Revisitando Alien O 8º Passageiro


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Sigourney Weaver em Alien – O 8º Passageiro (1979)
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Olá Meus leitores quarentões! Mais uma vez nós vamos aproveitar que um filme novo entra em cartaz para falar de u clássico relacionado, como fizemos aqui e aqui. Agora é a vez de “Alien: Romulus”, milhonésima vez que provavelmente vão estragar essa franquia que está prestes a estrear nos cinemas, e a nostalgia já bate forte por aqui. E, convenhamos, que oportunidade mais perfeita para revisitarmos o clássico absoluto que iniciou tudo isso: “Alien, o Oitavo Passageiro”. Para quem cresceu nos anos 80 ou 90, essa obra-prima dirigida por Ridley Scott é quase como um daqueles filmes obrigatórios, que a gente tem que rever uma vez por ano, só para lembrar do porquê de termos tanto medo de ambientes claustrofóbicos e criaturas alienígenas.

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Agora, se você acha que o (já não tão) bom e velho Ridley Scott surgiu do nada e decidiu criar um filme de terror espacial que viraria um marco do cinema, bem… você está quase certo. Em 1979, ano do lançamento, Scott estava longe de ser o diretor consagrado que conhecemos antes e que hoje, infelizmente, já não existe mais. Na verdade, ele havia dirigido apenas um longa-metragem antes de “Alien”, o excelente Os Duelistas. Mas, ah, que visão ele tinha!

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“Alien” é uma experiência imersiva, e não só pela atmosfera carregada de tensão, mas também pela forma como o filme é construído. Desde os créditos iniciais, com aquele tema minimalista e sombrio de Jerry Goldsmith, já sentimos que algo de muito errado está para acontecer.

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Sigourney Weaver em Alien – O 8º Passageiro (1979)

Sigourney Weaver, que até então não era um nome conhecido, surge como Ellen Ripley, uma das primeiras heroínas de ação (eu acho que uma das primeiras, agora não me recordo bem) a conquistar um lugar de destaque no panteão do cinema. E aqui vale lembrar que Ripley não começa como a personagem badass que conhecemos e amamos nos filmes posteriores. Sua jornada de sobrevivência e coragem começa de maneira sutil, quase que por necessidade, evoluindo à medida que a trama avança. É uma das coisas que tornam o filme tão envolvente. Assistir a evolução de Ripley, de uma simples suboficial (que ninguém ouvia, ou jamais deixariam Kane voltar para a nave) a uma guerreira implacável, é algo que nos faz sentir cada gota de suor frio que escorre em sua testa.

 

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O elenco de apoio também merece menção, especialmente Ian Holm, que interpreta Ash, o androide da nave. Quem poderia imaginar que aquele sujeito calmo e aparentemente inofensivo revelaria um dos segredos mais perturbadores do filme? Sua revelação é um dos pontos altos da narrativa, e a performance de Holm faz com que o personagem se torne cada vez mais inquietante conforme o filme avança. E, claro, não podemos esquecer da criatura em si, o Alien. Ou, como é chamado oficialmente, o Xenomorfo. Criado pelo artista H.R. Giger, o design da criatura é algo que transcende o medo comum. É uma coisa que não pertence a este mundo, uma mistura de terror visceral com um apelo sexual perturbador (sim, meus quarentões, há muito simbolismo ali!).

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Ridley Scott soube, como poucos, usar o ambiente da nave Nostrômo para criar uma sensação constante de opressão. Os corredores estreitos, a iluminação fraca e a total ausência de qualquer som além dos ruídos da nave nos colocam dentro daquele inferno metálico. Cada sombra pode esconder algo mortal, e o silêncio nunca foi tão assustador. Não é à toa que “Alien” é considerado um dos filmes mais claustrofóbicos de todos os tempos. O tempo que o filme dedica à construção dessa atmosfera não é excessivo, mas sim preciso. Quando o Xenomorfo finalmente aparece em toda a sua glória aterrorizante, já estamos completamente imersos na tensão que Scott habilmente construiu.

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E por falar em imersão, os aspectos técnicos de “Alien” são de tirar o chapéu. Em uma época em que os filmes de ficção científica poderiam facilmente cair no kitsch ou parecerem baratos, “Alien” optou por um realismo sujo. Os cenários da Nostromo não são brilhantes, reluzentes ou futuristas no sentido mais “limpo” da palavra. Eles são usados, manchados, vividos. As paredes da nave parecem ter visto coisas que preferiríamos não saber. Essa abordagem é o que nos vende a ideia de que aquilo tudo é real, ou pelo menos, poderia ser. E esse realismo é crucial para que o horror do filme funcione tão bem.

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Agora, se Giger trouxe o toque perturbador e alienígena ao filme, o departamento de efeitos práticos fez mágica para dar vida a tudo isso. Numa época em que CGI nem sonhava em existir, “Alien” recorreu a efeitos práticos para criar seus momentos mais icônicos. E vamos ser honestos: eles envelheceram incrivelmente bem. Há algo de quase tangível na maneira como o Xenomorfo se move que ainda hoje causa calafrios. Isso nos faz sentir falta de uma época em que os monstros eram reais, construídos com borracha, suor e talento, ao invés de pixels.

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Se há algo que “Alien, o Oitavo Passageiro” nos ensina, é que menos é mais. Ridley Scott sabia que o terror não está no que vemos, mas no que não vemos, e o filme trabalha essa premissa com maestria. Mesmo hoje, quase 45 anos depois de seu lançamento, “Alien” continua a ser uma referência inquestionável no gênero de ficção científica e terror, provando que o medo do desconhecido é atemporal.

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Tom Skerritt em Alien – O 8º Passageiro (1979)

Então, se você, assim como eu, é daqueles que assistiu a “Alien, o Oitavo Passageiro” na juventude e ficou com aquela sensação de que o espaço é mesmo um lugar assustador pra caramba, eu sugiro que revisite esse clássico antes de embarcar em “Alien: Romulus”. Afinal, nada melhor do que recordar por que ficamos tão fascinados (e apavorados) por essa franquia desde o começo. E se você é da nova geração, que tal dar uma chance a esse clássico e descobrir por que ele ainda é tão relevante?

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E não esqueça: depois de assistir ao novo filme, volte aqui para me contar o que achou! Deixe seus comentários e vamos discutir mais sobre essa franquia que tanto amamos. Ah, e se gostou do texto, não deixe de curtir, pois isso ajuda muito a esse colunista aqui. Nos vemos na próxima sessão!

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Ricardo Reis

Olá. Meu nome é Ricardo Reis, empresário, ex-professor e (ainda) entusiasta de cinema.

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