Mudança e Transformação – a música como bússola durante o caos

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Tanto pelo momento atual que vivo, quanto pelo cenário de caos global que se apresenta, quero dizer em voz alta: PRECISAMOS TODOS REJUVENESCER. Existirá sempre ciclos em nossas vidas, onde atravessamos a tarefa de REMIXAR nosso cotidiano em novas atitudes, a liberdade de mexer no seu próprio estilo e estipularmos novas metas para resultados diferentes. música

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Para mim é muito lindo perceber que uma canção, uma música, uma obra feita há anos atrás, possa influenciar uma outra de perfil totalmente distinto. Que a partir daquele impacto de inspiração, promove uma releitura daquela mesma poesia/mensagem. Música para mim é algo muito sério. Música para mim é remédio pra alma. Forma um tipo de terapia, que nos ensina sobre merecimento, sobre nossas quedas e tropeços. Música é prazer, vai do entretenimento à educação. Em música, eu vejo solução.

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Em algum momento da maturidade, perceberemos que O TEMPO DE MUDAR é algo cíclico, orgânico e impositivo (quer queira ou não o Mundo muda o tempo todo). A constância desse processo fora de nosso controle, nos prova como somos parte do meio que vivemos e somos influenciados por ele.  

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A MÚSICA NO PROCESSO TRANSFORMADOR

Todo caos destrói estruturas, modelos, comportamentos. Ao mesmo tempo que propõe novos comportamentos, que ganham novos modelos de se fazer/viver/trabalhar e assim, moldam novas estruturas sociais, jurídicas e de saúde, entre tantas que se seguem.

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Eu proponho aqui esse ”Caos de Musicalidade”, para te ajudar a construir novas metáforas cotidianas enquanto você estiver ouvindo essa playlist. Torço que note/aceite esses novos olhares, que não são seus, mas podem ser janelas para uma visão mais profunda ou mais delicada, sobre temas que você vive. Música cabe em momentos e uso minha extensa experiência de ouvinte e aqui me coloco como um mediador entre o que a sonoridade propõe e o que talvez você estará sentindo no momento que estiver ouvindo essa lista (no modo aleatório funciona melhor). Te convido a embarcar nessa viagem musical, no mínimo construtiva aos ouvidos. 

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Em minha obsessão musical, costumo dizer O QUE APRENDI ESCUTANDO MÚSICA, já que a sonoridade tem sido minha companheira para tantas jornadas já vividas e tantos ciclos atravessados. Preparei então uma playlist chamada Tempo Para Reinventar, onde reúno dois estilos de mensagens que podem nos apoiar sobre renovação e crescimento: 

– a primeira mensagem são as REGRAVAÇÕES (reedições e remixes) de músicas que me mostram como olhar a mesma paisagem, porém com NOVOS PONTOS DE VISTA. São musicalidades que confesso não ter entendido tudo da primeira vez (na primeira versão) e me faltava notar mais delicadezas e novos timbres para compor o meu todo.

– a segunda mensagem vem de canções com LETRAS INFLUENTES em conteúdo. Obras capazes de enviar ao nosso subconsciente, influências positivas e realistas sobre o poder de nossa força interior. Acredito que elas melhoraram a minha compreensão de que o medo não some, mas sim, nossa coragem é que irá crescer e assim, nos impulsionará na direção do enfrentamento de cenários que vivemos/viveremos.

Ali reuni músicas como por exemplo…

– Zóio D Lula / Let It Be (Jau e Macaco Gordo) => ela abre essa playlist como uma volta à minha origem santista. Nessa releitura de Charlie Brown Jr, o cantor baiano Jau, acrescenta um toque Axé, um time de metais de sopro e ingredientes de percussão que remontam a canção para um novo cenário beira mar e de verão (mentalize agora tudo numa praia na Bahia).

– Alucinação (Engenheiros do Hawaii) => canção de meu amado/adorado/reverenciado Belchior, agora expande harmonia para esse projeto do grupo gaúcho. Interpretado por Humbert Gessinger e sua trupe, “amar e mudar as coisas” aparece mais tecnológica e com a sutileza de reefs de guitarra bem encaixados. Nessa versão senti uma jovialidade eterna para essa mensagem, que promove o pensamento de construir caminhos para seu trabalho e suas relações de amor, amizades e família.

– Maresia (Adriana Calcanhoto) => confesso que ao ouvir essa canção de acordes frescos e soltos do lançamento de Adriana (2000), ainda não tinha ouvido a original de Marina Lima (1981) – que foi gravada de maneira mais roqueira e com ingredientes de bolero. Eu que nasci à beira de um dos maiores portos do Mundo (porto de Santos), essa letra expandiu meus sonhos e de buscar novos amores (de vida e de profissão) – aaahhh se eu fosse marinheiro!!!

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– Açaí (Paralamas do Sucesso) => consta no projeto Songbook Djavan Vol. 01 (1997), onde a obra de meu ídolo desde sempre, se transforma sob os olhares de cada cantora, cantor ou cada banda, que teve a audácia de reeditar o que me parecia já perfeito. Nessa música, Os Paralamas realçam o jazz de Djavan, implementam a inconfundível bateria de João Barone para compor uma melodia iluminada e de auto astral único. 

