Olá, meus caros leitores. Passado o choque, quero retomar o verdadeiro assunto dessa coluna: o Cinema Clássico. Hoje quero falar sobre a importância de assistir a filmes clássicos.
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Mas afinal, o que define um filme como clássico? Em geral, consideramos como clássicos aqueles filmes que marcaram época e que tiveram um impacto significativo na cultura e na história do cinema. São filmes que, mesmo depois de muitos anos, continuam relevantes e influenciando a produção cinematográfica atual, e por continuarem relevantes, devem ser sempre assistidos.
Além disso, assistir a filmes clássicos pode ser uma experiência incrível de aprendizado e cultura. Esses filmes foram feitos em épocas diferentes, com estilos de produção e narrativas únicas, o que pode enriquecer o nosso conhecimento sobre a história do cinema e da cultura em geral.
No entanto, por conta do preconceito com o cinema mais antigo, as pessoas perdem a oportunidade de conhecer obras incríveis e que continuam sendo relevantes até hoje.
Mas como escolher um filme clássico para assistir? Algumas dicas podem ajudar nessa escolha. Primeiro, é interessante buscar referências em listas de melhores filmes de todos os tempos, como a do American Film Institute.
Outra dica é se ater ao gênero de filme que você mais gosta. Por exemplo, se você é fã de filmes de terror, pode escolher clássicos como “Psicose”, de Alfred Hitchcock, ou “O Bebê de Rosemary”, de Roman Polanski. Se você gosta de filmes de romance, pode escolher “Casablanca”, de Michael Curtiz, ou “Uma Rua Chamada Pecado”, de Elia Kazan.
Também é importante não se prender a preconceitos em relação aos filmes mais antigos. Muitas vezes, esses filmes podem parecer datados em termos de tecnologia ou linguagem, mas a qualidade da produção, atuação e roteiro pode compensar qualquer diferença estética.
Outra dica importante é assistir a filmes clássicos com mente aberta, sem compará-los com os filmes de hoje em dia. Esses filmes foram feitos em outra época, com outros contextos históricos e sociais, e devem ser apreciados em sua singularidade.
E se você ainda não se convenceu da importância de assistir a filmes clássicos, que tal pensar nas influências que esses filmes tiveram em obras mais recentes? Muitos filmes de sucesso atual se inspiram em clássicos, seja em termos de roteiro, seja em termos de estética e linguagem. Por exemplo, o filme “Blade Runner 2049”, dirigido por Denis Villeneuve em 2017, é uma continuação de “Blade Runner”, de Ridley Scott, lançado em 1982. E a série “Stranger Things”, da Netflix, é fortemente influenciada pelo cinema dos anos 80, como os filmes de Steven Spielberg e John Carpenter.
Além disso, assistir a filmes clássicos pode ser uma experiência única de nostalgia e reconhecimento de referências. Muitas vezes, esses filmes são citados em outras obras e fazem parte do imaginário coletivo da cultura pop, como “O Poderoso Chefão”, “O Mágico de Oz” e “Cantando na Chuva”.
Outra forma de escolher um filme clássico é a partir de um diretor ou ator que você admira. Muitas vezes, as obras mais antigas de um cineasta famoso são tão interessantes quanto as mais recentes. Por exemplo, se você é fã de Stanley Kubrick, vale a pena assistir a “Lolita”, um filme polêmico e provocador que o diretor realizou em 1962.
E para quem tem interesse em se aprofundar ainda mais no mundo do cinema, assistir a filmes clássicos pode ser uma ótima forma de aprendizado técnico. Observar a evolução das técnicas de iluminação, montagem e fotografia ao longo dos anos pode ajudar a entender melhor como as escolhas técnicas afetam a narrativa e a emoção transmitida pelo filme.
Assistir a filmes clássicos pode ser uma forma de valorizar e preservar a história do cinema. Esses filmes foram importantes para a evolução da linguagem cinematográfica e para a construção da identidade cultural de muitos países. E, ao assisti-los e apreciá-los, estamos contribuindo para manter viva essa história e para enriquecer a nossa própria cultura.
Bem, a dica que eu tenho é: assistam a Malvada! Esse clássico de 1950, dirigido por Joseph L. Mankiewicz, conta a história de uma famosa atriz da Broadway, Margo Channing, interpretada pela icônica Bette Davis, e sua relação com sua ambiciosa assistente, Eve Harrington, vivida por Anne Baxter.
O filme é uma verdadeira aula de atuação e roteiro, e foi indicado a 14 Oscars, tendo ganho 6 estatuetas, incluindo Melhor Filme. Mas o que mais vai te chamar a atenção é a temática de celebridades e rivalidade, que continua tão atual nos dias de hoje.
E uma curiosidade: a trama desse filme foi, de forma bem canalha, totalmente plagia…quer dizer, serviu de fonte de inspiração para a novela “Celebridade”. Você vai ficar surpreso com a semelhança entre a trama da novela e a do filme. Afinal, tanto a história de Margo Channing quanto a de Maria Clara Diniz (vivida por Malu Mader na novela) mostram os desafios de se manter no topo e lidar com pessoas ambiciosas e invejosas.
Assim, espero ter conseguido convencer aqueles que ainda têm resistência em relação ao cinema clássico a experimentar essa rica e enriquecedora experiência. Assistir a um filme antigo pode ser uma viagem no tempo e uma oportunidade de se emocionar com obras que já atravessaram décadas, mas que continuam vivas e vibrantes.
Escreva aí nos comentários se você já viu A Malvada, e que tipo de filmes você gosta. Até a próxima!
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