As faces da mulher

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Diferentemente dos homens que são sol, claros, objetivos, as mulheres são lua, fases, ciclo, água, movimento. Então o arquétipo feminino constitui-se de tudo o que pensamos, acalentamos todas as fusões e impulsos de absorver, reproduzir; enfim, tudo o que nos impele à união e proximidade humana. É receber, acolher, enfeitar, proteger, é lutar pelo bem dos amados, é ser onça, gata, leoa, rainha, plebéia, maternal, autoritária e obediente. mulher

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Portanto, ser mulher é uma torre de babel , desde que todos aqueles episódios, já nossos conhecidos tais como liberação sexual, pílula, movimentos pelos vários direitos fizeram estremecer verdades, comportamentos consolidados e obrigaram uma redefinição dos papéis de homem e mulher na sociedade e na família.

Essa força interior feminina não era percebida, pois estávamos engessadas em papéis que eram naturalmente vivenciados como nascer, crescer, adolescer, amar, casar e ter filhos.
Jung atentou para a descrição psicológica das deusas dizendo que: “é preciso aprender a reconhecê-las e tirar o máximo proveito de suas características para ser utilizado no cotidiano, pois cada uma delas representa um aspecto do feminino.

Fofoquemos então das deusas.

Quem é Ártemis? Aquela deusa que não se sente a vontade na cidade, que sendo esquiva e reservada vive melhor no seu canto isolada e se alimenta do contato com a natureza; mas que por trás dessa aparente passividade é caçadora nata. Diz a mitologia que, além de tudo o que pediu ao seu pai, ele concedeu-lhe também o privilégio de fazer suas próprias escolhas, personificando o espírito feminino independente, atinge qualquer alvo que elege.

Aparentemente, é a mulher atual com suas conquistas, com o respeito e independência adquirida, mas sob o custo de abandonar aspectos mais femininos, como tecer, gestar e criar, pois sua base está na concretude dos fatos e necessidades.

Atena, deusa virgem está imune da paixão, sente-se completa sem um homem, representa as qualidades do movimento feminista, estimulada pela competição. Isto é bom, as mulheres precisavam muito da busca de uma identidade, mas a qual preço? Não sei medir o valor, mas sei que esse resgate do que foi perdido, urge nesse momento.

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Mulher moderna, trabalho, sucesso profissional, tecnologia, comando implacável, crítica austera e contundente de homens, a não serem os expoentes de inteligência, para ela não há barreiras entre o mundo feminino e o masculino. Filhos e casamento são – a menos que sejam associações – um estorvo para o bem maior e o seu sucesso pessoal. Prática, as defesas intelectuais a conservam longe da dor, portanto da emoção. Eficiência é o seu nome.

Esses dois aspectos, tanto de Artemis quanto de Atenas parecem muito claros, aspectos que não nos foram estimulados e que, pós liberação feminina vieram com carga bombástica, ao contrário de Héstia, que foi presenteada por Zeus com o privilégio de ter seu lugar no centro da casa. Seu dom é ouvir com o coração compassivo, proporcionando um lugar caloroso ao lado de sua lareira.

As Héstias modernas se casam e quando isso acontece, comportam-se como esposas tradicionais, São elas que conferem à casa o nome de lar, não gostam de vida social e nem de chamar a atenção. Sua forma de amar pode ser identificada com a caridade, que dedicam tanto aos membros de família quanto à comunidade.

Existem as mulheres Hera, também são dedicadas ao lar, cuidadosas e femininas. Isto aparentemente, pois o grande barato da mulher Hera é o poder, o poder da rainha do lar, da que domina, instiga, suporta tudo em nome do bem maior, que é ser esposa e luta por sua totalidade por meio do matrimônio. Enquanto a mulher Héstia se deprime, a Hera tem raiva e pode usar os filhos contra o marido, por achar que os filhos são seus.

Demetér deusa da maternidade e de tudo que se refere às funções reprodutivas. Ela gera além de filhos, emoções, sentimentos e protege, acolhe, alimenta, é inesgotável. Quando sua filha Perséfone estava colhendo flores e foi raptada por Hades, ela ficou 9 dias e 9 noites sem comer nem dormir. A filha volta, mas antes come doces sementes de romã dadas por Hades. Correram, mãe e filha e se abraçara. Então Deméter pergunta se ela havia comido algo no mundo das trevas.

Em caso negativo, ela seria completamente devolvida à mãe. Mas por haver comido, passaria a vida dividida. Isto lembra bem a mãe que impede o crescimento da filha, afinal sua realização é materna e também algumas sogras, que sogras!

A deusa Perséfone vive dividida entre o mundo do real e a fantasia, diferente de Hera que escolhe, ela é escolhida e representa a mais passiva das mulheres: meiga, obediente e delicada, a mais passível das mulheres. Creio seria a mulher ideal, pois sua outra face é a da mulher feminina, mística e inquietante, pois são passíveis de mudanças e jovens de espírito durante toda a vida.

Perséfone é como a bela adormecida eternamente esperando o príncipe encantado. Nunca terá uma amiga como Afrodite, outra deusa , pois sua mãe achará que não é uma boa companhia para sua filhinha.
Afrodite é a mais conhecida, mais temida e achincalhada, por admiração e ou inveja.

Deusa da beleza, Afrodite é resplandecente, exibicionista, sabe que é bonita e usa isso a seu favor; nem sempre é bem compreendida. É a deusa que mais aceita, ama e compreende os homens a não ser que seja maltratada; nesse caso pode entrar num jogo de medição de forças.

Diferente das outras deusas, ela não mantém com eles uma relação de dependência; mesmo quando ama é autônoma. As mulheres que correspondem aos modelos Afrodite são as amantes preferidas dos homens, porém, decididamente, jamais esposas. Muitas se valem da beleza e do fascínio para exercer poder. Torna-se bonita pela sua segurança e carisma; gosta de variedade e intensidade.

Agora depois de levantar esses aspectos das várias faces do feminino, o ideal seria pegar um liquidificador, nada mais feminino , e fazer a mulher integral surgir, misturando-se todas essas super mulheres fortes, cada uma numa faceta que alimenta a mulher no conjunto.

E o que seria o ideal de mulher hoje? Essa que eu chamo de mulher integral, não para o mundo e para a família; e sim para nós mesmas, seria aquela que tem dentro de si a consciência de suas todas as suas faces, e as exercesse em cada momento, de acordo com suas necessidades internas num belo colorido, na diversidade das texturas que uma colcha de retalhos nos remete.

 
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Marcia Atik

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Márcia Atik, é psicóloga clínica, conferencista, com especialização em Sexualidade, Terapia de Família e Casal. Atua também em Transtornos Alimentares e Doenças Psicossomáticas, área onde tem vasta experiência, com mais de 25 de carreira. O seu trabalho é realizado em seu consultório na Cidade de Santos, litoral de SP. Ministra palestras em escolas, empresas, associações de classe ou filantrópicas, em sindicatos, prefeituras e demais organizações, em todo território nacional. É membro do Centro de Estudos e Pesquisas do Comportamento e Sexualidade (CEPCOS).

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