Gladiador 2: porque NÃO estou empolgado


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Pedro Pascal e Paul Mescal em Gladiador 2

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Olá, meus leitores quarentões. Hoje não é dia de coluna, eu sei. Mas, diante do lançamento do trailer de Gladiador 2, não resisti a dar meu pitaco sobre o que podemos esperar dessa continuação de um dos filmes mais marcantes dos anos 2000 (e lá se vão quase 25 anos). Afinal, eu fui um dos que vibrou com as batalhas épicas e se emocionou com a trajetória de Maximus, o gladiador que se tornou lenda? Pois bem, vamos ao que interessa.

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Quando “Gladiador” foi lançado em 2000, Ridley Scott nos presenteou com um espetáculo visual e emocional. A atuação de Russell Crowe (por onde anda?), o enredo envolvente e as cenas de ação memoráveis nos deixaram muito surpreendidos. Afinal, fazia muito tempo desde que Hollywood não fazia filmes com a temática de Império Romano, e, para muitos, era até uma novidade. E o cara realmente entregou. Agora, mais de duas décadas depois, Scott retorna ao mundo dos gladiadores com Gladiador 2. Mas será que ele conseguirá recriar a magia do primeiro filme? Confesso que, após assistir ao trailer, minha empolgação está um tanto murcha.

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A trama parece focar no menino Lucius, que aparentemente desapareceu depois dos eventos do filme original. A premissa tem potencial, mas o ator escalado para viver o protagonista não me impressionou. Falta-lhe carisma, algo essencial para carregar um filme desse porte. É um fator preocupante, já que um bom personagem principal é a espinha dorsal de qualquer história épica. Por outro lado, temos Denzel Washington já roubando a cena no trailer. Apesar das críticas de parecer mais uma interpretação igual de Washington, seu personagem é o que me desperta mais curiosidade, pois Macrinus, foi sim, um personagem real. Muito potencial. Sobretudo pela qualidade do ator.

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Denzel Washington em Gladiador 2

Outro ponto que me deixa com um pé atrás é a tendência de injetar cultura moderna em filmes épicos. Já vimos isso acontecer em várias produções recentes, como “Anéis de Poder” e “Cleópatra”, que acabaram perdendo muito da essência e autenticidade histórica, mesmo em um produto de fantasia, como no primeiro exemplo. Não estou esperando fidelidade histórica – afinal, nem o primeiro “Gladiador” se preocupou muito com isso. Mas um excesso de modernidades pode, sim, estragar a imersão que tanto esperamos de um filme desse gênero. Aliás, chega disso nas produções, pelo amor de Deus.

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E, finalmente, o ponto mais preocupante: Ridley Scott. Não me entendam mal, sou um grande fã do diretor. Mas, desde “Perdido em Marte”, ele não tem entregado filmes que realmente me empolgam. Sua obsessão por filmes épicos parece ter distanciado o diretor dos aspectos básicos de um bom filme: direção, roteiro e atuações. “Napoleão“, seu trabalho mais recente, é um exemplo claro de que cenários grandiosos e efeitos especiais não fazem um bom filme por si só. A direção capenga, os atores mal aproveitados e o roteiro perdido resultaram em uma decepção. E, para piorar o que já me parece ser ruim, o roteirista é o mesmo (!!) “gênio”que escreveu a bomba do Napoleão.

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Ridley Scott e Paul Mescal in Gladiador 2

Ainda assim, torço para que “Gladiador II” seja uma exceção. Quero acreditar que Scott conseguirá recapturar a magia do primeiro filme e nos entregar uma obra digna do legado de Máximus. O potencial está lá – a história de Lucius pode ser envolvente, e as cenas de batalha prometem ser visualmente deslumbrantes. No entanto, meu ceticismo persiste. Filmes bons podem existir sem cenários e efeitos milionários, mas nunca com uma direção largada, elenco ruim e roteiro perdido.

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No fim das contas, só nos resta torcer. Quem sabe, Gladiador 2 nos surpreenda e se torne um marco tão grande quanto seu antecessor. E, claro, estarei aqui para comentar cada detalhe. Quando estivermos mais perto da estreia, prometo escrever uma coluna especial sobre o primeiro “Gladiador”, relembrando os momentos inesquecíveis e analisando por que ele se tornou um clássico.

Então, meus queridos, vamos cruzar os dedos e esperar pelo melhor. E, enquanto isso, não deixem de conferir meus textos, e, de participar da discussão, nos comentários – sempre há um bom filme ou uma série interessante para discutirmos. Até semana que vem!

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Ricardo Reis

Olá. Meu nome é Ricardo Reis, empresário, ex-professor e (ainda) entusiasta de cinema.

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