As guerras do futebol

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futebol

Não é de hoje que muitos termos ligados ao futebol são metáforas de uma guerra. São facilmente identificadas: embate, tiro, atirou, duelo, batalha, torpedo, míssil, mini míssil aleatório, combate, ataque, defesa e, claro, guerra. 

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Enquanto tudo isso fica no simbolismo, tudo bem. Os próprios jogadores sempre fazem questão de dizer que tudo se restringe aos 90 minutos de jogo. O problema é que tem gente de fora, infelizmente, levando isso a sério demais.

Em quatro dias desta semana, aconteceram três casos em que ônibus de delegações de equipes foram atingidas por pedras arremessadas por torcedores. 

Por um triz, o goleiro Danilo Fernandes, do Bahia, não ficou cego na quarta-feira, a caminho da Fonte Nova, palco do jogo diante do Sampaio Correa, do Maranhão. O lateral-esquerdo Matheus Bahia sofreu cortes nos braços. Mas o jogo acabou acontecendo e os baianos venceram por 2 a 0.

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O mesmo não aconteceu no clássico entre Grêmio e Internacional, no Beira-Rio, neste sábado. O jogo foi adiado porque o ônibus do tricolor gaúcho também recebeu pedras. O meio-campista Villasanti chegou a sofrer traumatismo craniano e concussão cerebral, mas passa bem. Outros foram atingidos por estilhaços.

Também no sábado, o ônibus do Cascavel, do Paraná, foi atingido por pedras por parte dos torcedores do Maringá, ao deixar o Estádio Willie Davids, do time mandante. Duas arrebentaram o vidro traseiro. Felizmente nenhum jogador se feriu, porém a delegação abriu boletim de ocorrência.

Outro caso também aconteceu neste sábado e no Paraná, mas não teve relação com ônibus. Os torcedores do Paraná Clube invadiram o gramado do estádio da Vila Capanema nos úiltimos minutos da derrota para o União de Francisco Beltrão para bater nos jogadores. O time perdeu por 3 a 1 e foi rebaixado. Alguns chegaram a ser agredidos e tentaram se defender. Todos correram para o vestiário e a partida, naturalmente, foi encerrada antes do apito final.

Por outro lado, em meio ao ataque da Rússia contra a Ucrânia, jogadores brasileiros que atuam no país pedem ajuda para sair de uma guerra longe das quatro linhas. Enquanto isso no Brasil, quem acha que o futebol é batalha segue aterrorizando quem só deseja entrar em campo e fazer o seu melhor.

 
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Eu nasci em Santos no dia 23 de fevereiro de 1979. Trabalhei de 2003 a 2018 nos jornais A Tribuna e Expresso Popular. Fui repórter setorista do Peixe por mais de quatro anos, viajei para vários países em função do time e, mesmo fora da cobertura diária do clube, continuei colaborando bastante na cobertura. Entre 22 de janeiro de 2019 e 31 de julho de 2020, fui um dos subeditores do Santaportal, integrante do Sistema Santa Cecília de Comunicação. Desde 4 de maio de 2021, integro a equipe do Portal e Revistas Mais Santos. Tenho um acervo de vídeos (em diversos suportes), revistas, jornais e muitos itens de memorabilia, tudo ligado à memória do esporte (futebol, em especial) e da TV, que você pode conferir no www.youtube.com/user/Arquivos1000. Também mantenho o www.youtube.com/c/S%C3%B3EsportesOficial, em parceria com o amigo e também colunista do 40eMais, Anderson Firmino.

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