Olá, meus queridos quarentões. Conforme prometido no texto anterior, hoje nós vamos relembrar a excepcional trilogia O Senhor dos Anéis, que nesse ano, ou no final do ano passado, fez 20 anos (sim, estamos velhos) desde o lançamento do seu último capítulo, O Retorno do Rei. Então vamos lá!
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A trilogia O Senhor dos Anéis, dirigida de maneira excelente por Peter Jackson, não é apenas uma saga cinematográfica; é uma obra-prima narrativa que transcende gêneros. A trama, baseada nos livros de J.R.R. Tolkien, é magistralmente conduzida, proporcionando uma experiência cinematográfica imersiva e inesquecível. Ouso dizer que nunca, antes ou depois, vamos viver uma experiência tão rica quanto foram aqueles três anos seguidos em que pudemos visitar a Terra-Média. E como faz falta!
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A narrativa da trilogia é uma jornada épica que combina elementos épicos, emocionais e políticos (sim, políticos) de maneira magistral. Desde a cena inicial, trazendo o melhor prólogo que eu já vi nos cinemas, até a batalha final em Mordor, a trama mantém um equilíbrio perfeito entre desenvolvimento de personagens e ação.
A parte técnica dos filmes é impressionante, especialmente os efeitos visuais que, na época, revolucionaram a indústria cinematográfica. A criação de criaturas como Gollum é um marco, demonstrando como a tecnologia pode servir à narrativa de maneira inovadora e envolvente.
Aliás, ao contrastar com a série atual “Anéis do Poder”, da Amazon, é evidente que esta carece da grandiosidade e autenticidade dos filmes de Jackson. A tentativa de replicar a magia da trilogia original falha ao não capturar a essência dos personagens e da narrativa, resultando em uma experiência inferior.
E falando em personagens, enquanto Frodo é o portador do Anel, e, na prática o verdadeiro protagonista da série, Sam emerge como o verdadeiro herói da trama. Sua lealdade inabalável, coragem e humanidade representam a força essencial que sustenta a jornada. A profundidade de Sam como personagem é uma conquista rara, adicionando camadas emocionais significativas à narrativa. Um dos aspectos positivos da adaptação de Jackson é, sem dúvida, se manter fiel ao pensamento e à essência de Tolkien, deixando o ego de lado, e resistindo à tentação de colocar suas visões políticas na narrativa. Mesmo com a necessidade de alterar aqui ou ali uma passagem para melhorar a fluidez, os sentimentos do autor não foram perdidos na adaptação, o que significa um trabalho bem feito, o ideal de uma adaptação é a fidelidade ao pensamento e às convicções do autor. E nisso, ao contrário da já citada série, o filme acerta em cheio.
A trilogia original destaca-se por sua abordagem autêntica, evitando tentativas desnecessárias de lacração, ou, para não politizar demais, o excesso de influências modernas onde as mesmas não cabem. Os personagens são desenvolvidos organicamente, sem ceder a agendas contemporâneas, garantindo que a narrativa permaneça atemporal.
Nem preciso dizer que sou fã ardoroso dessa trilogia. E, para celebrar esses 20 anos, com algum atraso, é verdade, eu vou passar os próximos três textos avaliando cada um dos filmes individualmente. E, como cereja do bolo, também vou entregar, mas não sei quando, um texto Premium, apenas para assinantes, falando sobre os bastidores e a visão de empreendedorismo na produção da trilogia. Por isso, já vão assinando o 40EMAIS para não perder esse lançamento. E, enquanto esse não sai, assine para ler o de Star Wars, porque está demais. Modéstia à parte.
Resumindo, A trilogia “O Senhor dos Anéis” não apenas quebrou paradigmas técnicos, mas também estabeleceu um padrão para narrativas épicas. Seu impacto perdura, enquanto novas tentativas, como “Anéis do Poder”, lutam para alcançar a grandiosidade alcançada por Peter Jackson. O cinema precisa de mais filmes como esses três (e não, O Hobbit não conta, é uma droga), feitos com determinação, bons pensamentos, e, principalmente, com o coração. Até a próxima semana, com A Sociedade do Anel.
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