As duas faces da moeda

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Diversidade sexual, afeto e desejo em tempos de politicamente correto nunca se falou tanto nesses e outros assuntos antes colocados na prateleira dos temas proibidos, recheados de preconceito e tabus. duas faces

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O que me motivou a escrever esse texto foi uma mãe que me disse que estava de luto após saber que a orientação sexual de sua filha não constava dos sonhos dela enquanto mãe.

Na hora tanto eu como ela achamos que a palavra luto soava forte, pois afinal a filha não havia morrido, mas pensando bem, de certa forma essa mãe teria que matar sim, a filha que ela havia idealizado desde o momento do ultrassom ao descobrir a gravidez.

Desde a hora em que um casal decide ter um filho se programado ou até a notícia de uma gravidez inesperada todo o ambiente familiar passa por um processo de mudanças baseado nas expectativas dos pais na sua maioria com um script pronto escrito pela sociedade.

Menino ou menina? Rosa ou azul?

A partir daí a história dessa criança passa a ser construída nesses moldes, a com pressupostos que não lhe pertencem, pois essa criança com certeza crescerá e fará suas próprias escolhas.

Desde o desvelamento que a sociedade permitiu, e se ousou perceber que os gays existem e não se escondem, a ideia geral é de que agora todo mundo é gay e que os pré-conceitos não existem mais.

Mas falar não significa conhecer, e quando digo conhecer não me refiro apenas ao intelecto, significa conhecer e sentir.

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Aliás, nada mais sagrado do que isso, sentir amor, desejo de cuidar, acolher.

É de suma importância trazer para a sala de visitas, assunto que sempre existiu e ficou escondido entre os segredos familiares, como se fora uma grande vergonha ter um filho que não satisfaça as expectativas nem realize os sonhos dos pais e isso pode ser na questão da orientação sexual como também pode ser em outras escolhas, profissionais por exemplo.

Mas quando a questão é ligada a orientação sexual tem uma característica muito forte que é a de ter dois lados de uma mesma moeda forjada no amore preconceito e quanto mais amor, mais dura é frustração de ambos os lados, do filho de não ser compreendido em suas necessidades e no outro a frustração dos pais de não ter seu sonho realizado.

Os pais procurando o seu erro na educação daquele filho, pois seu projeto de vida depositado não está sendo correspondido, e os filhos que tem uma necessidade visceral de serem aceitos pois , afinal a orientação do  desejo sexual, é assunto da vida intima e pessoal e querem a todo custo fazer com que essa aceitação seja plena e vá goela abaixo desses pais surpresos, ignorantes de um assunto do qual nunca se aproximaram e ainda plenos de preconceitos e meias verdades sobre as várias sexualidades.

Cabe a ambos, pais e filhos terem muita paciência, pois o tempo de reconstruir conceitos, destruir preconceitos não é igual para ninguém e perceberem no dia a dia que o filho amado é uma pessoa respeitável, promissora e feliz independentes de seus desejos homoafetivos.

Simples de dizer, mas eu sei que isso demanda tempo e muitas situações aflitivas, mas o que deve imperar e dirigir esse momento de angústia para a família é o afeto que os liga e une assunto que merece ser tratado com o respeito que merece e dentro de uma construção de vida social íntegra e realizada.

Ótima semana 😊

 
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Marcia Atik

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Márcia Atik, é psicóloga clínica, conferencista, com especialização em Sexualidade, Terapia de Família e Casal. Atua também em Transtornos Alimentares e Doenças Psicossomáticas, área onde tem vasta experiência, com mais de 25 de carreira. O seu trabalho é realizado em seu consultório na Cidade de Santos, litoral de SP. Ministra palestras em escolas, empresas, associações de classe ou filantrópicas, em sindicatos, prefeituras e demais organizações, em todo território nacional. É membro do Centro de Estudos e Pesquisas do Comportamento e Sexualidade (CEPCOS).

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