A Fuga da Bailarina

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bailarina

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Eu tinha uns quatro anos quando ganhei a caixinha de música… Quadradinha e delicada. Forrada de veludo vermelho. Atrás, um espelho. E uma linda bailarina com os pés grudados que ao abrir a caixinha e ouvir a valsa, girava no palco pequeno.

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Eu não sabia se a valsa era russa ou vienense. Tchaicovisky ou Strauss. Talvez a bailarina soubesse. Seu andamento era perfeito. Rodava delicada, encaixada no movimento. Eu nem sabia falar bailarina direito… Apenas abria a caixinha e olhava a moça rodopiando com magia e sua saia de renda curtinha.

Eram leves e finas as mãos da pequena bailarina. Usava sapatilhas, mas não machucavam o calcanhar. Não era todo dia que eu a punha pra dançar. Tínhamos o nosso compromisso velado. Geralmente, às noites de sábado, antes de me deitar. Eu abria a caixinha e revia minhas frágeis bijuterias. Anéis de vidro e colares brilhantes. Nada de ouro ou diamantes. Enfeites de menina. Eu gostava mesmo era de olhar a bailarina. Ana Sophia, apelidei. Achei nome de princesa. Combinava com a cena de realeza. Música, espelho e um majestoso tapete vermelho…

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Mas bateu em mim uma profunda tristeza. Senti a bailarina ali presa. Dançava só quando eu abria. Era eu quem decidia. E quando a esquecia trancada, ela apenas adormecia…

Deixei a caixinha aberta noite e dia. E antes de dormir, olhava a bailarina e lhe pedia que escapasse pela janela e só voltasse no outro dia. Só assim, veria enfim, a bailarina em sua maior evolução.

Dançando a valsa… da libertação!

 
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Ines Bari

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Sou Inês Bari, formada na Faculdade de Comunicação de Santos. Escritora, radialista, compositora, publicitária, roteirista e sonhadora na maior parte do tempo. Coordenei a Rádio Tribuna de Santos por 28 anos (1985 a 2013). Fui integrante do Grupo Picaré de Poesia Independente no período Acadêmico. Em 82 lancei o livro de poesias Sol da Noite que me levou à Bienal de São Paulo em 84. Em 2015, escrevi o primeiro livro de crônicas do cotidiano, o Inesplicando Vol.1, lançado pela Chiado Books, editora para qual faço resenhas. A partir de 2018, realizei a palestra Do Rádio ao Blog no Sesc Santos, Centro Histórico de São Vicente, Livraria Cultura em São Paulo, entre outras. Em 2020, lancei o segundo livro de crônicas, o Inesplicando Vol2, pela Chiado e participei da Bienal Internacional do Rio de Janeiro. Atualmente, além de dar continuidade ao blog de crônicas Inesplicando.blogspot.com, dedico-me ao projeto literário-musical “Vem que Trem Poesia!” Por tudo isso, são tantas histórias pra contar e espero poder compartilhar com você!

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