Olá, queridos leitores quarentões! Hoje vamos dar uma volta ao passado, lá nos anos 80, quando as estradas eram selvagens e a gasolina era um bem mais precioso do que ouro. Estou falando do clássico “Mad Max”, dirigido com maestria por George Miller e estrelando o icônico Mel Gibson como o nosso herói de estrada favorito.
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Desde o momento em que a primeira cena começa a rodar, somos lançados em um mundo pós-apocalíptico cheio de caos e loucura. A direção de Miller nos leva a uma jornada frenética através de um deserto árido e perigoso, onde a lei é ditada pelas gangues motorizadas que vagam pelas estradas. Gibson brilha como Max Rockatansky, um ex-policial endurecido pela tragédia e pela perda, mas determinado a sobreviver neste mundo implacável.
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A ambientação do filme é fascinante, mergulhando-nos em um cenário distópico onde a civilização parece estar à beira do colapso total. No entanto, é um tanto intrigante como, no filme seguinte, somos jogados em um mundo onde o apocalipse já parece ter acontecido por completo, deixando-nos curiosos sobre o que exatamente levou a esse declínio inicial. A falta de uma explicação clara acrescenta um toque de mistério, mas também aumenta nossa curiosidade para entender melhor o universo de “Mad Max”.
Embora o primeiro filme seja incrível por si só, é no segundo capítulo, “Mad Max 2: A Caçada Continua”, que George Miller realmente atinge sua obra-prima. Este filme eleva a ação e o drama a um nível completamente novo, estabelecendo o padrão para todos os filmes de estrada pós-apocalípticos que viriam depois. Admito que não gosto do capítulo da Cúpula do Trovão, que, me parece, foi fortemente influenciado por Star Wars, e ficou muito infantilizado. Nem a Tina Turner salva esse filme.
O filme original conta com pelo menos duas sequências inesquecíveis, sendo a primeira, aquela em que os bandidos choram e começam a desisitir, logo no inicio, apenas de ouvir falar que o Interceptor, carro clássico da franquia, pilotado por Max, está no encalço deles. É uma maneira simples, e divertida, de explicar para o público quem é o personagem principal, evitando ser mjito expositivo. A outra, mais trágica, é aquela em que a família do protagonista é atropelada na rodovia. Não nos mostra nada, a não ser os sapatinhos de bebê, caídos no meio da estrada. Também uma cena econômica, e muito poderosa. Cinema de alto nível!
Mas nem tudo são flores. Em primeiro lugar, os aspectos técnicas, infelizmente, envelheceram bem mal. Claro, a produção teve um desodorante e R$7,00 de orçamento (claro que não foi isso, mas foi, certamente, um orçamento baixíssimo). E isso, faz com que o filme envelheça bem mal. Além disso, ao contrário dos segundo e quarto capítulos, esse primeiro filme tem um ritmo muito cansativo, e, em determinadas sequências, parece que não vai acabar nunca.
E quanto ao quarto filme, “Mad Max: Estrada da Fúria”, eu devo confessar que, embora tenha sido uma experiência visualmente deslumbrante e repleta de ação, senti falta da presença marcante de Mel Gibson como Max. Sua ausência deixou um vazio que nem mesmo a brilhante atuação de Tom Hardy conseguiu preencher completamente. Um dia, preciso escrever sobre Mel Gibson. Personagem mais injustiçado da Hollywood atual.
Mas não vamos nos deter no passado, meus amigos! Há uma nova aventura chegando aos cinemas, e, assim como Planeta dos Macacos, eu aproveitei o tema para surfar nas hashtags. Desta vez, é a história de Furiosa que vai nos cativar. Em “Furiosa: Uma Saga Mad Max“, vamos descobrir mais sobre o passado da guerreira impetuosa interpretada por Charlize Theron. É hora de mais uma vez pegar estrada e mergulhar de cabeça nesse mundo insano que George Miller criou.
Talvez seja mais um filme que busca substituir o herói masculino por uma heroína masculinizada. Mas, como Miller é um cineasta muito bom, é possível sim que o filme seja interessante. Vá ao cinema, assista ao filme, e deixe sua opinião nos comentários.
Meus amigos, Mad Max nunca foi, apesar dos elogios, até porque reassisti o original novamente, minha franquia favorita. Mas, certamente, são filmes muito bons. Espero ansioso por ver seus comentários sobre o novo filme, e sobre os clássicos, aqui nos comentários. Até a próxima!
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Mad Max 1 (1979) envelheceu mal? Não acho. Com toda a sua loucura, detalhes, personagens caricatos, atmosfera crua, coisas estranhas e até mesmo engraçadas, faz a franquia Velozes e Furiosos parecer filme para crianças.
Mad Max, o original, para mim é um filme atemporal.