Apenas pare de filmar seu treino!


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Bom dia, meninas! Hoje vamos conversar sobre um tema que tem dado o que falar – e que certamente já cruzou o feed de muita gente: a nova “tendência” de filmar o treino na academia. Mas antes de mais nada, um aviso: essa não é uma bronca! Vamos rir um pouco das situações que surgem, refletir sobre o espaço coletivo e entender melhor como encontrar um equilíbrio.

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Por que será que esse assunto está gerando tantas discussões? Bom, as redes sociais transformaram os treinos em verdadeiros eventos, dignos de ser filmados, editados e postados com todo capricho. E não há problema nenhum em querer compartilhar a própria evolução – afinal, quem não gosta de ver resultados e sentir orgulho do progresso? Mas, ao mesmo tempo, o ambiente da academia tem algumas regras (escritas e não escritas), e o uso desse espaço precisa ser respeitado para garantir o conforto de todo mundo.

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Então, vamos dar uma olhada nos principais pontos que envolvem essa prática e entender o que podemos fazer para conciliar as necessidades de todo mundo no ambiente de treino.

Vamos começar com o mais comum: você chega para fazer aquele exercício no equipamento e, surpresa, ela está ocupada… mas não por alguém treinando. Em vez disso, uma câmera montada ali espera pacientemente para capturar o próximo agachamento perfeito. Quem nunca, não é?

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Claro, filmar o próprio treino pode ser útil, tanto para avaliar a técnica quanto para compartilhar o progresso com outras pessoas. O problema surge quando o uso do equipamento é monopolizado pela gravação. Cada um que utiliza a academia paga para ter acesso a todos os equipamentos, e é natural que esse uso seja compartilhado. E aí, para quem precisa do equipamento, o tempo de espera acaba se estendendo, o que pode ser um transtorno.

Além disso, a questão da ocupação dos equipamentos vai além do uso em si. A presença da câmera acaba impondo um “território” que, na prática, limita o uso do espaço – principalmente em horários de pico. A dica? Que tal fazer o planejamento das filmagens de maneira estratégica? Escolher horários mais vazios e não deixar a câmera instalada nos aparelhos por muito tempo é uma gentileza que todo mundo vai agradecer.

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Outro ponto interessante (e muitas vezes cômico) é a questão de passar na frente da câmera alheia. Quantas vezes você já desviou mais do que o necessário para evitar estragar o vídeo de alguém? Parece até uma coreografia de dança na academia! Há quem faça piruetas, se abaixe, se desloque estrategicamente – tudo para não aparecer no treino filmado de outra pessoa.

Mas, sinceramente, não é justo exigir que os demais frequentadores virem figurantes involuntários. O direito de filmar existe, mas também existe o direito dos outros de se mover livremente, sem precisar desviar de equipamentos e câmeras. E vamos combinar que em uma academia não há espaço privativo; é tudo compartilhado e, muitas vezes, apertado.

Essa questão ainda toca em algo importante: a privacidade dos demais usuários. Nem todo mundo quer aparecer em vídeos de treino que, eventualmente, podem parar nas redes sociais sem o consentimento de quem estava ali de fundo.

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Além disso, se tem uma coisa que a academia trouxe foi a variedade de looks fitness. Do shortinho ao top micro, passando por leggings de compressão, a moda fitness tem de tudo. E por que não? A ideia é estar confortável, claro! Mas existe uma linha tênue entre o que é confortável e o que começa a gerar desconforto… para os outros.

Esse é um ponto complicado, porque, afinal, cada um deve se sentir à vontade com o que veste. Mas é bom lembrar que a academia é um espaço público e coletivo. A roupa é um detalhe, mas o conjunto de situações (equipamento com câmera, gravação constante e look chamativo) pode ser uma distração para quem vai para a academia buscando concentração e foco. Como em tudo, o ideal é o equilíbrio. Encontrar uma roupa que seja prática e confortável para o treino, mas que também respeite o ambiente ao redor, pode tornar o ambiente mais harmônico para todos.

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Um ponto essencial que poucas pessoas consideram é a privacidade dos outros. Cada pessoa tem o direito de não querer aparecer em vídeos de terceiros, principalmente em um contexto que pode ser íntimo para alguns, como o de treinar em público. Afinal, muitos de nós vão à academia sem querer fazer um show, e tudo bem!

Um exemplo: imagine que você está se concentrando, pensando na próxima série ou tentando melhorar a execução de um movimento. De repente, nota uma câmera apontada na sua direção – mesmo que não intencionalmente. É o tipo de situação que pode gerar desconforto, principalmente para quem é mais reservado. Academias que já proíbem filmagens buscam justamente evitar esse tipo de situação.

Se filmar é uma necessidade para o seu treino, uma boa ideia pode ser verificar com a administração da academia quais são as regras sobre isso e buscar alternativas para garantir que sua filmagem não incomode quem está ao redor.

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As academias, hoje, não são mais apenas espaços de treino. São locais de socialização, de competição (quem nunca fez um treino e depois correu para postar o recorde nas redes?) e até de criação de conteúdo. Isso tudo é parte de uma nova dinâmica, que não é necessariamente ruim, mas precisa de limites.

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Se cada pessoa que filma seus treinos puder tomar alguns cuidados básicos, a convivência fica bem mais tranquila. Planejar o horário das gravações, evitar longas ocupações de equipamentos apenas para manter o ângulo ideal e estar atento aos demais no espaço pode evitar pequenos conflitos. E se, mesmo assim, surgir algum desentendimento, um sorriso e uma explicação rápida já resolvem a maioria dos casos.

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A gente sabe que o ambiente de academia é um espaço coletivo, mas que também está sempre se reinventando. Hoje, ele se mistura com o digital e se adapta a diferentes perfis de frequentadores. E tudo bem! Todos têm o direito de registrar e compartilhar seu progresso, mas sem se esquecer do direito alheio de se sentir confortável e respeitado no mesmo espaço.

Esse assunto tem bastante pano para manga, mas espero que essa reflexão ajude a encontrar o equilíbrio! E, claro, se ficou alguma dúvida ou você quer compartilhar sua opinião, deixe um comentário aqui. E se você gostou do texto, aproveita para curtir, porque ajuda muito a continuar trazendo mais conteúdo. Bons treinos, meninas – e até a próxima!

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Ana Paula Rocha

Meu nome é Ana Paula Rocha e quero compartilhar com vocês um pouco mais sobre exercícios físicos e vida saudável. Vambora!

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