Explorando Sonoridades 05 – Tuyo, Rita Lee, Kylie Minogue, The Cure e TRAGO


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A cada edição da coluna “Explorando Sonoridades”, proponho um convite para você descobrir novos sons e conectar-se profundamente com os álbuns que aponto como destaque. Esta seleção é pensada para transmitir diferentes universos sonoros, com estilos variados e temas que refletem o atual cenário musical. De letras introspectivas a batidas envolventes, as faixas selecionadas são um verdadeiro reflexo da essência de cada obra.

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Trago aqui mais cinco álbuns para degustarmos em audição. Sobre cada um deles, o meu desafio é indicar uma faixa que melhor expresse a alma destas obras. Venha nesse jukebox que criei no Spotify para você clicar antes de ler o texto: Explorando Sonoridades 05 – 01.11.2024 – nessa playlist você poderá ouvir cada uma destas canções e serve como uma porta de entrada para os trabalhos de cada artista.

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Embarque nessa viagem sonora que proponho a seguir:

1. Álbum: “Paisagem” (2024) – Tuyo

Começamos com o trio paranaense Tuyo, que lançou em abril deste ano o álbum “Paisagem”, numa fusão de indie pop, soul, R&B e MPB. Merece o destaque à profundidade emocional e poética nas letras. A banda – formada por Machado, Lio e Lay Soares – é conhecida por explorar temas de vulnerabilidade, identidade e afetos, trazendo sempre uma melancolia lírica e intimista.

Esse trabalho, com apenas 32 minutos, nos mostra uma sonoridade madura, contemplativa, usa camadas eletrônicas e sintetizadores etéreos, que se misturam vocais bem construídos. Minha dica é começar pela faixa “Apazigua”, pois destaca o equilíbrio entre suavidade e intensidade, guiando uma jornada de introspecção. O conjunto do arranjo minimalista e beats delicados, proporciona uma atmosfera calma que honra o título da faixa. Evoca um sentimento de pacificação interna.

Descobri a banda a cerca de dois meses. Pesquisei, achei outros trabalhos e aprendi que as influências variam do R&B contemporâneo ao folk alternativo, passando por artistas como Erykah Badu, James Blake e Milton Nascimento. A banda combina esses elementos num olhar único sobre a musicalidade brasileira. Um tipo de diálogo com questões existenciais e o universo interior dos sentimentos humanos. Resultados inovadores da cena musical brasileira atual. Bravo! Bravo!

2. Perfil: Uma Noite No Luna Park – Ao Vivo em Buenos Aires (2024) – Rita Lee & Roberto de Carvalho

Fresquinho para saborear, lançado em 31.10.2024 na versão digital – tô escuto a primeira vez enquanto preparo essa coluna – e sairá uma versão vinil meados de novembro. Essa pérola aconteceu em novembro de 2002 e retrata a primeira apresentação desta banda na Argentina. Antes do show acontecer, na passagem de Rita Lee pela capital portenha, ela participou da entrega do Disco de Ouro e uma lotada tarde de autógrafos. Toda essa calorosa recepção graças ao sucesso do inesquecível trabalho de Rita interpretando Beatles em forma de bossa, lançado em 2001 e que marcou entre os 10 mais vendidos por lá. Mais tarde alcançou Disco de Platina.

A canção que indico é a interpretação de Beatles na canção With A Little Help From My Friend. Eu que já ouvi essa música em inúmeras versões, notei uma doçura em como a canção foi reestruturada e isso me ganhou de primeira. Mas tem algo bacana ao final da música, numa fala com o público, ela antecipa que a canção a seguir (Alô! Alô! Marciano), mesmo depois de muito tempo, continua atual. Adorei ouvi-la nessa conversa, pois senti sua clareza, sua humildade e um gostinho de autoestima pela gravação de Elis Regina.

Ouvir desde o começo deste álbum é obrigatório, para sentir-se nessa plateia. Um show que costura clássicos tanto para nós brasileiros quanto argentinos, com o sucesso do álbum premiado “Bossa´n Beatles (Aqui, Ali, Em Qualquer Lugar)”. A sequência intercala essas mensagens e arranjos, num registro audível e que mostra o entrosamento da banda em sincronia e tonalidades. E os fervorosos aplausos do público prestigiando tudo isso. Um lançamento que faz diferença na minha audioteca. #RitaLeePraSempre

3. Álbum: “Tension II” (2024) – Kylie Minogue

A diva pop australiana Kylie Minogue segue reinventando-se em seu mais recente lançamento Tension II. Um aprofundamento nas batidas e temas introduzidos no álbum anterior Tension, que foi bem recebido por público e crítica. Essa repetição do título não é apenas uma continuidade musical, mas a artista escolheu reorganizar demos inéditas do disco anterior, além de criar novas faixas para completar o projeto. Com influências do synth-pop dos anos 80, misturadas a elementos de disco e house, Kylie cria uma atmosfera envolvente e magnética.

