Inteligência Musical – a música nos convida ao movimento e a relação interpessoal

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Quando ainda estamos na gestação antes do nosso nascimento, bem antes de podermos enxergar, nós já ouvimos. Nossa memória mais antiga serão os sons de dentro do corpo de nossa mãe como pulsar do coração e da voz dela que ressoa pelos órgãos e chega até o útero onde está o bebê. Assim, nossa ligação com sons é muito mais ampla do que sequer supomos. Inteligência Musical 

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Em quase todas as sociedades (senão em todas), existe o uso de música para reunião de pessoas em eventos sociais como uma prática milenar – igrejas, shows, enterros, casamentos, formaturas ou mesmo nos bailes e discotecas – o que mostra o forte poder de coesão de pessoas num mesmo recinto, para consolidar uma mesma cultura / opinião / filosofia.

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Lembro que em 2009 assisti um documentário da National Geografic, onde mostram as pesquisas realizadas com o cantor e compositor Sting, onde seu cérebro foi exposto à diferentes situações de estímulo sonoro, enquanto ele estava numa ressonância magnética. As informações visuais derivadas desse experimento nos ampliam conhecimentos sobre a nossa capacidade de audição e a real importância da sonoridade para o raciocínio e desenvolvimento mental do Ser Humano – esse documentário é chamado de INTELIGÊNCIA MUSICAL / NATGEO (só achei a versão em espanhol). 

inteligência musical

Tais estudos nos mostram que ouvir sons, dos mais variados tipos e intensidades, garante uma sequência de informação altamente decifrável por nosso cérebro. Ele (nosso cérebro) gosta disso e sente prazer nesse exercício. Lembre-se: o cérebro é um músculo.

Com uma abordagem informativa, o documentário mergulha nas complexidades da inteligência musical, revelando como ela se forma e se manifesta em diversas culturas ao redor do mundo. A participação de Sting adiciona uma dimensão única, oferecendo insights pessoais sobre sua própria jornada musical e o papel transformador que a música desempenhou em sua vida.

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Ao longo do documentário, somos levados nessa jornada através de diferentes aspectos da inteligência musical – desde sua influência no desenvolvimento cognitivo até sua capacidade de criar conexões emocionais profundas. Também, o documentário explora como a música pode ser uma poderosa ferramenta terapêutica, capaz de trazer cura, expressão e compreensão em momentos de dificuldade.

O cérebro humano (só o humano) tem a capacidade de sincronização de notas sonoras, o que nos permite associar informação aos ritmos. Tornando muito mais fácil para memorizarmos conhecimento – vide o caso de crianças que começam sua alfabetização através de cantigas. Ou ainda, a fácil memorização de uma música de sucesso. Aliás, essa tal ordenação de dados sonoros padronizados em seus ritmos, pode ser o real motivo pelos sucessos de massa no mercado da música – códigos que estejam em conformidade com a grande maioria dos ouvintes (as tais “músicas chiclete”).  

inteligência musical

Essa capacidade de entendimento e enquadramento das notas musicais, aliado a um ritmo continuado, tem variação de indivíduo para indivíduo. O que nos explicaria as diferentes aptidões de canto, dança, composição ou simples interesse pela música (senão consigo acompanhar o ritmo, talvez não me interesse por ele).

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Nosso cérebro tenta sempre reconhecer novas sequências sonoras e assim, passa a exercitar seus dons de identificação e ordenação das notas musicais. O estilo musical JAZZ é baseado em improvisação e escalas musicais ritmadas, o que nos é um excelente exemplo dessa fome pela novidade de construções musicais. 

 Essa voracidade cerebral em acompanhar sons chega a ser tal que, se uma pessoa conseguir fazer movimentos corporais (dança) em igual cadência com uma música, nosso cérebro se irriga de sangue e hormônios. Tanto prazer, que podem ser igualados às sensações por chocolate, sexo ou mesmo algumas drogas.  

