Os Altos e Baixos de As Duas Torres

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As duas Torres

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Olá, meus caros leitores quarentões! Sabem, eu estava pensando: realmente, já tem vinte (e poucos) anos desde o lançamento destes filmes. Me bateu a deprê. O tempo passa rápido mesmo. Mas vamos lá: dando sequência às nossas análises, hoje vamos discutir sobre As Duas Torres.

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No último texto, eu escrevi que a cena de abertura de A sociedade do anel é uma das melhores introduções da história do cinema. Pois bem. Assim como em 2002, quando assisti nos cinemas, eu falo agora: a cena de abertura de As duas Torres é inacreditável: começamos devagar, planando pelas montanhas, ouvindo ao longe o conflito entre Gandalf e o Balrog. A câmera então, vai se aproximando da montanha, enquanto o barulho do conflito vai aumentando, até que somos levados de volta a cena em Moriá, em que Gandalf cai no escuro. Mas agora, ao invés de acompanharmos o resto da Sociedade, seguimos Gandalf, em sua luta contra o Balrog. E é um momento eletrizante. Jackson e seu time de efeitos visuais conduzem a cena magistralmente, fazendo cada golpe de espada ser sentido pelo público. Quando a câmera se abre, a trilha sonora toma conta, e temos um final arrebatador. 

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É assim que se inicia um filme. Com emoção, com energia. Infelizmente, a energia do filme não é constante, e, por diversos momentos, a narrativa embola, com excessos e momentos que, cortados ou reeeditados de outra forma, dariam um ritmo mulher para a narrativa. Como, aliás, podemos ver pela brilhante versão extendida, essa sim, perfeita. Curiosamente muito mais longa que a versão de cinema, mas muito mais dinâmica. Esse é o poder de uma boa edição.

Mas isso nem de longe estraga o filme. Aliás, logo de cara, nós podemos ver se aproximando aquilo que seria uma das maiores revoluções da história do Cinema: a criatura Gollum.

As Duas Torres
Andy Serkis em O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (2002)

Muito bem feito por computação gráfica, a partir dos movimentos e da atuação genial de Andy Serkos, a criatura tem um dinamismo e uma presença de tela que não fica devendo a nenhum outro ator no elenco. Também vale ressaltar a coragem do diretor Peter Jackson em confiar plenamente em sua equipe e dar a Gollum closes muito próximos, cenas longas, permitindo que o espectador possa realmente ver e admirar a criação digital, sem nunca duvidar de sua veracidade. 

As Duas Torres
Barbárvore

Além do Gollum, as demais criações digitais do filme seguem impressionando: desde a criatura Barbarvore, até o Balrog que luta com Gandalf, além dos exércitos digitais, o filme não deixa nada a desejar nos aspectos visuais. 

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Vale notar o trabalho da empresa Weta Workshop na concepção de armas e armaduras, e reparar como eles conseguem desenvolver cada cultura própria sem que uma pareça com outra. Note a cultura do povo de Rohan, levemente semelhante aos povos escandinavos, e que são absolutamente diferentes dos orcs, dos elfos, e, no próximo filme, do povo de Gondor. Esse cuidado que a empresa de Richard Taylor teve ao desenvolver todos esses detalhes é algo pouco comum, mesmo em grandes produções. 

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Aliás, como já disse antes, estou trabalhando em um texto Premium sobre a questão empreendedora da produção da trilogia. Aguardem. 

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Em relação ao elenco, As Duas Torres expande os personagens e traz consigo atores de primeira linha: Bernardo Hill como o Rei Theoden, Fulano de tal como Língua de Cobra e Miranda Otto como Eowyn, dão um show de interpretação, somando muito aos já excelentes atores que vem do primeiro filme. Repare nessa acena abaixo e veja a dinâmica entre Douriff e Otto, e perceba o show de atuações, em uma cena que não faz isso de nenhum efeito visual.

Infelizmente, nem tudo são flores, e as mudanças excessivas em relação à obra de Tolkien acabam por prejudicar um pouco alguns elementos, em especial a personalidade de Faramir, que no livro é ético e bondoso, e no livro tem sua personalidade mais sombria e ambígua. E pior: no final do filme, o personagem volta a ser fiel ao que era no livro. Além disso, a ida de Frodo e Sam para Osgilliath é uma passagem a mais que não tem justificativa narrativa, sendo apenas uma maneira de postergar os eventos que se passam no segundo livro, paranóico terceiro filme. 

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Contudo, esses problemas somem do nosso pensamento quando vamos para o terceiro ato do filme: a batalha do abismo de Helm. Talvez a maior sequência de batalha desde Waterloo (sim, estou ciente de que posso estar exagerando, como todo bom fanboy). Os riscos são altos: se Rohan perder, serão eliminados pelos Uruk-Hai de Saruman. Mulheres e crianças estão escondidas nas cavernas do castelo. É uma batalha pela sobrevivência. 

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Épico é pouco para descrever. Desde as centenas de exércitos de ambos os lados, até o fato de ser a noite e na chuva, a batalha sozinha tem o poder de te deixar magnetizado, sem piscar, enquanto dura. Isso, meus bons leitores, é cinema de verdade, feito para encantar o público. 

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E é isso. Apesar de menos legal que o filme anterior, O Senhor dos Anéis: As duas Torres ainda é uma produção de primeira classe, repleta de tudo aquilo que faz do cinema uma arte que deve nos levar para outros mundos e nós fazer sonhar. Até a próxima!

 
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