Harald V rei da Noruega, quando ainda era príncipe, conheceu em uma festa uma moça chamada Sonja. Ele, herdeiro do trono da Noruega, ela, uma estudante de corte e costura. O pai dele era rei. O pai dela era vendedor de tecidos.
Aproveite descontos exclusivos em cursos, mentorias, eventos, festas e muito mais assinando o Clube 40EMAIS agora! Além disso, ganhe descontos em lojas, restaurantes e serviços selecionados. Não perca tempo, junte-se ao nosso clube!
Nada disso foi impedimento para uma paixão. Amor à primeira vista!
Harald dedicou seu amor incondicional a ela. Nunca foi visto com qualquer outra mulher.
Na época, (estamos falando de 1959) um casamento morganático (entre
um herdeiro de um trono e uma plebeia), era totalmente fora de questão.
A Noruega era uma monarquia recente, que tinha começado em 1905 ao separar-se da Suécia. O rei Olavo V temia que essa “modernidade” pudesse ameaçar o regime. Embora não haja nenhuma regra oficial sobre
o assunto, quando os herdeiros pretendem casar-se, o futuro cônjuge
deve ser aprovado pelo parlamento. Uma recusa ou desaprovação de um nome pode colocar o rei em posição bastante vulnerável.
Durante 9 anos o rei tentou dissuadir o príncipe da ideia de se casar com Sonja. A tarefa foi totalmente mal sucedida. O príncipe foi apresentado a diversas possíveis noivas, mais adequadas ao cargo de futura rainha da
Noruega, mas ele continuava apaixonado e se relacionando com Sonja às escondidas.
Ao cabo e ao fim, Harald declarou peremptoriamente: casaria com Sonja
ou morreria solteiro! Diante de tamanha resistência, o rei propôs o nome
de Sonja ao Parlamento Norueguês. Foi aceito, sob alguma resistência e muita discussão.
Em 1968 os dois se casaram na catedral de Oslo. Ela e ele com 31 anos de
idade. Tiveram dois filhos: Martha Luiza e Haakon Magnus. A lei sálica ainda é válida na Noruega e o herdeiro do trono é o filho caçula por ser varão.
Até hoje é comum ver os reis de mãos dadas em eventos públicos e trocando olhares apaixonados. Uma história de amor que inspira qualquer casal que precisa enfrentar barreiras para concretizar seu casamento.
MAIS NESSA COLUNA
Fernanda Britto
Sou professora de História dos Costumes. Estudo etiqueta, protocolo e tudo que envolve comportamento.
Leia Também
|