, o clima sombrio e a direção bastante segura de Blatty vão te deixar na ponta da cadeira. O filme ainda tem o jumpscare mais bem executado da história do cinema. Não vou falar sobre ele. Vou deixar o trecho aqui embaixo (pessoal do portal 40, pode ser?*). Assista por sua conta e risco.

(*Nota da equipe: pode ser! Confiram a cena abaixo)

Então é isso. Esses foram os filmes que eu recomendo que você assista no seu final de semana de dia das bruxas. Até a próxima!

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Ricardo Reis

Olá. Meu nome é Ricardo Reis, empresário, ex-professor e (ainda) entusiasta de cinema.

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