– Magrelinha (Caetano Veloso) => gravação do álbum Noites do Norte Ao Vivo, resgata essa máxima do eterno Luiz Melodia. Com a harmonia assinada pelo chiquérrimo maestro Jacques Morelenbaum, a voz de Caetano faz um duelo com um grupo de cordas clássicas e uma guitarra que chora um tom cativante. 

– Beija Flor (Johnny Hooker) => essa emblemática harmonia de carnaval reaparece num canto rasgado e sensual, que realça a história de amor que Timbalada contou em 1993. A canção que já ganhou inúmeras versões, caiu nas graças do canto escrachado que Hooker sabe muito bem fazer (2018) e virou um hit para dançar juntinho ou para cantar alto.

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– Beija Flor / Mel Da Sua Boca (Marina Lima) => essa é sem dúvida a versão para essa música que mais me comoveu até aqui. Marina no seu álbum Abrigo (1995), formou um novo manto de encanto para cobrir essa harmonia de elegância sonora. Sons e tons que misturam a letra de amor com uma aura jazzística. Notem a abertura incidental com trecho da música Mel da Sua Boca, um charme funk da banda Copacabana Beat, lançada também em 1995, que na voz de Marina fica puro mel.  

– Preta Pretinha (Marcia Castro) => dica de amigo de Salvador, conheci o álbum De Pés No Chão (2012), onde fui apresentado ao modo único de Marcia Castro entoar sua voz. Nessa versão da canção de Moraes Moreira, a brasilidade explode num canto seguro, numa harmonia festiva e traços de baião, axé e forró. 

– Jokerman (Caetano Veloso) => lançada no álbum Circuladô Vivo (1992), também sob regência de Jacques Morelenbaum, temos uma comemoração da obra de Caetano. Trago luz sobre essa obra de que Bob Dylan lançou em 1983, mas que me desculpem os puritanos, Caetano roubou para nós brasileiros, numa obra épica de percussão e arranjo de cordas infalíveis, que se unem a maneira de Caetano entoar a mensagem de Dylan.  

– Meu Guarda-Chuva (Funk Como Le Gusta) => sou suspeito de elogiar essa canção que embalou belos momentos de minha vida. Mas essa de “volta por cima” de amor sofrido, Paula Lima se juntou a banda FCLG para reeditar com muuuito swing e charme essa letra de Jorge Bem Jor – que entendo que ele nunca gravou. Jair Rodrigues e Originais do Samba vieram antes com versões de samba para essa obra.

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– Pra Começar (Jay Vaquer) => canção de Marina Lima reeditada por Jay Vaquer (2000), me mostrou o trabalho deste cantor, compositor, diretor, designer, entre tantos adjetivos deste artista multifacetado. Na versão de Pra Começar ele mantém o espírito rock da original de Marina, mas impõe seu vocal charmoso e uma bateria mais presente na marcação.

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– Cama y Mesa (Moska) = esse é um achado recente, vindo da Colômbia, com o DJ e produtor Moska e na voz de David Botero. Trata-se de uma versão afro house para o clássico Cama e Mesa de Roberto Carlos e Erasmo Carlos (1981). Um charmoso beat eletrônico para se ouvir no repeat. Essa nem #VintageCulture e nem #Alok tiveram a manha de fazer.

– Groovin’ In The Midnight (Akiko Moriyako) => a música é uma das mais belas de Maxi Priest, um dos papas do reggae. Akiko, uma pianista/tecladista japonesa que atualmente mora na Jamaica, teve seu primeiro trabalho The Vibes (2010) produzido pelo próprio Maxi Priest. Nessa versão ela promove um jazz lounge com pitadas de new age cristalino.

– Deixa Os Problemas Pra Lá (Priscila Tossan & DJ Memê) => a música original de Priscila está no álbum Iceberg (2020), mas ganhou uma repaginada turbinada e contagiante com a assinatura de Memê nesse remix em 2021. A letra é daquelas que nos faz renascer das cinzas, mas a batida é que dá o tom certo desse virada de mesa nos problemas. Dance se sentir vontade – é preciso tão pouco para ser.

Eu poderia ficar aqui descrevendo uma a uma das músicas dessa playlist. Ainda tem Ney Matogrosso com mensagens poderosas e suas interpretações ímpares. Tem Fafá Belém interpretando Lulu Santos numa pegada roqueira e descontrói essa deusa para torná-la em uma estrela polar. Tem versões para Rita Lee, que provam que ela ainda vai influenciar muita gente nesse planeta e óbvio que até os marcianos. 

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Essa pesquisa não acaba aqui para mim. Vou continuar abastecendo essa playlist e seguindo essas mesmas ideias sobre reedição/regravação de uma obra e letras que fomente a força/alegria para construir um/seu novo tempo.

“Remixar é super interessante. Porque é a ideia que outra pessoa tem, sobre um trabalho que não importa quem fez. O jeito que fica que é o importante. Cada um tem um jeito de contar a mesma história” – Lulu Santos, no álbum Eu, Memê, Memê e Eu

Vida longa ao som bom (em um bom som). 

Até a próxima sexta-feira.

 
esg

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Leollo Lanzone é o alter ego de Mauro Galasso, que é de verdade, mas não cabia numa persona só. Leollo tem olhar objetivo e sensível, tem o hábito de montar playlists, adora dançar eletrônico, sabe cozinhar, falar de amizade e tem opinião sobre quase tuuudo. Trabalha com educação corporativa e comunicação institucional.

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