Mad Max: Uma Viagem Nostálgica


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Mel Gibson em Mad Max (1979)
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Olá, queridos leitores quarentões! Hoje vamos dar uma volta ao passado, lá nos anos 80, quando as estradas eram selvagens e a gasolina era um bem mais precioso do que ouro. Estou falando do clássico “Mad Max”, dirigido com maestria por George Miller e estrelando o icônico Mel Gibson como o nosso herói de estrada favorito.

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Desde o momento em que a primeira cena começa a rodar, somos lançados em um mundo pós-apocalíptico cheio de caos e loucura. A direção de Miller nos leva a uma jornada frenética através de um deserto árido e perigoso, onde a lei é ditada pelas gangues motorizadas que vagam pelas estradas. Gibson brilha como Max Rockatansky, um ex-policial endurecido pela tragédia e pela perda, mas determinado a sobreviver neste mundo implacável.

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A ambientação do filme é fascinante, mergulhando-nos em um cenário distópico onde a civilização parece estar à beira do colapso total. No entanto, é um tanto intrigante como, no filme seguinte, somos jogados em um mundo onde o apocalipse já parece ter acontecido por completo, deixando-nos curiosos sobre o que exatamente levou a esse declínio inicial. A falta de uma explicação clara acrescenta um toque de mistério, mas também aumenta nossa curiosidade para entender melhor o universo de “Mad Max”.

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Embora o primeiro filme seja incrível por si só, é no segundo capítulo, “Mad Max 2: A Caçada Continua”, que George Miller realmente atinge sua obra-prima. Este filme eleva a ação e o drama a um nível completamente novo, estabelecendo o padrão para todos os filmes de estrada pós-apocalípticos que viriam depois. Admito que não gosto do capítulo da Cúpula do Trovão, que, me parece, foi fortemente influenciado por Star Wars, e ficou muito infantilizado. Nem a Tina Turner salva esse filme.

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O filme original conta com pelo menos duas sequências inesquecíveis, sendo a primeira, aquela em que os bandidos choram e começam a desisitir, logo no inicio, apenas de ouvir falar que o Interceptor, carro clássico da franquia, pilotado por Max, está no encalço deles. É uma maneira simples, e divertida, de explicar para o público quem é o personagem principal, evitando ser mjito expositivo. A outra, mais trágica, é aquela em que a família do protagonista é atropelada na rodovia. Não nos mostra nada, a não ser os sapatinhos de bebê, caídos no meio da estrada. Também uma cena econômica, e muito poderosa. Cinema de alto nível!

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Hunter Gibb e Kim Sullivan em Mad Max (1979)
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Brendan Heath e Joanne Samuel em Mad Max (1979)

Mas nem tudo são flores. Em primeiro lugar, os aspectos técnicas, infelizmente, envelheceram bem mal. Claro, a produção teve um desodorante e R$7,00 de orçamento (claro que não foi isso, mas foi, certamente, um orçamento baixíssimo). E isso, faz com que o filme envelheça bem mal. Além disso, ao contrário dos segundo e quarto capítulos, esse primeiro filme tem um ritmo muito cansativo, e, em determinadas sequências, parece que não vai acabar nunca.

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E quanto ao quarto filme, “Mad Max: Estrada da Fúria”, eu devo confessar que, embora tenha sido uma experiência visualmente deslumbrante e repleta de ação, senti falta da presença marcante de Mel Gibson como Max. Sua ausência deixou um vazio que nem mesmo a brilhante atuação de Tom Hardy conseguiu preencher completamente. Um dia, preciso escrever sobre Mel Gibson. Personagem mais injustiçado da Hollywood atual.

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Joanne Samuel em Mad Max (1979)

Mas não vamos nos deter no passado, meus amigos! Há uma nova aventura chegando aos cinemas, e, assim como Planeta dos Macacos, eu aproveitei o tema para surfar nas hashtags. Desta vez, é a história de Furiosa que vai nos cativar. Em “Furiosa: Uma Saga Mad Max“, vamos descobrir mais sobre o passado da guerreira impetuosa interpretada por Charlize Theron. É hora de mais uma vez pegar estrada e mergulhar de cabeça nesse mundo insano que George Miller criou.

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Mel Gibson em Mad Max (1979)

Talvez seja mais um filme que busca substituir o herói masculino por uma heroína masculinizada. Mas, como Miller é um cineasta muito bom, é possível sim que o filme seja interessante. Vá ao cinema, assista ao filme, e deixe sua opinião nos comentários.

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Meus amigos, Mad Max nunca foi, apesar dos elogios, até porque reassisti o original novamente, minha franquia favorita. Mas, certamente, são filmes muito bons. Espero ansioso por ver seus comentários sobre o novo filme, e sobre os clássicos, aqui nos comentários. Até a próxima!

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Ricardo Reis

Olá. Meu nome é Ricardo Reis, empresário, ex-professor e (ainda) entusiasta de cinema.

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1 Comentário

  1. Leonardo11 de julho de 2024

    Mad Max 1 (1979) envelheceu mal? Não acho. Com toda a sua loucura, detalhes, personagens caricatos, atmosfera crua, coisas estranhas e até mesmo engraçadas, faz a franquia Velozes e Furiosos parecer filme para crianças.
    Mad Max, o original, para mim é um filme atemporal.

    Responder

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