Meu destaque vai para a faixa Diamonds que brilha com seu ritmo intenso perfeito para dançar. Tem um refrão magnético que exala glamour e resiliência, simbolizando a força de quem, como Kylie, continua a cativar audiências ao redor do mundo com autenticidade e paixão.

Para os fãs brasileiros, a expectativa só cresce com o anúncio de seu show em São Paulo, marcado para 15 de agosto de 2025, no Ginásio do Ibirapuera. Conhecida por performances enérgicas e visuais impactantes, Kylie promete que essa apresentação será uma oportunidade para vivenciar ao vivo a mistura de nostalgia e inovação que define sua carreira.

4. Álbum: “Songs Of A Lost World” (2024) – The Cure

O álbum foi lançado na versão digital à zero hora de 01/novembro, e estou escutando suas 08 músicas apenas agora, enquanto fecho a matéria de hoje. Esse álbum marca o retorno da icônica banda e é a primeira grande produção de inéditas em mais de uma década. Esta volta não só reacende o legado de Robert Smith e sua banda, mas também se destaca pela profundidade emocional e sonora que caracterizam a carreira do grupo. Com uma produção cuidadosa e tons sombrios que remetem aos clássicos dos anos 80 e 90, o álbum explora temas de perda, esperança e transformação.

Meu foco de destaque vai para a faixa And Nothing Is Forever, que mostra uma atmosfera densa e introspectiva, com uma regência de cordas fantástica. A música traduz a melancolia poética característica da banda, abordando temas como o amor, a perda e a passagem do tempo. Este retorno do The Cure é especialmente significativo, pois reflete tanto a nostalgia dos fãs de longa data quanto o desejo da banda de explorar novos caminhos sonoros. O álbum reafirma a relevância e a habilidade do grupo em capturar sentimentos universais.

5. Álbum: “TRAGO” (2024) – TRAGO: Tulipa Ruiz, Gustavo Ruiz, Alexandre Orion, Rica Amabis

O álbum TRAGO reúne a cantora Tulipa Ruiz, o músico Gustavo Ruiz, o artista visual Alexandre Orion e o produtor Rica Amabis. Uma colaboração única, que explora sonoridades e temas densos e introspectivos. O projeto é marcado por uma fusão de MPB com elementos eletrônicos e experimentações artísticas, criando uma narrativa que transita entre o visual e o musical. Cada faixa reflete as influências distintas dos integrantes, resultando em um trabalho que aborda a cultura urbana e as complexidades das emoções humanas com frescor e profundidade.

Aponto a faixa Sou Eu Que Vou Trabalhar, que se destaca pela sua potência lírica e abordagem direta ao cotidiano e à experiência de trabalho. A música tem samba partido lato na sua alma e com a interpretação marcante de Tulipa Ruiz, explora o peso das responsabilidades e as nuances das relações de poder. Mistura camadas eletrônicas a ritmos brasileiros, a faixa se desdobra como um manifesto que mescla o pessoal com o social, refletindo o espírito colaborativo e o estilo experimental do álbum.

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Espero que essa seleção te leve a um passeio por diferentes emoções e estilos. De Tuyo, com sua poesia introspectiva em “Paisagem,” a Kylie Minogue, que celebra o brilho e a resiliência com “Tension II.” Com o lirismo intenso do The Cure em “Songs Of A Lost World” e a expressão artística colaborativa do álbum “TRAGO,” fechamos com um show memorável de Rita Lee. Cada álbum ressoa profundamente, sendo uma peça essencial que enriquece o cenário musical atual com autenticidade e intensidade. Lambuze-se em música, só faz bem.

Vida longa ao som bom (em um bom som).

Até a próxima.

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Leollo Lanzone

Leollo Lanzone é o alter ego de Mauro Galasso, que é de verdade, mas não cabia numa persona só. Tem olhar objetivo e sensível, tem o hábito de montar playlists, adora dançar eletrônico, sabe cozinhar, falar de amizade e tem opinião sobre quaaase tudo.

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1 Comentário

  1. Alessandro Santos2 de novembro de 2024

    Que espetáculo, realmente uma viagem no mundo da música, e o mais importante, música de qualidade.

    Responder

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