Olá queridos! Como vocês estão nessa segunda-feira? Hoje nós vamos conversar sobre um tema que volta e meia, alguém me pergunta: afinal, comer de três em três horas é bom, ou não tem nada a ver? Como sempre, eu vou decepcionar todo mundo e não vou trazer a verdade escrita em pedra. Como eu sempre digo, cada um é cada um. Mas vamos entrar no assunto.
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A ideia de comer de três em três horas tem sido uma recomendação comum, frequentemente adotada como uma estratégia para controlar a fome e manter o metabolismo em funcionamento. No entanto, como em muitos aspectos da saúde e da alimentação, as verdades aparentemente universais podem não ser tão simples quanto parecem. E até mesmo uma revisão, publicada no periódico Journal of the International Society of Sports Nutrition, lá em 2011, trouxe à tona dúvidas sobre a eficácia dessa prática.
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O conselho de comer várias vezes ao dia tem sido amplamente disseminado como uma forma de evitar excessos alimentares e manter a fome sob controle. No entanto, a pesquisa publicada no Journal of the International Society of Sports Nutrition, questiona se essa abordagem realmente faz diferença no controle de peso. Os estudos revisados não conseguiram concordar de forma unânime sobre os benefícios do fracionamento das refeições.
A ideia por trás do fracionamento das refeições é que ele mantém o metabolismo acelerado, ajudando a queimar calorias de forma mais eficiente. No entanto, a pesquisa sugere que o impacto na taxa metabólica de repouso nem sempre é significativo. A influência do metabolismo em cada indivíduo é afetada por diversos fatores, como idade, composição corpórea, estado hormonal e estilo de vida.
Uma das lições mais importantes que podemos extrair dessas descobertas é que não existe uma dieta padrão que sirva para todos. Cada pessoa é única, com necessidades nutricionais distintas. É crucial que os nutricionistas levem em consideração a bio-individualidade de seus pacientes ao criar planos alimentares.
A chave para descobrir o que funciona melhor para o seu corpo está na escuta atenta das suas próprias necessidades. Algumas pessoas podem sentir mais fome do que outras, e isso não pode, de jeito nenhum, ser ignorado. Em vez de adotar um padrão rígido de refeições, é aconselhável prestar atenção aos sinais que o corpo envia.
Outro fator crucial é a qualidade dos alimentos consumidos. Quando a ingestão de energia é limitada e focada em alimentos saudáveis e de baixo valor calórico, o aumento da frequência das refeições pode, de fato, ser benéfico. Isso pode reduzir a fome, melhorar a queima de gordura e impactar positivamente os marcadores sanguíneos, como colesterol e insulina.
Nosso corpo possui um relógio biológico interno que influencia nosso metabolismo e apetite. O horário das refeições e o padrão de sono desempenham um papel importante nesse processo. Portanto, levar em consideração o tempo das refeições pode ser tão importante quanto a frequência.
Para finalizar, a recomendação de comer de três em três horas, embora tenha sido considerada uma prática saudável para muitos, não é uma regra absoluta. A individualidade de cada pessoa, juntamente com uma série de fatores, incluindo composição do corpo, estilo de vida e qualidade dos alimentos, influencia como nosso corpo responde à frequência das refeições. Portanto, em vez de adotar um enfoque único para todos, é fundamental ouvir o próprio corpo e buscar orientação profissional para desenvolver um plano alimentar personalizado. A verdadeira chave para uma alimentação saudável reside na conscientização e na adaptação às necessidades únicas de cada indivíduo. E você? Estava louca para saber se eu ia trazer a solução para os seus problemas, ou já aderiu ao relógio para saber quando vai ser o próximo lanchinho? Comente aí embaixo!
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