Então teremos uma ótima equação: Cérebro (físico) + Música (audição) + Endorfina (dança) = PRAZER

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Esse prazer é tão aprovado por nosso corpo que, por vezes, ficamos horas à dançar sem dar conta de cansaço, fome, sede… Pode-se dizer ainda, que podemos “nos viciar” nisso. O que sem sobra de dúvida, guardada as devidas precauções físicas, mostra que escutar música é uma “fonte da juventude”.

Inteligência Emocional e Nosso Cotidiano

A inteligência musical é uma capacidade cognitiva que envolve a compreensão, apreciação e produção de música. Abrange uma variedade de habilidades, desde reconhecer padrões musicais até compor e tocar instrumentos. Porém, essa habilidade sonora também amplia a maneira como aprendemos novos saberes e habilidades, bem como nos servirá de impulso para atividades físicas e motivadora em eventos sociais – a música convida ao movimento e a relação interpessoal. 

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Fiz uma pequena busca sobre informações ao redor da inteligência musical, que nos mostrasse como ela se forma e como percebê-la em nosso cotidiano:

– Formação da Inteligência Musical

É algo que desenvolvemos desde a nossa infância, sendo influenciada por diversos fatores, que vão desde a quantidade de exposição que temos à música (muito da influência familiar), de uma possível educação formal em música (quando demonstramos aptidões para instrumentos musicais ou canto) e uma possível predisposição genética para o chamado “ouvido absoluto”. Estudos mostram que a exposição precoce à música, seja por meio de aulas formais ou simplesmente ouvindo música regularmente, pode promover o desenvolvimento da inteligência musical.

– Habilidades Associadas

A inteligência musical pode se manifestar de várias formas – habilidades como reconhecimento de padrões musicais, percepção de ritmo, tonalidade e harmonia, capacidade de improvisação, composição musical e execução instrumental ou vocal. Além disso, indivíduos com inteligência musical desenvolvida tendem a ter sensibilidade para a expressão emocional da música e uma compreensão mais profunda de seus elementos estruturais. Habilidades que apoiam fatores da comunicação, diminuem timidez e ampliam acessos sociais mais voluntários.

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– Percepção no Cotidiano

Uma pessoa com inteligência musical aguçada pode ser capaz de identificar rapidamente uma melodia ou ritmo, apreciar as nuances e camadas de uma composição musical, ou até mesmo criar suas próprias músicas ou arranjos. Além disso, indivíduos com inteligência musical podem ter um gosto refinado para diferentes gêneros musicais e serem capazes de entender e interpretar as mensagens emocionais transmitidas pela música. Há uma escala nesse desenvolvimento dia a dia, que justifica deixarmos de ter prazer em estilos musicais mais rústicos, passando a aceitar arranjos e composições mais elaboradas e não comerciais.

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– Benefícios desse desenvolvimento pessoal

Desenvolver essa inteligência musical pode trazer uma série de benefícios, como uma memória mais desenvolvida e eficiente, amplia a capacidade de concentração, exercita as habilidades de resolução de problemas, além de promover nossa expressão criativa e emocional em nosso círculo de convívio. E como abordado no texto de semana passada, a música também pode desempenhar um papel importante na redução do estresse e no aumento do bem-estar geral.

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E para encerrar, quando entendemos mais sobre “Inteligência Musical”, passamos a entender e prever o poder transformador da música em nossas vidas, destacando sua capacidade de transcender barreiras e conectar pessoas de todas as origens e experiências através de uma linguagem universal: o som – o que gosto de chamar carinhosamente de “Deus Som”.

“Não enxergar nos separa das coisas. Não ouvir nos separa das pessoas.”  – Imanuel Kant

Vida longa ao som bom (em um bom som). 

Até a próxima sexta-feira.

 
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Leollo Lanzone é o alter ego de Mauro Galasso, que é de verdade, mas não cabia numa persona só. Leollo tem olhar objetivo e sensível, tem o hábito de montar playlists, adora dançar eletrônico, sabe cozinhar, falar de amizade e tem opinião sobre quase tuuudo. Trabalha com educação corporativa e comunicação institucional.

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